29.12.14

Relógio D’Água nos livros de 2014 do Expresso






No Expresso de 27 de Dezembro, os críticos do Atual fazem o balanço do ano literário de 2014.
Tal como se verificou em anos anteriores, a Relógio D’Água é a editora com mais livros destacados, oito no total.





Ana Cristina Leonardo escolhe Contos e Novelas I, de Saul Bellow, e Nocturno Europeu, de Rui Nunes; José Guardado Moreira, A Morte de Virgílio, de Hermann Broch; José Mário Silva, Os Lança-Chamas, de Rachel Kushner; Luís M. Faria, Os Sonâmbulos, de Christopher Clark; Manuel de Freitas, Nocturno Europeu, de Rui Nunes, e Falsos Segredos, de Alice Munro; e Pedro Mexia, Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante.

Segredo Ardente, de Stefan Zweig





No Atual, na sua crónica «Falso Consolo», Pedro Mexia fala das obras de Stefan Zweig publicadas pela Relógio D’Água.
Depois de referir Carta de Uma Desconhecida, Amok, Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher, Mexia diz que a novela de que mais gosta é Segredo Ardente, afirmando que: «E todo o cosmopolitismo e o psicanalismo de Zweig dão lugar a uma ingenuidade infantil brutalmente traída, aquela que entende melhor o mundo, por choque e contraste. Não é por acaso que o espírito infantil e melancólico de Wes Anderson nos deu o melhor Zweig cinematográfico das últimas décadas.» [27-12-2014]

23.12.14

José Tolentino Mendonça Escreve sobre Simone Weil


Na sua crónica «Que Coisa São as Nuvens», publicada na Revista, do Expresso, de 20 de Dezembro, José Tolentino Mendonça escreve sobre a obra de Simone Weil, de que a Relógio D’Água acaba de publicar O Enraizamento.


«E essa radical individualidade tanto nos incomoda como nos ilumina. Simone Weil irrompe numa das décadas mais devastadoras do século passado, munida unicamente da sua inteligência e de uma terrível autenticidade. Escolhera para si duas disposições de espírito a que procurou ser fiel, com uma ardente, criativa e inabitual intransigência: primeiro, sentia que devia adequar todos os detalhes da sua vida à sua forma de pensar, apresentando-se indisponível para fazer cedências ao pragmatismo ou ao cinismo tidos por inevitáveis; segundo, sabia que o exercício do seu pensamento (leia-se o exercício de si mesma) a colocava perante uma representação da verdade, cujas consequências ela queria abraçar incondicionalmente, hipotecando-lhe tudo. Foi literalmente assim que viveu. E isso fez dela uma anomalia, uma espécie de blasfémia, um escândalo que a contemporaneidade não consegue atenuar.»


22.12.14

Knausgård e Christopher Clark Destacados no El País


No suplemento Babelia, do passado dia 20, os críticos do El País escolheram os principais títulos de 2014.
No Romance Traduzido, o primeiro lugar é ocupado por Um Homem Enamorado (A Minha Luta: II), de Karl Ove Knausgård, de que a Relógio D’Água acaba de publicar em Portugal A Morte do Pai, o primeiro volume da série.
Na Não-Ficção Traduzida, a primeira escolha recaiu sobre Os Sonâmbulos, de Christopher Clark, publicado pela Relógio D’Água.
Nestes géneros, os dois segundos lugares são, respectivamente, de A Erva das Noites, de Patrick Modiano, e O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty.
No Romance Espanhol, o primeiro destaque vai para Así empieza lo malo, de Javier Marías.







Miguel Real escreve sobre Impunidade de H. G. Cancela, no JL



Miguel Real escreve sobre Impunidade, de H. G. Cancela, no último número do JL.

«De facto, face aos dois romances anteriores, Impunidade atinge uma forte maturidade estética, expressa sobretudo na coesão narrativa entre as quatro personagens principais (pai, mãe, filhos) e na descrição do conteúdo do tempo através do pormenor circunstancial (ir ao supermercado, passear no jardim, alojamento em pensões, viagens, contactos com criada e Amir, filho desta…). Neste sentido, em termos de espaço enclausurador das personagens e do léxico urbano usado, o romance de H. G. Cancela tem muito a ver com as narrativas de Jaime Rocha, e em termos de léxico e sentido pulsional de acção encontra fortes afinidades com a obra romanesca de Rui Nunes. (…) Impunidade revela um autor cujo nome, doravante, deverá contar nos balanços literários.»

19.12.14

Knausgård Entrevistado no Ípsilon


O último Ípsilon do Público publica a entrevista que José Riço Direitinho fez ao escritor norueguês Karl Ove Knausgård em Lillehammer, na Noruega.

«É um dos acontecimentos literários do ano: a publicação pela Relógio D’Água do primeiro dos seis volumes (A Morte do Pai) que compõem o romance A Minha Luta, do escritor norueguês Karl Ove Knausgård (n. 1968).
Em cerca de 3500 páginas, num jogo de espelhos auto-referencial, ele entrega-se a uma exploração proustiana do seu passado, recuperando memórias em que a realidade e a ficção se confundem. Forçando a comparação com a monumental obra de Proust, o sabor da madalena do escritor francês pode ser substituído pelo hábito involuntário de “ver” rostos na aleatoriedade das ondas do mar ou nas nervuras da madeira do soalho. É um episódio deste tipo, ocorrido num momento preciso da sua infância, que desencadeia a narração. Ao longo da meia dúzia de volumes, Knausgård não hesita em expor-se sem pudor, bem como à sua família (alguns familiares intentaram acções judiciais para proibirem a publicação dos livros, outros pediram que os seus nomes fossem trocados, no final todos cortaram relações com ele), o que foi a causa, em vários países, de intensas discussões sobre os limites éticos da literatura. Knausgård sempre respondeu: “Eu só queria contar a história do meu pai, e disso ninguém me pode impedir. Nem ele, que já está morto. A família fez parte dessa história.”»

Além da entrevista, José Riço Direitinho faz também a crítica ao livro A Morte do Pai.




18.12.14

Sobre Diários - Diários de Viagem, de Franz Kafka





«Escrevo sobre os Diários de Franz Kafka (1883-1924), o judeu checo cuja obra deu origem ao adjectivo “kafkiano”, adoptado como património do Ocidente sempre que se verificam situações de abuso de poder com contornos absurdos. A presente tradução, da responsabilidade de Isabel Castro Silva, inclui os diários de viagem, reproduzindo a edição crítica que Hans-Gerd Koch, Michael Müller e Malcolm Pasley organizaram. Divididos em doze cadernos, os diários foram escritos entre 1909 e 1923. Os de viagem, não incluídos nos cadernos, vão de 1911 a 1913. Além do sufoco profissional sentido quando trabalhou numa companhia de seguros, e da turbulência europeia desencadeada pela Primeira Guerra Mundial, são temas recorrentes a vocação literária, a deriva existencial, a doença, o totalitarismo burocrático, a violência (mesmo em família), o amor, o sexo, a oficina do escritor: “Isto é necessário, pois a história […] saiu de mim coberta de imundície e muco, e eu só tenho a mão que pode e quer chegar até ao corpo…” Se Max Brod tivesse cumprido a promessa feita ao amigo, estes Diários teriam sido destruídos. Uma cronologia da vida de Kafka, índice de nomes e obras, bem como vinte páginas de notas completam esta criteriosa edição.» [Eduardo Pitta, no blogue Da Literatura, a propósito de crítica na revista Sábado]

15.12.14

Apresentação de Não Sabemos mesmo O Que Importa, de Paul Celan, na Livraria Barata


 
 
O novo livro de poemas de Paul Celan, Não Sabemos mesmo O Que Importa – Cem Poemas, será apresentado amanhã, dia 16 de Dezembro, terça-feira, às 18.30h, na Livraria Barata, na Avenida de Roma, n.º 11 – A, em Lisboa.
A antologia será apresentada pela tradutora Gilda Lopes Encarnação e por Maria João Cantinho.

12.12.14

ípsilon escolhe 4 livros de ficção da Relógio D’Água entre os 10 de 2014




No último número do ípsilon (suplemento do Público de 12-12-2014), os seus críticos habituais escolheram em conjunto os mais importantes livros publicados em 2014 em ficção e ensaio.




Entre as dez escolhas na ficção estão 4 títulos publicados pela Relógio D’Água. É o caso de Não Sabemos mesmo O Que Importa – Cem Poemas, de Paul Celan (justificação de Hugo Pinto Santos); Assim para Nós Haja Perdão, de A. M. Homes (j. de José Riço Direitinho); Nocturno Europeu, de Rui Nunes (j. de Maria da Conceição Caleiro) e Diários – Diários de Viagem, de Franz Kafka (j. de António Guerreiro).
Alargando a lista para os 20 mais de ficção, forma igualmente seleccionados Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante, e Contos e Diários, de Isaac Bábel.





No ensaio, e continuando a reportar-nos apenas a obras publicadas pela Relógio D’Água, foram escolhidos As Nuvens e o Vaso Sagrado, de Maria Filomena Molder (j. de Nuno Crespo) e Sobre a Violência, de Hannah Arendt (j. de António Araújo).
Alargando a perspectiva aos 20 mais, encontra-se também indicado Um Diário de Preces, de Flannery O’Connor, prefaciado por Pedro Mexia.

À Beira-Rio, de Júlio Machado Vaz, Apresentado na FNAC Sta. Catarina


O livro À Beira-Rio – Cartas a Maria, de Júlio Machado Vaz, vai ser apresentado amanhã, dia 13 de Dezembro, às 18.00h, na FNAC Sta. Catarina.
A apresentação, a que se seguirá uma sessão de autógrafos, será feita pelo autor.
São 82 cartas escritas a Maria numa tentativa de manter vivo um amor passado. O desenlace é numa Barcelona repleta de memórias, onde se esbatem as fronteiras entre o real e o imaginário.

É o mais recente livro de Júlio Machado Vaz. Uma edição Relógio D’Água.


11.12.14

Sobre Nocturno Europeu, de Rui Nunes






«Não são os temas mas, em casos extremos, a recusa o que torna a escrita um audaz desafio à ordem geral. Enquanto testemunho, primeiro que tudo. Na recusa em deixar-se comover e embalar como outra razão inocente. Esta escrita não serve atalhos emocionais, não pretende levar ninguém a esquecer-se de si ou das suas circunstâncias. Escava contra os limites de si mesma. Nocturno Europeu percorre a incerta distância que vai da Alemanha à Grécia, apalpando a fortaleza da “europa comum” (“A mão do cego lê na proximidade da pedra. / Ou de outra mão. / A mão do cego não acolhe, pressente. / Sinuosa irrespirável solidão.”). É um olhar intenso que, no buraco que escava, chega a vislumbrar as frescas ruínas de Alepo, na Síria. Capaz de abolir o tempo, este olhar pressente o seu ciclo interminável. “Não há quando: / um homem não tem quando. / Um tempo qualquer encena o presente. / Eis a vingança de um deus. / De Deus.”» [Diogo Vaz Pinto, i, 09-12-2014, texto completo aqui ]

Sobre O Planeta do Sr. Sammler, de Saul Bellow





«Um professor judeu, sobrevivente do Holocausto, assiste à degradação dos costumes numa Nova Iorque de rockers, hippies e aldrabões. Está-se em 1969, tempo da chegada do homem à Lua, mas também de degenerescência moral, de “privilégios libidinosos, do direito à desinibição, a ser espontâneo, a urinar, defecar, arrotar, copular em todas as posições, a três ou a quatro”.» [Ricardo Dias Felner, Time Out, 10-12-2014]

9.12.14

Obras da Relógio D'Água sugeridas como «Prendas de Natal»



No último suplemento Atual do Expresso, sete dos seus críticos habituais recomendam livros como «Prendas de Natal» [6-12-2014].
Entre os escolhidos estão três obras publicadas pela Relógio D’Água.




Ana Cristina Leonardo destaca Duzentos Poemas, de Emily Dickinson: «Com tradução de Ana Luísa Amaral e em versão bilingue, esta seleção da poetisa norte-americana (1830-86) vem enriquecida com um posfácio, tábua cronológica e uma lista do material bibliográfico produzido sobre ela em Portugal.»

 



Luís M. Faria escolheu o Volume II das Obras Escolhidas de Virginia Woolf, em que se reúnem «dois romances (Os Anos e Entre os Atos), uma biografia (Flush) e boa parte dos seus melhores contos. Cada texto é experimental de uma forma própria, preservando o lirismo característico da autora».
 

 
Pedro Mexia recomenda Extraterritorial, de George Steiner. «Estes “ensaios sobre a literatura e a revolução da linguagem”, reunidos em volume em 1971, comentam vários debates contemporâneos, de teóricos como Wittgenstein e Chomsky a escritores como Kafka e Beckett. Em que medida é que a “crise da linguagem” é uma crise do logos, ou seja, do homem? E em que medida é uma crise metafísica?»

 

5.12.14

Nas livrarias: Nocturno Europeu, de Rui Nunes





«cada recomeço é um nó. Natacha envelheceu, Pedro envelheceu. É o fim do livro. Prolongá-lo até à morte de Pedro e Natacha, até ao casamento dos seus filhos, depois escrever uma nova guerra. E de súbito a cabeça de Tolstoi, desamparada, bate na folha de papel, e o aparo da caneta espirra, ou o tinteiro vira-se e rios de azul enraízam o desamparo dessa cabeça, encobrem letras, palavras, matam-nas, partem-nas. E a história acaba.
Acaba?

não sei acabar: sei prolongar o massacre.
O meu.
Repito. Repito?
porque qualquer repetição inicia
um pequeno e fascinante desvio.»

Nas livrarias: A Estalagem do Nevoeiro, de Ana Teresa Pereira





«— Era uma vez um rapaz e uma árvore… Ele passou a vida inteira a desenhá-la — disse a Daniela.
O Hugo levantou os olhos do bloco e sorriu.
— Quando encontramos uma coisa perfeita, devemos fazer tudo para não a perder. Alguém dizia isso no filme que vimos a noite passada.
— E a mãe acrescentou que pode ser uma pessoa, um animal, um quadro, a fachada de uma igreja…
— Uma árvore…
A Daniela acariciou as orelhas do cachorro que estava deitado na relva, encostado às suas pernas.
— Talvez seja verdade, não achas, Lucky

3.12.14

Em breve nas livrarias: A Morte do Pai – A Minha Luta: 1, de Karl Ove Knausgård (trad. João Reis)






Karl Ove Knausgård escreve sobre a vida com dolorosa honestidade. Escreve sobre a infância e os anos de adolescência, a paixão pelo rock, a relação com a sua afectuosa e algo distante mãe, e o seu pai, sempre imprevisível, cuja morte o desorientou. O álcool e a perda pairam como sombras sobre duas gerações da família.
Quando ele próprio se torna pai, Knausgård tem de encontrar um equilíbrio entre o amor pela família e a determinação em escrever.
Knausgård criou uma história universal de lutas, grandes e pequenas, que todos enfrentamos na vida. Um trabalho profundo e hipnotizante, escrito como se a própria vida do autor estivesse em risco.
A Morte do Pai é o primeiro de seis romances que compõem a obra autobiográfica A Minha Luta.


«Inacreditável… Deixou-me sem palavras.»
[Zadie Smith]

«Poderosamente vivo… Knausgård é intenso e profundamente honesto, sem medo de dar voz às ansiedades universais (…). Existe algo de incessantemente atraente neste livro.»
[James Wood, The New Yorker]

«(…) É de cortar a respiração. Não conseguimos parar. Não queremos parar.»
[New York Times Book Review]

«É talvez o mais significativo projecto literário do nosso tempo.»
[The Guardian]

Em breve nas livrarias: O Idiota, de Fiódor Dostoievski (trad. António Pescada)




 

«Da mesma forma que Dostoievski, enquanto pensador político, coloca sempre a sua última esperança numa regeneração no seio da pura comunidade popular, o romancista de O Idiota vê na criança a única salvação possível para aqueles jovens e para o seu país. É o que este livro, cujas figuras mais puras são as naturezas infantis de Kólia e do príncipe, bastaria para comprovar, mesmo que Dostoievski não tivesse desenvolvido em Os Irmãos Karamázov o infinito poder salvífico da vida infantil. Esta juventude ressente-se de uma infância ferida, porque foi precisamente a infância ferida do homem e da terra russos que paralisou a sua força. Depara-se-nos em permanência em Dostoievski a ideia de que o espírito da criança é o único lugar onde a vida humana, saída da vida do povo, consegue cumprir-se nobremente.» [Do Posfácio de Walter Benjamin]

Em breve nas livrarias: O Enraizamento, de Simone Weil






O Enraizamento é um ensaio escrito em 1943 e que permaneceu inacabado devido à morte da autora. O seu subtítulo é Prelúdio para Uma Declaração dos Deveres para com o Ser Humano.
Simone Weil procura criar as bases de uma doutrina, regressando aos princípios que permitiram às civilizações estabelecerem-se de um modo durável.
Nesse ano de 1943, após vinte anos de amadurecimento interior, trata-se para Simone Weil de reatar um pacto que apoia sobre a «exigência do bem absoluto que habita no coração do homem, mas que tem a sua origem numa realidade situada fora do mundo».
«O enraizamento talvez seja a necessidade mais importante e mais ignorada da alma humana. (…) Todo o ser humano precisa de ter múltiplas raízes, precisa de receber a quase totalidade da sua vida moral, intelectual, espiritual, por intermédio dos ambientes a que naturalmente pertence.»

Sobre Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento, de Alice Munro




«Tal como essa mulher, presa a vida inteira a um episódio antigo, outras personagens estão suspensas da intensidade de um detalhe, que se afirma no meio da calma e da duração destas histórias extensas. Pequenos acontecimentos e observações substituem as grandes epifanias: o envelhecimento não uniforme de um corpo feminino, uma mensagem de telefone que diz o que não se disse ao vivo, o medo infundado de que alguém se suicide, uma conversa sobre Turguénev que esconde uma deslealdade, uns doentes a quem as enfermeiras dão roupas de terceiros pensando que eles nem notam. Não há muita gente a escrever tão atentamente sobre a velhice como Munro. E “O Outro Lado da Montanha”, a obra-prima deste conjunto, concebe uma brilhante coreografia tragicómica que envolve dois velhos hospitalizados, que se tornaram íntimos, e os seus cônjuges, ainda saudáveis, divididos entre a fidelidade e a solidão. Gente patética e comovente, que quer apenas sentir-se ainda viva.» [Pedro Mexia, Expresso, atual, 29-11-2014]

2.12.14

Romance de Jhumpa Lahiri na shortlist do DSC para Literatura Sul-Asiática



 

O romance A Planície, de Jhumpa Lahiri, editado pela Relógio D’Água, está na lista dos finalistas do prémio DSC para Literatura Sul-Asiática.
Sobre o livro, Elena Ferrante disse: «O único livro que li em inglês este ano foi A Planície, de Jhumpa Lahiri. Nunca tinha lido nada dela e foi uma maravilhosa surpresa.»
O vencedor será anunciado a 22 de Janeiro de 2015.

1.12.14

Apresentação de À Beira-Rio, de Júlio Machado Vaz, na FNAC Colombo, no dia 2 de Dezembro




António Barreto entrevistado no suplemento Fugas





António Barreto foi entrevistado por Manuel Carvalho sobre o seu álbum Douro.
O autor refere que «o Douro é uma belíssima, é também uma das regiões mais complexas. Em Portugal, no plano local, regional, nacional, político e internacional, no Douro está tudo. Onde está o vinho estão as alianças geoestratégicas, está a política, estão as finanças públicas, está tudo envolvido na história do Douro e do vinho». Sobre o livro, diz Gaspar Martins Pereira:«É o mais belo livro alguma vez publicado sobre o Douro.» [Público, Fugas, 22-11-2014]