30.5.14

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 1 de Junho de 2014






As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (ed. brochada)
Pela Estrada Fora — O Rolo Original, de Jack Kerouac
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoievski
Folhas de Erva, Walt Whitman
A Arte da Guerra, de Sun Tzu

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 31 de Maio de 2014




 

As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
Anna Karénina (ed. brochada), de Lev Tolstói
Contos, de Clarice Lispector
Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
Portugal, Hoje, de José Gil

Feira do Livro de Lisboa - Sessões de Autógrafos - Fim-de-semana 31 de Maio e 1 de Junho

 




Hélia Correia
Sábado, 31 de Maio, às 18h00
Para autografar Vinte Degraus e Outros Contos; A Terceira Miséria; Lillias Fraser, e outras obras.




Gonçalo M. Tavares
Domingo, 1 de Junho, às 15h30
Para autografar animalescos; Canções Mexicanas, e outras obras.

 


Jaime Rocha
Domingo, 1 de Junho, às 15h30
Para autografar A Loucura Branca; A Rapariga sem Carne; Necrophilia; e outras obras.

Sobre Poemas Escolhidos, de Charlotte Brontë, Emily Brontë e Anne Brontë




 

«… cerca de meia centena de poemas distribuídos pela produção de Charlotte – “As horas mais felizes (…)/ Passei-as nos brejos, antes de a mocidade/ Declinar em negra ânsia” (p.23) –, Emily – “protegei-me dessa luz hostil/ Que vem, não para aquecer, mas para queimar” (p.59) – e Anne – “Cada ano traz-me novos sentimentos/ E os anos velozes avançarão” (p.161). Com eles, a tradutora, pela sua fidelidade, e graças ao poder do seu engenho, criou uma antologia de referência, merecedora de destaque, em que ressalta a sua capacidade de reproduzir e reinventar rimas e sonoridades, recursos retóricos e traços próprios do estilo.» [Hugo Pinto Santos, Público, ípsilon, 30/05/2014]

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 30 de Maio de 2014





«Os seus contos transportam-nos a um mundo de vertigem, perturbação, violência, impasse. Uma cartografia raríssima, pessoal, infeliz.» [José Mário Silva, Ler, Abril 2013]
 

Da Democracia na América, de Alexis de Tocqueville
Fausto, de Goethe
Laços de Família, de Clarice Lispector
Pais e Filhos, de Ivan Turguéniev
O Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum

29.5.14

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 29 de Maio de 2014



 
«Misteriosa, a proximidade de Tolstói com o leitor é de todo desconcertante em A Sonata de Kreutzer.» [Harold Bloom]

A Viagem do Beagle, de Charles Darwin

As Flores do Mal, de de Charles Baudelaire

A Estrada, de Cormac McCarthy

A Sonata de Kreutzer, de Lev Tolstói

A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson

Sessões de Autógrafos - Feira do Livro de Lisboa 2014





Hélia Correia
Sábado, 31 de Maio, às 18h00
Para autografar Vinte Degraus e Outros Contos, A Terceira Miséria, Lillias Fraser, e outras obras.





Gonçalo M. Tavares
Domingo, 1 de Junho, às 15h30
Para autografar animalescos, Canções Mexicanas, e outras obras.





Jaime Rocha
Domingo, 1 de Junho, às 15h30
Para autografar A Loucura BrancaA Rapariga sem Carne; Necrophilia; e outras obras.
 
 



José Gil
Sábado, 7 de Junho, às 18h00
Para autografar Pulsações; Cansaço, Tédio e Desassossego; Portugal, Hoje - O Medo de Existir, e outras obras.

 


António Barreto
Terça-feira, 10 de Junho, às 17h00
Para autografar Anos Difíceis, Fotografias, e outras obras.

27.5.14

Sobre A Loucura Branca, de Jaime Rocha





«Poeta, romancista e dramaturgo premiado, Jaime Rocha irá completar a sua trilogia do mal (A Rapariga sem Carne e Anotação do Mal) com a reedição de A Loucura Branca (Relógio D’Água). Este é o seu livro maldito, confessa. “Cada escritor tem o seu.” Na verdade, A Loucura Branca foi o primeiro a ser escrito, nos anos 90, mas depois as editoras desapareceram, o livro foi guilhotinado e permaneceu num grau de invisibilidade.» [Visão, 17/4/2014]

26.5.14

Sobre Obras Escolhidas I, de Virginia Woolf





«Obras Escolhidas 1 reúne Mrs. Dalloway, Rumo ao Farol, Orlando e As Ondas. Um segundo volume da série incluirá Os Anos, Entre os Actos, Flush e Contos. O leque de tradutores honra a obra de Woolf: Mrs. Dalloway tem tradução de José Miguel Silva, Rumo ao Farol coube a Mário Cláudio, Orlando é assinado por Ana Luísa Faria, e As Ondas por Francisco Vale.
Os quatro romances representam aspectos importantes da obra de Virginia Woolf.» [Hugo Pinto Santos, Time Out, 21/05/2014]

23.5.14

Sobre Os Lança-Chamas, de Rachel Kushner





«Que voz é esta, nada reconhecível segundo o estereótipo da escrita feminina contemplativa, interior? Mas ela é também isso. Basta ler os momentos de enorme reclusão interior de Reno. Esta é uma escrita autoritária porque senhora de si; segura num enredo em que arte e política estão ligadas sem que haja exibicionismo de sabedoria, seja nas descrições sobre mecânica de motos ou dos submundos revolucionários. Kushner quer captar o que de permanente há no mutável, a ânsia humana de se reinventar – e isto a partir do espírito de um dado tempo, os anos 70, num dado lugar.
Talvez nem todos os momentos sejam perfeitos, mas a pontual imperfeição apenas serve para reforçar a qualidade de Rachel Kushner. “O encantamento significa querer alguma coisa e também saber, algures dentro de nós, não num lugar óbvio, que não vamos tê-la.”» [Isabel Lucas, «úblico, «psilon, 23/5/2014]

22.5.14

Sobre Armadilha, de Rui Nunes





«Há aqui uma radical identificação entre a escrita e a palavra enquanto circunstância do corpo, fenómeno físico — “uma palavra morre quando a boca se fecha” (p. 27) — e, consequentemente, uma veemente recusa do artifício e da norma, da convenção e do conformismo. Na conversa antes referida, Nunes afirma mesmo: “Aquilo que me fascina na linguagem é a possibilidade que a há-de tornar física, é a fisicalidade que é possível retirar da linguagem.”» [Hugo Pinto Santos, Colóquio/Letras, n.º 186, Maio de 2014]

 

21.5.14

A chegar às livrarias: Vinte Degraus e Outros Contos, de Hélia Correia





Este livro reúne onze contos de Hélia Correia.

Alguns deles, como explica a autora em nota, têm referências reconhecíveis. «Seroda» é outra história de Mariana Cruz, de Amor de Perdição, e «Captura», «um outro ponto de vista para “A Imitação da Rosa” de Clarice Lispector». «Uma Noite em Luddenden» evoca Branwell Brontë. «Hélder e Djalme» são nomes retirados de pessoas reais. «A Dama Singular» é dedicado a uma mulher determinante na literatura portuguesa.

A chegar às livrarias: A Loucura Branca, de Jaime Rocha





«Tenho aqui um papel com uma frase que quero que ouças, parece de um poeta, disse ela. Era uma frase que falava da loucura. Vítor tentou tirar os óculos, mas não teve força para levantar os braços, abriu a boca mas os seus lábios pareciam duas pedras fechadas. O objecto deslocara-se para cima, contraindo-lhe o peito. Uma dor insuportável apertou-lhe a garganta e as pernas tremiam como se alguém o torturasse com um fio eléctrico. Sentiu uma picada nos olhos. Ao levar ali a mão, apalpou uma massa esponjosa que lhe caiu até à boca, quente como um corpo de felino. Inês correu para ele e abanou-o. Estava definitivamente cego.»

19.5.14

A chegar às livrarias: Ensaios Escolhidos, de Virginia Woolf





Reúnem-se aqui trinta e cinco ensaios que nos falam de autores como Jane Austen, Defoe, Henry James, Christina Rossetti, Conrad, Sterne, Thomas Hardy, Turgenev e Walt Whitman.
Virginia Woolf escreve ainda sobre a personagem ficcional, o romance gótico, histórias de fantasmas, o tempo passado em bibliotecas e a situação de estar doente. Assuntos como a arte da biografia, o cinema e as mulheres escritoras são também abordados, assim como o declínio da escrita ensaística ou o modo como se deve ler um livro.


«Que mente magnífica! É mesmo isso. Lúcida, apaixonada, independente, perspicaz, altiva e incessantemente alimentada, excêntrica por boas razões, inteligente por todas as razões, marcou-nos para sempre.»
Eudora Welty, N. Y. Times Book Review

«Virginia Woolf é uma crítica notável e ao mesmo tempo uma elegante romancista.»
Kenneth Millar, San Francisco Chronicle

«Estes são ensaios aristocráticos… espirituosos, maravilhosamente sofisticados e amadurecidos.»
Rumer Godden, N. Y. Herald Tribune Book Review

«Nestes últimos cinquenta anos, nenhum crítico se mostra capaz de trabalhar o inglês como Virginia Woolf.»
Edward Weeks, Atlantic Monthly

16.5.14

Sobre A Nave dos Loucos, de Katherine Anne Porter






«Katherine Anne Porter conseguiu pôr dentro de um navio toda a sociedade e os grandes temas do mundo. A Nave dos Loucos foi o único romance que escreveu e levou-lhe vinte anos. (…) Tudo escrito num estilo onde cada palavra é medida e onde o próprio leitor navega, não apenas no oceano Atlântico, mas numa dupla leitura constante, real e metafórica, dentro de um navio que vai em direcção ao fim mas onde todos dançam, cantam e fazem festas.» [Ana Dias Ferreira, Time Out, 14/5/2014]

Sobre Mary Poppins, de P. L. Travers





«Supercalifragilisticexpialidoso. Muitos lembram-se apenas disto, mas Mary Poppins é muito mais do que uma canção com uma palava difícil. É, antes de mais, este livro de P. L. Travers, aqui ilustrado por Susana Oliveira.» [«Na prateleira», Time Out, 14/5/2014]


15.5.14

João Barrento apresenta As Nuvens e o Vaso Sagrado, novo livro de Maria Filomena Molder






As Nuvens e o Vaso Sagrado, de Maria Filomena Molder, vai ser lançado na livraria Ler Devagar, na Lx Factory, em Lisboa, hoje, quinta-feira, 15 de Maio, às 18.30h.
A obra será apresentada por João Barrento e haverá uma contribuição musical do pianista Júlio Resende.
Neste novo conjunto de ensaios de Maria Filomena Molder, são Kant e Goethe os autores em foco.
Mas «fazem-se as leituras por coagulação, sem plano prévio, de centros de atracção e irradiação que vão largando vestígios, alguns destroços, coisas perdidas que já não serão apanhadas, e enrolam, prendem, como num turbilhão, coisas engendradas por outros centros que se reflectem nos primeiros em correspondências imperfeitas. E é assim que, não sendo nomeados no subtítulo, Benjamin e Schiller intervêm».

A chegar às livrarias: Imagem da Fotografia, de Bernardo Pinto de Almeida





«O autor deste livro prossegue como melhor lhe apraz, é um piloto num voo de reconhecimento, e no seu diário de bordo o mapa regista uma geografia tão variável que desconcerta. Agora sobrevoamos um pico alpino, viramos a página e já voamos sobre o mar, mais outra página e é campo aberto, e depois um deserto, e um estuário, e uma selva, e os arranha-céus iluminados de uma metrópole; e se primeiro fazia um sol esplendoroso que permitia distinguir nitidamente a paisagem, de repente embrenhámo-nos por entre as nuvens; é a nebulosidade da dúvida, porque surgiu uma dúvida ao piloto, e por nossa vez somos assaltados pela dúvida. E ainda bem, porque às vezes o sol em demasia cega-nos; antes a dúvida, é mais fecunda. É um voo vagabundo, como é vagabundo o pensamento, ou como é vagabunda a rêverie, que todavia, como sabemos, possui uma lógica inflexível.» [Do Prefácio de Antonio Tabucchi]

13.5.14

Lançamento de livro de José Gil





Pulsações, de José Gil, será lançado na Fnac do Chiado, amanhã, quarta-feira, 14 de Maio, às 18.00h.
A obra será apresentada por Manuel Villaverde Cabral.
Este novo livro de José Gil reúne textos publicados nos últimos dez anos.

O seu pano de fundo é a questão:

«Porque é que os portugueses se resignam? Porque é que não se revoltam? Porque é que admitem tanta prepotência medíocre dos que os humilham, esmagam, lhes retiram, dia após dia, as energias tão fundamentais para o país? Mais concretamente: que mecanismos impedem os portugueses de se exprimirem em democracia, permitindo ao mesmo tempo a proliferação da asneira governativa?»

9.5.14

Sobre Sobre Literatura, de Umberto Eco





No programa Livro do Dia de 8 de Maio, na TSF, Carlos Vaz Marques falou sobre a obra de Umberto Eco Sobre Literatura.
O programa pode ser ouvido aqui.

8.5.14

Lançamento de livro de Maria Filomena Molder na Ler Devagar






As Nuvens e o Vaso Sagrado, de Maria Filomena Molder, vai ser lançado na livraria Ler Devagar, na Lx Factory, em Lisboa, na quinta-feira, 15 de Maio, às 18.30h.
A obra será apresentada por João Barrento e haverá uma contribuição musical do pianista Júlio Resende.
Neste novo conjunto de ensaios de Maria Filomena Molder, são Kant e Goethe os autores em foco.
Mas «fazem-se as leituras por coagulação, sem plano prévio, de centros de atracção e irradiação que vão largando vestígios, alguns destroços, coisas perdidas que já não serão apanhadas, e enrolam, prendem, como num turbilhão, coisas engendradas por outros centros que se reflectem nos primeiros em correspondências imperfeitas. E é assim que, não sendo nomeados no subtítulo, Benjamin e Schiller intervêm».

7.5.14

Lançamento do Livro Pulsações de José Gil





 
Pulsações, de José Gil, será lançado na Fnac do Chiado, na próxima quarta-feira, 14 de Maio, às 18.30h.
A obra será apresentada por Manuel Villaverde Cabral.
Este novo livro de José Gil reúne textos publicados nos últimos dez anos.
O seu pano de fundo é a questão:
«Porque é que os portugueses se resignam? Porque é que não se revoltam? Porque é que admitem tanta prepotência medíocre dos que os humilham, esmagam, lhes retiram, dia após dia, as energias tão fundamentais para o país? Mais concretamente: que mecanismos impedem os portugueses de se exprimirem em democracia, permitindo ao mesmo tempo a proliferação da asneira governativa?»

6.5.14

Plataforma, de Michel Houellebecq, em banda desenhada



 

No ciclo «Escritores en su tinta», em Molina de Segura, Espanha, Michel Houellebecq anunciou que até ao final do ano será publicada uma versão do seu romance Plataforma em banda desenhada.
Plataforma conta a história de Michel Renault, cujo dia-a-dia é vivido com o mínimo contacto com outras pessoas. Após a morte do pai, faz uma viagem em grupo à Tailândia, onde conhece Valérie, uma agente de viagens que começa a devolver-lhe a vida através do sexo em crescente intensidade e audácia. Plataforma tem Paris e Pattaya, clubes de sexo e um massacre terrorista em fundo, e terá em breve edição pela Relógio D’Água, que editou recentemente As Partículas Elementares.

5.5.14

Peter Sloterdijk e Maria Filomena Molder em conferência sobre filosofia e cinema




 foto de M. Lengemann

O filósofo alemão Peter Sloterdijk, da Universidade de Karlsruhe de Arte e Design, e Maria Filomena Molder, da Universidade Nova de Lisboa, são alguns dos participantes na conferência internacional sobre filosofia e cinema, intitulada Thinking Reality through Film, que se realiza em Lisboa entre 5 e 10 de Maio.
A conferência, organizada pelo Instituto Goethe, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Cinemateca Portuguesa, a Biblioteca Nacional, tem igualmente a participação de Noël Carroll, Carlos João Correia e Christine Reeh, e dos realizadores Ulla von Brandenburg e Susana Sousa Dias, entre outros.
A intervenção de Maria Filomena Molder realiza-se dia 10, sobre o tema «Green Leafs, Green Wounds».
Peter Sloterdijk, que, tal como Maria Filomena Molder, editou na Relógio D’Água diversos ensaios, intervirá dia 9, participando num triálogo com Andrei Ujica e Peter Weibel.

Sobre Contos e Diários, de Isaac Bábel





«Bábel era tão lacónico como Hemingway, mas mais lírico. Não conheço um escritor que tenha expressado melhor a estranheza fundamental da infância: real como um sofá empoeirado, no entanto cheio de beleza mítica. “Na Cave” é a história mais engraçada e incómoda alguma vez escrita sobre o (melindroso) assunto da classe.» [George Saunders, sobre um dos seus seis livros preferidos]

2.5.14

Sobre Vida após Vida, de Kate Atkinson





«Quantas vidas cabem em seis décadas de uma só existência? Para Ursula, a protagonista desta espantosa narrativa, a quem a autora faz experimentar vários nascimentos e mortes, “o tempo não é circular”, é mais “um palimpsesto”, e “às vezes as recordações estão no futuro”; ou, pelo menos, num qualquer futuro possível entre muitos, como se a vida bifurcasse a cada instante, abrindo novas e amplas hipóteses de recomposição e recomeço. “O tempo é apenas uma ilusão da mente. Na realidade, tudo flui, não existe passado nem presente, só o agora.”» [José Guardado Moreira, Expresso, Atual, 28-4-14]