«— Era uma vez um rapaz e uma árvore… Ele passou a vida
inteira a desenhá-la — disse a Daniela.
O Hugo levantou os olhos do bloco e sorriu.
— Quando encontramos uma coisa perfeita, devemos fazer
tudo para não a perder. Alguém dizia isso no filme que vimos a noite passada.
— E a mãe acrescentou que pode ser uma pessoa, um animal,
um quadro, a fachada de uma igreja…
— Uma árvore…
A Daniela acariciou as orelhas do cachorro que estava deitado
na relva, encostado às suas pernas.
— Talvez seja verdade, não achas,
Lucky?»
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