31.1.24

Sobre Tempos Emocionantes, de Naoise Dolan

 



Tempos Emocionantes é um romance intimista e inteligente sobre uma jovem irlandesa que se envolve num triângulo amoroso com um banqueiro e uma advogada. Ava chegara a Hong Kong vinda de Dublin e ensinava inglês a crianças de famílias ricas. Julian é um banqueiro que gosta de fazer sexo com Ava e discutir com ela mercados financeiros. Edith é uma advogada de Hong Kong ambiciosa que deseja Ava e lhe oferece tulipas.

Politicamente atento, divertido, mas pungente e áspero, Tempos Emocionantes é um livro que mergulha nas incertezas das modernas relações amorosas.


“Extremamente divertido e malvado.” [Zadie Smith]


“Comovente e poderoso.” [The Guardian]


“Um livro impecável.” [Colm Tóibín]


“Extremamente fluido e intuitivo.” [The New Yorker]


Tempos Emocionantes foi editado com o apoio da @literatureireland.

Tempos Emocionantes, de Naoise Dolan (tradução de Carla Morais Pires), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/tempos-emocionantes-pre-venda/


Sobre A Tempestade, de William Shakespeare

 



«Encontramos, sem dúvida, em A Tempestade algumas características do género literário utópico. A chegada à ilha dos novos habitantes é precedida por um naufrágio — artifício narrativo recorrente na literatura utópica — que evoca, a nível simbólico, o afundamento dos valores da sociedade real; a tempestade permite a ablução dos viajantes de uma vida regida por imagens falsas, sendo o processo de purificação completado pela acção do fogo que atinge a embarcação; e a ilha, a que é habitualmente associada a figura geométrica mais perfeita — o círculo, que não tem quaisquer arestas —, apresenta‑se como um local de encontro com o Outro, privilegiado porque desconhecido e isolado do resto do mundo. Importará, contudo, analisar criticamente estas circunstâncias que aproximam A Tempestade da literatura utópica, e ter em conta pelo menos três aspectos essenciais. O primeiro prende‑se com a comunidade (de três habitantes: Próspero, Miranda e Calibã) que vive na ilha e que se rege por valores iguais aos da sociedade real. Com efeito, mais do que a descoberta de formas alternativas — exequíveis ou não — de organização social — e que, como lembra Krishan Kumar, definem o «modo utópico» —, o que ressalta da peça shakespeariana é a vontade de exploração de percursos humanos de arrependimento e de regeneração moral.» [Da Introdução de Fátima Vieira]


A Tempestade (tradução, introdução e notas de Fátima Vieira) e outras obras de William Shakespeare estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/william-shakespeare/

Sobre O Império da Dor, de Patrick Radden Keefe

 



O Império da Dor é a saga de três gerações da família Sackler, desde o início do século xx nas ruas de Brooklyn até à sua instalação em palácios de Greenwich, no Connecticut, em Cap d'Antibes e, finalmente, nos corredores do poder em Washington.

A sua fortuna foi feita com o Valium e permitiu-lhes construir uma reputação de filantropia, que passou por apoios a Harvard, ao Metropolitan Museum of Art, a Oxford e ao Museu do Louvre.

A queda deu-se com o OxyContin, que teve uma enorme expansão nos EUA e deixou um rasto de corrupção, dependência, destruição e morte.

O livro nasce de uma investigação aprofundada de Patrick Radden Keefe, que traça um retrato feroz da impunidade que impera na alta elite norte-americana e, em particular, do modo como foram erguidas algumas das suas mais importantes fortunas.


«Uma versão da vida real da série da HBO Succession, com uma picada letal na sua cauda... um trabalho magistral de reportagem narrativa.» [Slate]


«O Império da Dor parece um thriller da vida real Uma dissecação profundamente chocante de avareza e insensibilidade calculada. É produto de uma investigação destemida, que revela uma verdade que a lei não conseguiu atingir. O leitor quase se sente culpado por gostar tanto dele.» [The Times]


«Este livro vai fazer com que o sangue do leitor ferva» [The New York Times Book Review]


«Uma saga chocante. Um relato impressionante.» [The Financial Times]


«O Império da Dor — A História Secreta da Dinastia Sackler», de Patrick Radden Keefe (tradução de Maria Ponce de Leão), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-imperio-da-dor-pre-venda/

Sobre Impunidade, de H. G. Cancela

 



Um homem caminha primeiro a pé, tacteando no escuro, depois de automóvel, conduz toda a noite, dorme na pressa de um hotel, retoma a viagem primeiro ainda em terras portuguesas, depois em Espanha. 

Em Sevilha sobe ao último andar de um prédio. Tem a chave da porta, a casa está desarrumada e nela se encontram duas crianças adormecidas entre sinais de abandono. 

Este é o início de uma história inesperada, dura, com o «esplendor das coisas ameaçadas». 


«Aproximei-me da cama maior. O rapaz tinha apenas as cuecas vestidas. Magro, as pernas esguias, o cabelo comprido. Ouvia-se a respiração. Rápida, regular, entrecortada por pausas de onde emergia com uma aspiração sufocada. Da outra cama, não se ouvia nada. A menina estava despida, com o cabelo espalhado pelo rosto e as pernas cobertas com a ponta do lençol. Apoiei-me nas grades, debrucei-me e afastei-lhe o cabelo. Não se mexeu. Respirava devagar, com os lábios entreabertos e um quase insensível movimento do peito. Parecia fria, apesar do calor, o corpo contraído, a cabeça colada aos joelhos. Tinha os lençóis húmidos em redor das coxas. Na penumbra, a sua pele esbatia-se contra o tecido branco.»


Impunidade e outras obras de H. G. Cancela estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/h-g-cancela/

Apresentação de Puro, de Nara Vidal

 


Puro, de Nara Vidal, apresentado na Casa do Comum, dia 3 de Fevereiro, às 19:00


No próximo sábado, dia 3 de Fevereiro, pelas 19:00, terá lugar na Casa do Comum do Bairro Alto a apresentação de Puro, de Nara Vidal, com a presença de Mirna Queiroz, Álvaro Filho e Jaime Mendes.


Puro, de Nara Vidal, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/puro/

Sobre O Vale dos Assassinos, de Freya Stark

 


Freya Stark viajou a pé, de burro, de camelo e automóvel para chegar à antiga fortaleza de Alamut, descrita por Marco Polo, situada no vale da sociedade secreta dos Assassinos.

Na ausência de mapas da região, Stark convenceu um guia local a conduzi-la através de montanhas e planícies até encontrar a fortaleza coberta de tulipas. Após a viagem, elaborou o primeiro mapa da área.

O Vale dos Assassinos é a viagem a um mundo que hoje só podemos visitar em livro.


O Vale dos Assassinos (trad. de Ana Maria Chaves) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-vale-dos-assassinos/

Sobre A Casa no Largo Puff, de A. A. Milne


 

Num lugar encantado, no cimo da Floresta, um rapazinho e o seu Urso estarão sempre a brincar.


Junta-te ao Puff, ao Porquito e a todos os seus amigos do Bosque dos Cinquenta Hectares nestas histórias sobre o Urso mais famoso do mundo. Entre outras aventuras, o Trigue descobre o que os Trigues gostam de comer, o Porquito faz um Feito Grandioso, e o Puff inventa um jogo novo. 


A Casa no Largo Puff  (trad. de Manuel Grangeio Crespo) e Joanica-Puff (trad. Helena Briga Nogueira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/a-a-milne/

30.1.24

Sobre Homens em Tempos Sombrios, de Hannah Arendt

 


Nascida na Alemanha, em 1906, Hannah Arendt viveu os tempos sombrios das duas guerras mundiais.

Aluna de Heidegger e Jaspers, formou-se em Heidelberg, mas teve de deixar o seu país após a chegada dos nazis ao poder, tendo-se fixado nos EUA, onde viria a falecer em 1975.

Foi entretanto reconhecida como uma das figuras mais importantes do pensamento político contemporâneo e da filosofia do século xx.

Os textos aqui reunidos são análises biográficas de homens e mulheres tão diferentes como Lessing, Hermann Broch, João XXIII, Rosa Luxemburgo, Brecht, Karen Blixen e Walter Benjamin.

No seu conjunto, são uma reflexão apaixonante sobre o comportamento e o papel desses homens e mulheres a quem foi dado viver em tempos sombrios.


Homens em Tempos Sombrios (trad. Ana Luísa Faria) e outras obras de Hannah Arendt estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hannah-arendt/

Sobre Coração das Trevas, de Joseph Conrad

 


«É uma colecção chamada Clássicos para Leitores de Hoje. Era bom que todos os leitores de hoje pudessem ler o Coração das Trevas, de Joseph Conrad. […] É muito conhecido o facto de o livro ter inspirado o Apocalypse Now.»


[Ricardo Araújo Pereira, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, SIC Notícias, 27/1/2024: https://sicnoticias.pt/programas/programa-cujo-nome-estamos-legalmente-impedidos-de-dizer/2024-01-27-Ministro-das-tres-bossas-Marques-e-ministro-do-Bailinho-d4baba6f]


Coração das Trevas (trad. Margarida Periquito) e outras obras de Joseph Conrad estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/joseph-conrad/

Sobre O Raposo e a Estrela, de Coralie Bickford-Smith

 


“Gostaria de emoldurar cada página.” [Lauren Child, The Guardian, Livros do Ano]


“Um livro incrível para todas as idades… daqueles que vais desejar guardar para sempre.” [Kate Kellaway, The Observer]


“Para mim, o livro ilustrado do ano… excecional.” [Amanda Craig, New Statesman]


“Esta história é um encanto.” [Alex O’Connell, The Times]


O Raposo e a Estrela e outras obras de Coralie Bickford-Smith (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/coralie-bickford-smith/

Ferry, de Djaimilia Pereira de Almeida, finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa

 


Ferry, de Djaimilia Pereira de Almeida, finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito da 25.ª edição do Correntes d’ Escritas.

As outras obras candidatas são“A História de Roma”, de Joana Bértholo; “A Vida Airada de Dom Perdigote”, de Paulo Moreiras; “Apoteose dos Mártires”, dee Mário Cláudio; “As doenças do Brasil”, de Valter Hugo Mãe; “Limpa”, de Alia Trabucco Zerán; “Montevideu”, de Enrique Vila-Matas; “Caçador de Elefantes Invisíveis”, de Mia Couto; “Poeta Chileno”, de Alejandro Zambra; “Quando Éramos Peixes”, de José Gardeazabal; “Suíte Tóquio”, de Giovana Madalosso; “Temporada de Furacões”, de Fernanda Melchor; e “Um Cão no Meio do Caminho”, de Isabela Figueiredo.

O júri é constituído por Ana Gabriela Macedo, Isabel Lucas, Isabel Pires de Lima, Carlos Vaz Marques e José Mário Silva.

O prémio será entregue dia 20 de Fevereiro.


Ferry e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

Sobre Portugal, Hoje — O Medo de Existir, de José Gil

 


Esta nova edição acrescenta ao texto de Portugal, Hoje — O Medo de Existir um comentário em que José Gil analisa a evolução recente do país e as críticas que o seu livro recebeu. Seguem-se algumas das principais entrevistas que o autor deu a propósito de Portugal, Hoje.


«Pensador difícil e denso, altamente criativo, capaz de inventar conceitos próprios, José Gil, com Portugal, Hoje, adquire uma notoriedade assinalável.» [Eduardo Prado Coelho, Público, Fevereiro de 2005]


«Num livrinho de 150 páginas, quase de bolso, José Gil teve a humildade de libertar o seu discurso do jargão académico e filosófico e descer à terra. O resultado é fascinante porque há muito se não via, entre nós, um filósofo falar do real quotidiano de modo tão inteligente e, ao mesmo tempo, tão simples.» [Rodrigues da Silva, JL, Janeiro de 2005]


«Na análise de José Gil, Portugal é uma sociedade normalizada, onde o horizonte dos possíveis é extremamente pobre e onde a prática democrática encontra resistências ao aprofundamento.» [António Guerreiro, Expresso, Dezembro de 2004]


«Vasta ambição esta de José Gil tentando reconstruir toda uma tradição filosófica, quer levando até aos limites algumas das nossas tradições, quer opondo-se com determinação às que estão na própria origem da sua vocação filosófica, como a fenomenologia.» [Eduardo Lourenço, no n.º especial do Le Nouvel Observateur, de Janeiro de 2005, sobre os «25 Grandes Pensadores do Mundo Inteiro»]


Portugal, Hoje e outras obras de José Gil estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jose-gil/

29.1.24

Sobre O Tempo, Esse Grande Escultor, de Marguerite Yourcenar

 


«No dia em que uma estátua é acabada, começa, de certo modo, a sua vida. Fechou‑se a primeira fase, em que, pela mão do escultor, ela passou de bloco a forma humana; numa outra fase, ao correr dos séculos, irão alternar‑se a adoração, a admiração, o amor, o desprezo ou a indiferença, em graus sucessivos de erosão e desgaste, até chegar, pouco a pouco, ao estado de mineral informe a que o seu escultor a tinha arrancado.

Já não temos hoje, todos o sabemos, uma única estátua grega tal como a conheceram os seus contemporâneos.»


O Tempo, Esse Grande Escultor (trad. Helena Vaz da Silva) e outras obras de Marguerite Yourcenar estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marguerite-yourcenar/

Sobre Wakefield, de Nathaniel Hawthorne

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Wakefield, de Nathaniel Hawthorne (tradução de Ana Falcão Bastos)


Publicado em 1837 na coleção Twice-Told Tales, de Nathaniel Hawthorne, Wakefield conta a história de um homem que sai de sua casa, dizendo à esposa que está de partida para uma curta viagem, mudando-se, em vez disso, para um quarto próximo.

Depois de vinte anos a observar a esposa e a família, Wakefield regressa a casa e à vida matrimonial como se nada tivesse acontecido.



Nathaniel Hawthorne, nascido em 1804 em Salem, Massachusetts, foi um escritor norte-americano conhecido por explorar temas como o pecado e a culpa nas suas obras, sendo A Letra Encarnada a mais famosa. Formou-se no Bowdoin College em 1825, e iniciou depois a sua carreira como escritor e editor. Além de romances como A Casa das Sete Empenas, escreveu contos notáveis, incluindo O Jovem Goodman Brown. Faleceu em 1864, deixando um vasto legado literário.


Wakefield (trad. Ana Falcão Bastos) e A Letra Encarnada (trad. Fernando Pessoa) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/nathaniel-hawthorne/

Livros da Relógio D'Água na longlist do Dublin Literary Award 2024

 


Os Nossos Corações Perdidos, de Celeste Ng, e Old God’s Time, de Sebastian Barry, na longlist do Dublin Literary Award 2024



Os Nossos Corações Perdidos, de Celeste Ng, já editado pela Relógio D’Água, com tradução de Elsa T. S. Vieira, e Old God’s Time, de Sebastian Barry, que a Relógio D’Água publicará este ano, com tradução de José Mário Silva, estão entre os 70 semifinalistas do Dublin Literary Award 2024, nomeados por 80 bibliotecas de 35 países.




A obra vencedora em 2023, Marzahn, mon amour, de Katja Oskamp, será publicada pela Relógio D’Água em Fevereiro, com tradução de Ana Falcão Bastos.


Os Nossos Corações Perdidos (trad. Elsa T. S. Vieira) e Pequenos Fogos em Todo o Lado (trad. de Inês Dias), de Celeste Ng, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/celeste-ng/

Sobre A Ilha de Sacalina, de Tchékhov

 


Quando Tchékhov, então um jovem médico, partiu para a ilha de Sacalina em Abril de 1890, ninguém compreendeu as suas motivações. Ele próprio, incapaz de se explicar, falou de mania sachalina.

Nabokov fez-se eco dessa perplexidade: «Normalmente, os críticos que escrevem sobre Tchékhov repetem que acham de todo incompreensível o facto de, em 1890, o escritor ter empreendido uma viagem perigosa e fatigante à ilha de Sacalina para estudar a vida dos condenados aos trabalhos forçados.»

Trata-se, de qualquer modo, do episódio mais estranho da vida de Tchékhov. Tendo decidido investigar aquele lugar maldito, pôs-se a caminho, em condições mais do que precárias. Decidira não se apresentar como jornalista e não possuía qualquer carta de recomendação ou documento oficial. Após dois meses e meio de viagem extenuante, o mais provável era ser obrigado a regressar.

Enfrentou o frio, a chuva, as inundações, e os incêndios, e finalmente lá estava, ao largo da Sibéria, a ilha de Sacalina: «Em redor o mar, no meio o inferno.»


A Ilha de Sacalina (trad. Júlia Ferreira e José Cláudio) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/anton-tcheckhov/

Sobre Estratégia, de B. H. Liddell Hart


 

Estratégia é considerado um dos mais importantes tratados militares, a par de A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e de Da Guerra, de Clausewitz.

Nesta obra, Liddell Hart, a quem chamaram «o capitão que ensina generais», recorre a numerosos exemplos de batalhas, desde as Guerras Púnicas à Blitzkrieg da Segunda Guerra Mundial, para ilustrar a sua concepção de estratégia de acção indirecta.

Analisando a acção dos grandes estrategos, desde 490 a. C. até à Guerra Fria, Liddell Hart concluiu que as vitórias dos grandes capitães e generais poucas vezes são atingidas através de confrontos directos, antes com recurso a movimentos inesperados que desequilibraram física e psicologicamente os inimigos.

Esta edição tem uma Introdução de Luís Barroso e Miguel Freire.


Estratégia, de B. H. Liddell Hart (tradução de Paula Almeida, introdução de Luís Barroso e Miguel Freire), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/estrategia/

Sobre Eugénie Grandet, de Honoré de Balzac

 


Eugénie Grandet foi escrito por Balzac em 1833 como parte do monumental projeto A Comédia Humana.

Eugénie Grandet é uma jovem que vive com os pais em Saumur, nas margens do rio Loire, lha de um vinhateiro que construiu a sua fortuna a golpes de avareza e trabalho.

As famílias mais importantes da região disputam a mão de Eugénie, mas a chegada de um primo parisiense, Charles Grandet, altera os dados da situação. Eugénie apaixona-se pelo seu elegante e indolente primo, que surge envolto na recente tragédia do suicídio do pai arruinado.

O livro foi traduzido para russo por Fiódor Dostoievski.


Eugénie Grandet (tradução de Carlos Correia Monteiro de Oliveira) e outras obras de Honoré de Balzac estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/honore-de-balzac/

Sobre Eugénio Onéguin, de Aleksandr Púchkin


 

«Eugénio Onéguin apreende-se desde as primeiras estrofes como uma sátira, nunca violenta ou gratuita, mesclada de tristezas. A ironia (e a auto-ironia) da sua linguagem apelam à inteligência e ao espírito crítico do leitor.

A ligeireza da sua fala, que permite uma leitura fácil e sem tensão, combina-se com uma grande profundidade de ideias, exprimidas sempre como que a brincar, com uma enorme abrangência na descrição da realidade — pessoas, lugares, estações do ano, actividades, costumes, vida cultural, etc. Diz Andrei Siniávski, crítico literário russo, no seu livro Passeios com Púchkin: “Uma ligeireza — é a impressão que nos produzem as suas obras, a sensação geral e instantânea. (…) Mal ele apareceu na poesia, a crítica falou da ‘fluência e ligeireza extraordinárias dos seus versos’, de que ‘eles, aparentemente, não lhe custaram trabalho nenhum’.”» [Do Preâmbulo dos Tradutores]


Eugénio Onéguin (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) e A Filha do Capitão (trad. Manuel de Seabra) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/produto/eugenio-oneguin/

28.1.24

Sobre Morte e Democracia, de José Gil


 

«O recente livro de José Gil, Morte e Democracia (Relógio D'Água, Lisboa, 2023, 252 páginas), é uma contribuição complexa e sugestiva para a filosofia política. Aborda a relação da morte e da imortalidade com o poder político. É uma questão atual devido à pressão dos fundamentalismos religiosos associados aos neofascismos. Contemporâneo, mostra a utilidade de desenvolver uma filosofia crítica e pragmática.» [Miguel A. M. Quintanar e Luís G. Soto, «Tempos Dixital»: https://temposdixital.gal/gran-angular/jose-gil-morte-democracia-filosofia.html]


Morte e Democracia e outras obras de José Gil estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jose-gil/

De Pippi Sobe a Bordo, de Astrid Lindgren


 

«Se um forasteiro viesse à cidadezinha sueca e um dia calhasse passar por um certo lugar dos arredores, veria a Casa Villekulla. A casa não tem muito que se veja: é mais uma casa velha, a cair, no meio dum jardim cheio de ervas daninhas, mas o forasteiro talvez pudesse parar e perguntar-se quem vivia ali e por que razão estava um cavalo no alpendre.

“Pergunto-me por que razão a mãe daquela menina a não mete na cama. As outras crianças, a estas horas, já dormem a sono solto.”

Se a menina viesse ao portão — e de certeza que viria, pois ela gosta de falar com as pessoas —, então teria a possibilidade de olhar bem para ela, e provavelmente pensaria:

“Nunca vi uma criança tão ruiva e com tantas sardas.”»


Pippi Sobe a Bordo (trad. de Carlos Leite) e outras obras de Astrid Lindgren estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/astrid-lindgren/

27.1.24

De Felix Mikailovitch, de Amadeu Lopes Sabino


 

“No decorrer da nossa conversa privada, Anne-Marie tinha-me dito que, aos sábados de manhã, ia ao mercado da place Flagey comprar frutas e legumes frescos. Seria acaso da conversa ou código de reencontro? Era vegetariana às vezes, disse rindo, outras vezes carnívora, outras tudo, outras nada. No sábado seguinte ao jantar oferecido ao príncipe, saí cedo de casa, armado de gabardina e guarda-chuva, e às oito e meia estava sentado a uma mesa chegada à vitrina do café Flagey, na esquina da chaussée d’Ixelles, lugar ideal para observar o movimento na praça. Uma hora mais tarde já tinha lido duas vezes as gordas do Le Soir, fumado um maço de cigarros e bebido três supostos cafés de filtro, mais precisamente três chávenas de água com cheiro a café. Chuviscava e fazia frio no exterior. Apesar dos vidros embaciados da vitrina, não perdi uma imagem do que se passava no mercado, mas não vi rastos de Anne-Marie. Levantei-me e, aproveitando uma aberta, dei uma volta à praça. Preparava-me para, à beira do desânimo, continuar a esperar no mesmo café, quando a vi descer, sob uma sombrinha minúscula, a rue des Cygnes. Todas as minhas dúvidas desapareceram. Não valia a pena encontrar pretextos. Rendi-me.” [De «Felix Mikailovitch»]


Felix Mikailovitch, Vidas Bissextas e A Lua de Bruxelas, de Amadeu Lopes Sabino, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/amadeu-lopes-sabino/

Sobre Contos de Odessa, de Isaac Babel

 



«A Odessa de Babel é um lugar único, é uma amálgama de objetos, de sensações, de cores, de cheiros. Tudo se pode tocar, cheirar e provar. E a língua de Odessa não é exceção. As palavras são personificadas e podem ser metidas no bolso, podem ser apalpadas, podem ser seguradas entre os dentes. A fala de Odessa é uma fonte de divertimento do autor. As personagens exprimem­‑se principalmente em russo, mas o seu discurso está salpicado de incoerências ou de construções agramaticais, espelhando a influência do ucraniano, do iídiche, do moldavo, do francês e do inglês, entre outros idiomas. Outras vezes fazem a transferência direta do hebraico antigo na referência aos numerais (exemplo: “sessenta vacas leiteiras, menos uma”, em vez de dizerem simplesmente cinquenta e nove). Muitas estruturas são também conseguidas a partir de construções em iídiche. Pode pois dizer­‑se que os habitantes de Odessa falam uma língua singular que não existe em mais lugar nenhum.» [Do prefácio de Nailia Baldé a Contos Escolhidos]


Contos de Odessa, Contos Escolhidos (trad. Nailia Baldé) e Contos e Diários (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/isaac-babel/

Sobre Nove Contos, de J. D. Salinger

 


Nove Contos foi publicado pela primeira vez em Abril de 1953. Inclui alguns dos mais famosos contos do autor, nomeadamente «Um Dia Ideal para o Peixe-Banana», «Para Esmé — com Amor e Sordidez» e «Teddy».


Nove Contos e À Espera no Centeio (traduções revistas de José Lima) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/j-d-salinger/

26.1.24

Sobre A Morte do Sol, de Yan Lianke

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: A Morte do Sol, de Yan Lianke (tradução do chinês, glossário e notas de Eugénio Graf)


Ao longo de uma noite, A Morte do Sol apresenta o caos e a escuridão contra o otimismo ensolarado do sonho chinês promovido pelo presidente Xi Jinping.


Durante o crepúsculo, numa aldeia distante das montanhas de Balou, Li Niannian, um adolescente de catorze anos, percebe que algo estranho está a acontecer, pois os habitantes, em vez de se estarem a preparar para dormir, começam a aparecer nas ruas e nos campos.

Li Niannian observa-os, perplexo, até perceber que estão sonâmbulos, e que prosseguem as suas atividades diárias como se o Sol ainda não se houvesse posto. E, à medida que cada vez mais pessoas sucumbem a este estranho fenómeno, o caos começa a instalar-se.


“Uma obra-prima.” [The Guardian]


“Há poucos romancistas melhores do que Yan Lianke.” [The New York Times Book Review]


“Esta fábula, exuberante mas sinistra, confirma o seu autor como um dos romancistas mais audaciosos e enigmáticos da China.” [The Economist]


A Morte do Sol e outras obras de Yan Lianke estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/yan-lianke/

Sobre MANIAC, de Benjamín Labatut

 



«O autor do elogiadíssimo Um Terrível Verdor, o escritor chileno Benjamín Labatut (n. 1980), que nasceu em Roterdão, nos Países Baixos, passou a infância na cidade de Haia, viveu em Buenos Aires, na Argentina, em Lima, no Peru, até se instalar em Santiago, no Chile, onde se formou em jornalismo, regressa com um novo livro. O romance, que entrou na lista dos melhores livros publicados no ano passado do El País e do Washington Post, é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação e esteve ligado ao Projecto Manhattan.» [Isabel Coutinho, Leituras, Newsletter, 25/1/24]


O Público apresenta uma pré-publicação do livro de Benjamín Labatut: https://www.publico.pt/2024/01/24/culturaipsilon/prepublicacao/excerto-capitulos-romance-maniac-benjamin-labatut-2077948?utm_content=leituras&utm_term=Alba%2Bde%2BCespedes%2Be%2BJamaica%2BKincaid%2Bvao%2Bser%2Beditadas%2Bpela%2Bprimeira%2Bvez%2Bem%2BPortugal&utm_campaign=59&utm_source=e-goi&utm_medium=email


MANIAC, de Benjamín Labatut (tradução de José Miguel Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/maniac/

Sobre Certas Raízes, de Hélia Correia

 


«Serão estes sete contos um conjunto de objectos estranhos e aleatórios, ou terão uma unidade e um propósito? Hélia Correia escreveu um número apreciável de ficções curtas desde os anos 1980, mas em “Certas Raízes” nota-se um tom satírico-sarcástico, grotesco, político, mais frequente desde os poemas de “A Terceira Miséria” (2012).

Num dos contos, um professor de Estudos Clássicos preocupa-se com a democracia enquanto “governo dos pobres”, e decide levar um pobre para casa, ter o “seu” pobre, como antigamente, uma ideia que instabiliza tudo, sobretudo quando ele percebe que há muitos, muitos pobres por onde escolher. Noutro texto, um filho leva a mal que o pai o tenha socializado no sentido de dominar os outros (“a antipatia transformava-o num homem respeitável”), de modo que, quando se desencadeia uma pseudo-revolução, o drama doméstico se sobrepõe às agruras da pólis.» [Pedro Mexia, E, Expresso, 26/1/24]


Certas Raízes e outras obras de Hélia Correia estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/helia-correia/

Não Tenho Casa se Esta não For a Minha Casa, de Lorrie Moore, finalista do National Book Critics Circle Award de Ficção

 



Não Tenho Casa se Esta não For a Minha Casa, de Lorrie Moore, finalista do National Book Critics Circle Award de Ficção. Mais informação em https://www.bookcritics.org/awards/


Catorze anos depois do seu último romance, Uma Porta nas Escadas, Lorrie Moore regressa com uma história de fantasmas que decorre nos séculos XIX e XXI.

Um professor que visita o seu irmão moribundo no Bronx. Um diário misterioso do século XIX roubado de uma pensão. Um palhaço terapêutico e um assassino, ambos supostamente mortos.

Com os seus singulares jogos de palavras, humor e sabedoria, Moore tece considerações sobre luto, devoção filial e romântica, o desaparecimento e a persistência de todas as coisas — visíveis e invisíveis — e o que significa ser assombrado pelo passado, tanto pela história como pelo coração humano.


Não Tenho Casa se Esta não For a Minha Casa (tradução de Inês Dias) e outras obras de Lorrie Moore estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/produto/nao-tenho-casa-se-esta-nao-for-a-minha-casa-pre-venda/

Sobre A Casa Assombrada e Outros Contos, de Virginia Woolf

 



Em A Casa Assombrada e Outros Contos estão reunidos alguns dos mais inovadores contos originalmente escritos em inglês.

É certo que Virginia Woolf não é uma contista e que foi em romances como «Orlando» e «As Ondas» que sobretudo cumpriu o «insaciável desejo de escrever alguma coisa antes de morrer». Mas é em contos como «A Marca na Parede», «Lappin e Lapinova» e «O Legado» que melhor nos revela o modo como soube captar um universo feminino que os homens desfazem revelando que a marca na parede é uma lesma, recusando-se a recriar a vida de coelhos no ribeiro ao fundo da floresta ou tornando-se apenas desatentos.


A Casa Assombrada e Outros Contos (tradução de Miguel Serras Pereira) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Segunda Casa, de Rachel Cusk

 



Uma mulher convida um prestigiado pintor para passar uma temporada com ela e a sua família, na casa que acabam de construir numa remota zona costeira.

Profundamente impressionada com a sua pintura, espera que o particular olhar do artista ilumine com uma nova luz a sua própria existência e os mistérios da paisagem.

Ao longo desse verão, a presença do pintor vai revelar a distância que separa a realidade das ficções que vamos construindo e as subtis dinâmicas de poder que existem nas relações entre homens e mulheres.


“A prosa de Cusk é profundamente necessária. Segunda Casa, de escrita cruelmente precisa, lembra-nos as razões para que assim seja.” [Sam Byers, The Guardian]


“Os seus narradores […] analisam cada emoção como se esta acabasse de ser inventada.” [Dwight Garner, The New York Times]


“Cusk regressa com um romance impressionante. […] Uma obra de arte impecável.” [Meredith Boe, The Chicago Review of Books]


«Segunda Casa» (trad. Sara Serras Pereira) e «Kudos» (trad. Ana Falcão Bastos) de Rachel Cusk estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/rachel-cusk/

Sobre Recordações da Casa dos Mortos, Fiódor Dostoievski

 


Em Recordações da Casa dos Mortos, Dostoievski narra a sua experiência de cinco anos de prisão siberiana. Ele fora preso em Abril de 1849 e condenado à morte por actividades contra o governo como membro do Círculo Petrashevski. A 22 de Dezembro, colocado diante de um pelotão de fuzilamento, viu a ordem de execução comutada no último momento por trabalhos forçados na Sibéria.

Os acontecimentos são contados do ponto de vista de Aleksandr Petróvitch Goriántchikov, que assassinou a mulher no primeiro ano de casamento e vai descrevendo as conversas, experiências e sentimentos dos outros presos. Dostoievski fala da perda de liberdade, da solidão, do frio, dos trabalhos forçados e do carácter daqueles com quem conviveu, que, apesar de criminosos, descreve com humanidade, demonstrando admiração pela sua energia, engenhosidade e talento. Isto apesar dos seus ódios, astúcias, falta de escrúpulos e delações.

A vida na prisão é particularmente dura para Aleksandr Petróvitch, mais educado e sensível do que a maioria dos outros detidos. Dostoievski conclui que a existência de prisões como aquela, com as suas práticas administrativas e os cruéis castigos corporais, é um facto trágico tanto para os prisioneiros como para a Rússia. É como se previsse também o gulag dos tempos de Estaline, que viria a ser narrado, entre outros escritores, por Varlam Chalamov nos Contos de Kolimá.


Recordações da Casa dos Mortos (trad. António Pescada) e outras obras de Fiódor Dostoievski estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/fiodor-dostoievski/

25.1.24

Sobre David Golder, de Irène Némirovsky


 

Doente e abandonado pelos seus, David Golder, um temível homem das finanças, parece destinado a aceitar a ruína.

Mas o amor que tem pela sua filha Joyce, uma jovem frívola e gastadora, sobre a qual não tem qualquer ilusão, leva-o de novo ao campo de batalha.

David Golder decide reconstruir o seu império e prepara-se para o último combate, reunindo o que lhe resta da feroz energia do passado.

Publicado em 1929, este foi o primeiro romance de uma jovem escritora de origem russa de insólita maturidade.


David Golder (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira) e outras obras de Irène Némirovsky estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/irene-nemirovsky/

Sobre Diários, de Virginia Woolf

 



[25 de Janeiro de 1915]

«[N]ão me lembro de quando desfrutei assim tanto de um aniversário — pelo menos, nunca desde que era criança. Sentados ao chá, decidimos três coisas: em primeiro lugar, ficar com Hogarth, se conseguirmos; em segundo, comprar uma máquina impressora; em terceiro, comprar um buldogue, provavelmente chamado John. Estou muito entusiasmada com todas as três ideias — principalmente com a impressora. Também me foi oferecido um pacote de doces para trazer para casa.» [p. 28]


Diários (selecção, tradução, prefácio e notas de Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre O Mundo como Vontade e Representação — Primeiro Volume, de Arthur Schopenhauer

 


“A experiência do mundo de Schopenhauer, impregnada de pessimismo, subjaz à sua reflexão filosófica, que culminou num golpe de génio: O Mundo como Vontade e Representação, publicado em 1819, obra de um homem de trinta anos, ampliado, mais tarde, em 1844, para dois volumes, continua fundeado no porto da filosofia ocidental como um navio-tanque exótico. Deus, o velho capitão do idealismo e do racionalismo, não se encontra aqui em lado nenhum, e a razão, até esse momento incontestado timoneiro dos mares filosóficos, foi aqui degradada a grumete encarregado de esfregar o convés. Na ponte de comando, está um indivíduo desbragado de má reputação, um flibusteiro incansável e apostado, ao mesmo tempo, numa destruição implacável, chamado ‘vontade’. As suas acções não obedecem a nenhum plano e as suas rotas não estão desenhadas em nenhuma carta náutica.” [Da Introdução de Robert Zimmer]


O Mundo como Vontade e Representação — Primeiro Volume e Aforismos para a Arte de Viver (trad. António Sousa Ribeiro) e A Arte de Ter sempre Razão (trad. Fernanda Mota Alves) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/arthur-schopenhauer/

Sobre Dizer o Mundo, de Alexandra Carita


 

Frente a frente, um escritor e um fotógrafo. Os dois, sob a orientação de Alexandra Carita, falam sobre história, religião, política, arte e cultura, sobre eles próprios e sobre a forma como trabalham e sentem a vida. Longe do academismo, diálogos diretos trazem-nos dois olhares sobre a sociedade de hoje, traçando as grandes linhas de um Portugal preso ao passado e de uma Europa à beira de um precipício. Dizer o Mundo é a reunião de uma série de longas conversas de dois autores de uma rara lucidez.


Dizer o Mundo está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/dizer-o-mundo-conversas-com-rui-nunes-e-paulo-nozolino/


As obras de Rui Nunes editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rui-nunes/