28.6.16

A chegar às livrarias: O Que os Cegos Estão Sonhando?, de Noemi Jaffe – com o Diário de Lili Jaffe e texto final de Leda Cartum


 

Em abril de 1945, cerca de um ano após ser presa pelos nazis e enviada como prisioneira para Auschwitz, Lili Jaffe (cujo nome de solteira era Lili Stern) foi salva pela Cruz Vermelha e levada à Suécia. Lá, anotou num diário os principais acontecimentos por que havia passado: a captura pelos alemães, o quotidiano no campo, as transferências para outros locais de trabalho, mas também a experiência da libertação, a saudade dos pais e a redescoberta da feminilidade.
Esse diário — hoje depositado no Museu do Holocausto em Jerusalém e que, traduzido diretamente do sérvio, tem aqui a sua primeira publicação mundial — foi o ponto de partida para este livro absolutamente incomum, escrito e organizado por Noemi Jaffe. Em O Que os Cegos Estão Sonhando?, três gerações de mulheres da mesma família que se debruçam sobre o horror de Auschwitz, no impulso — tão imprescindível quanto vão — de, como observa Jeanne Marie Gagnebin, erguer uma defesa “contra a brutalidade do real”.

24.6.16

Sobre Todos os Contos, de Clarice Lispector




«Estamos perante uma escrita do íntimo, quase sempre construída a partir de um sentimento da falta, de uma ausência sentida mas tantas vezes difícil de nomear, vivida quase sempre em solidão e num diálogo difícil, sufocado, com o mundo. São mulheres em território devastado, experimentando a dor, em conflito interno ou contra o lugar que a sociedade lhes reserva, e com Lispector num permanente exercício de linguagem para materializar o que só parece existir enquanto abstracção, no subconsciente, longe da vista. Essa escrita, também de combate, feminista, quase nunca sai do íntimo, no entanto.
É a mulher que intimamente se tenta ajustar ou se afasta do que dela é esperado. Em casa, no trabalho, perante uma paisagem, sob efeito da passagem do tempo.» [Isabel Lucas, ípsilon, Público, 24/6/2016]

A chegar às livrarias: O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (trad. Margarida Vale de Gato)



 

O Retrato de Dorian Gray foi publicado em 1891 e depressa se tornou a obra mais conhecida de Oscar Wilde. O romance celebra o esteticismo, assume os seus riscos e aborda pela primeira vez o tema da homossexualidade na literatura inglesa.

Oscar Wilde afirmaria que «Basil Hallward é aquilo que eu penso de mim; Lord Henry, o que o mundo pensa de mim; e Dorian é o que eu gostaria de ser noutra época, talvez».

Mas, paradoxalmente, ele próprio criticou as interpretações autobiográficas do seu livro, pois considerava que era tudo menos uma imitação da vida. [PVP: 10 €]

23.6.16

Sobre Ensaios Escolhidos, de George Orwell




No programa Livro do Dia da TSF de 20 de Junho, Carlos Vaz Marques falou sobre Ensaios Escolhidos, de George Orwell (trad. José Miguel Silva). O programa pode ser ouvido aqui.

22.6.16

Sobre Orange is the New Black, de Piper Kerman




«Entre 2004 e 2005, Piper Kerman passou 13 meses na prisão. Tudo porque, em 1993, quando tinha 20 e poucos anos, teve uma relação com uma mulher que traficava heroína que se transformou num emprego a tempo inteiro: lavar dinheiro e transportar droga para o patrão da namorada, um magnata da droga africano. Fez isto durante uns tempos e depois dedicou-se a outra vida. Ficou noiva de um homem e um dia, em 1998, a ex-namorada denunciou-a e ela foi condenada. Alguns anos depois de ter saído da prisão, escreveu um livro sobre a experiência. Em 2013, esse livro foi adaptado para televisão e deu origem à série mais vista da Netflix: Orange is the New Black.» [Rodrigo Nogueira, Time Out, 15-6-2016]


Orange is the New Black foi recentemente editado pela Relógio D’Água, em tradução de Helena Briga Nogueira.

Sobre Sobre os Espelhos e Outros Ensaios, de Umberto Eco




«Este livro, que recolhe textos de Umberto Eco com várias procedências, foi publicado em 1985 – mas uma das características da obra de Eco é ela atravessar os signos do tempo sem perder o essencial do seu vigor e da sua subtileza. Neste caso, os temas da ilusão e da representação permanecem como problemas e fontes de sedução para a sua obra.» [Ler, Verão de 2016]
De Umberto Eco, a Relógio D’Água publicou também Cinco Escritos Morais, O Super-Homem das Massas, Sobre Literatura e Apocalípticos e Integrados. Em breve, editará também Obra Aberta, assim como o livro póstumo do autor, Pape Satàn Aleppe.

21.6.16

Sobre Um Holograma para o Rei, de Dave Eggers (trad. Carlos Leite)




«Tal como em livros anteriores, Dave Eggers não generaliza; pelo contrário, trata de aprofundar histórias individuais que expõem ora a injustiça, ora a “dificuldade de viver”, ora o heroísmo dos simples. No caso deste livro, reúnem-se os três ingredientes em simultâneo, para acompanhar a vida de Alan Clay, um lutador que nos faz estar do seu lado.» [Ler, Verão de 2016]

20.6.16

Jaime Rocha em entrevista ao ípsilon





«Mateus é um jovem nascido no seio de uma tragédia que, mais do que estar prestes a acontecer, paira como uma atmosfera, um céu carregado de nuvens que formam uma ameaça permanente, inescapável. “Este livro é uma aprendizagem para a tragédia”, resume o autor. “A criança nasce dentro desta dinâmica de tragédia. Nasce para sobreviver, para lutar contra o mar e morrer no mar.” A sua luta será contra o peso incalculável da tradição familiar. Este não é apenas um dado cultural, etnográfico. Pelo contrário, na escrita de Jaime Rocha, eleva-se a uma dimensão trágica. A força do destino, o desafio a ordens que transcendem o plano terreno, fazem destas personagens e dos seus percursos uma transposição do legado da tragédia grega.»

 
No ípsilon de 10 de Junho, Jaime Rocha falou com Hugo Pinto Santos a propósito do seu último livro, Escola de Náufragos.

Sobre A Economia como Desporto de Combate, de Ricardo Paes Mamede




«Ricardo Paes Mamede faz a pergunta central: como é possível que os economistas não tenham previsto a crise? “A grande crise mundial e as suas sequelas revelaram que a Economia, a suposta rainha das ciências sociais, se passeava despida pelo reino das ideias.” Provocador e apaixonado, heterodoxo e combativo.» [Ler, Verão 2016]

17.6.16

Sobre Norte e Sul, de Elizabeth Gaskell





«O confronto não é apenas entre o Norte (industrial, operário, turbulento, transformador) e o Sul (mais conservador, rural, apaziguador) britânicos, mas entre sensibilidade e bom senso, orgulho e preconceito, paixão e frieza. Gaskell (1810-1865) é uma retratista subtil numa obra marcada pelo grande diálogo e confronto de classes.» [Ler, Verão de 2016]

 

Sobre A Nova Odisseia, de Patrick Kingsley




No sítio dos Médicos sem Fronteiras pode ler-se um excerto de A Nova Odisseia, de Patrick Kingsley, recentemente publicado pela Relógio D’Água (trad. Carlos Leite), e assistir a um vídeo com entrevistas do autor aos médicos com quem falou a bordo do Bourbon Argos.

16.6.16

Sobre Todos os Contos, de Clarice Lispector




«Depois de ter acendido o interesse por Clarice Lispector nos EUA, com uma notável biografia da escritora brasileira de origem ucraniana, Benjamin Moser reuniu pela primeira vez, e num só volume, os 85 contos da autora de Laços de Família. Lançado em 2015 e publicado agora em Portugal, Todos os Contos amplia ainda mais a universalidade e Lispector e mostra-nos, como num espelho, uma imagem da sua vida.» [José Mário Silva, Ler, Verão 2016]

15.6.16

Sobre Ensaios Escolhidos, de George Orwell (trad. José Miguel Silva)





«No sentido que Montaigne lhe deu, o ensaio é uma aproximação a um tema. Ao contrário da posterior versão académica, ele não se pretende impessoal, valendo justamente por nos fazer sentir a voz do seu autor. Quando Orwell descreve as ilusões de H. G. Wells sobre um futuro governo mundial, facilmente ouvimos o socialista que adquiriu consciência aguda daquilo que prioritariamente move os povos. Não qualquer impulso da solidariedade universal, mas o nacionalismo, um fenómeno cuja análise e tipologia são feitas num ensaio posterior.

A outro nível, as considerações de Orwell a propósito dos primeiros poemas de Eliot são um modelo de bom senso: “A consciência da inutilidade de tudo é feita unicamente para os jovens. Não se pode viver no ‘desespero’ até à velhice. Não se pode ser ‘decadente’ a vida toda, porque decadência significa queda, e só se pode dizer que alguém está em queda se for chegar ao fundo razoavelmente depressa.” Até a explicação da resistência de Tolstoi a Shakespeare consegue descer a um nível relativamente simples de interpretação psicológica (“Tolstoi não podia ter paciência para um escritor caótico, divagante e amigo de minudências como Shakespeare.. A sua reação é a de um velhote irascível importunado por uma criança barulhenta”) sem por isso se tornar banal ou implausível. Estas amostras dão ideia da diversidade de temas tratados neste livro.» [Luís M. Faria, Expresso, E, 11/6/2016]

14.6.16

Sobre A Praia de Noite, de Elena Ferrante




«Depois da febre provocada pela tetralogia A Amiga Genial, recentemente concluída, alguns leitores já devem sentir uma certa síndrome de abstinência. Enquando a escritora italiana não publica novas obras, a Relógio D’Água aproveita para editar este livro infantil de 2007, pensado para crianças mas onde se encontram atmosferas e temas ferrantianos (uma boneca, a praia como lugar de encontros decisivos, a amizade, a perda).» [Expresso, E, 11/6/2016]

9.6.16

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 13 de Junho de 2016




 

Elogio da Sombra, de Junichiro Tanizaki

Pensamentos, de Oscar Wilde

Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 12 de Junho de 2016



 

A Minha Luta: 1 – A Morte do Pai, de Karl Ove Knausgård

A Viagem do Beagle, de Charles Darwin

Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa

Anna Karénina (ed. brochada), de Lev Tolstói

As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (ed. brochada)

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 11 de Junho de 2016




 

Musicofilia, de Oliver Sacks

Contos, vol. I, de Tchékhov

Ulisses, de James Joyce

Guerra e Paz, vols. I e II, de Lev Tolstoi

As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 10 de Junho de 2016



 

A Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han

Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa

Mataram a Cotovia, de Harper Lee

Anna Karénina (ed. brochada), de Lev Tolstói

As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain

Feira do Livro de Lisboa: Sessão de Autógrafos e Livros do Dia — 9 de Junho de 2016




 

Violência, de Slavoj Žižek

As Flores do Mal, de Charles Baudelaire

Crime e Castigo, de Fiódor Dostoievski

O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald

A Ilha Encantada, de Hélia Correia



Hoje, quinta-feira, 9 de Junho, às 18h, Manuel Graça Dias estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar 30 Exemplos (Arquitectura Portuguesa no Virar do Século XX); Manual das Cidades; Ao Volante pela Cidade: Paulo Mendes da Rocha; e outras obras.

8.6.16

Sobre Orlando, de Virginia Woolf




«Em Orlando, Woolf procura destruir todas as fronteiras que nos habituámos a prezar ao narrar a vida de uma personagem que, tal como Sasha, se esgueira por debaixo do cordão e, como se nada fosse, passa de um sexo para o outro ou do século XVI para o século XX, deixando-nos desconfortáveis ao vermos ruir a construção do mundo que fizéramos, cujos muros julgávamos indestrutíveis.

Virginia Woolf parece partir sempre de uma posição dogmática forte para depois a desconstruir totalmente. O romance abre com o jovem Orlando a golpear com uma espada uma cabeça de mouro suspensa das vigas do telhado de sua casa, sonhando com expedições futuras pelo Norte de África, para assim se afirmar desde logo a virilidade do protagonista da história. A escritora não deixa, aliás, margem para qualquer especulação ou ambiguidade ao começar o romance precisamente desta forma: “Ele — pois não poderia haver dúvidas quanto ao seu sexo, embora a moda da época contribuísse até certo ponto para o dissimular” (página 10). No entanto, poucas páginas depois, o mesmo Orlando terminará um noivado com uma rapariga por esta ter chicoteado à sua frente um cão, fazendo nascer à nossa frente uma certa sensibilidade, certamente feminina, de que até aí não suspeitávamos e que nos impede de compreender a verdadeira natureza do jovem.» [João Pedro Vala, Observador, 3-6-2016]

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 8 de Junho de 2016




 

Lolita, de Vladimir Nabokov

A Morte de Ivan Iliitch, de Lev Tolstói

Da Democracia na América, de Alexis de Tocqueville

Fausto, de Goethe

As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain

Sessão de Autógrafos com Manuel Graça Dias




Na quinta-feira, 9 de Junho, às 18h, Manuel Graça Dias estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar 30 Exemplos (Arquitectura Portuguesa no Virar do Século XX); Manual das Cidades; Ao Volante pela Cidade: Paulo Mendes da Rocha; e outras obras.

7.6.16

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 7 de Junho de 2016



 

Amada Vida, de Alice Munro

Os Demónios, de Fiódor Dostoievski

Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, de Walter Benjamin

Antologia Poética, de Fernando Pessoa

As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

6.6.16

Sobre O Leão de Belfort, de Alexandre Andrade





«Autor de dois romances, entre os quais o esplêndido Benoni (1997), Alexandre Andrade (n. 1971) talvez seja mais naturalmente um autor de ficções curtas, e muitíssimo idiossincráticas, como as reunidas em As Não-Metamorfoses (2004) ou em Quartos Alugados (2015). O Leão de Belfort, noveleta urbana, é um quase-ensaio disfarçado de deambulação ficcional pelas ruas de Paris, essas que são “como uma noveleta cheia de incidentes e isenta de moral”. O Leão do título é uma estátua parisiense, do mesmo escultor que concebeu a Estátua da Liberdade. (…) Tal como em livros anteriores, Andrade acumula acidentes, cambiantes, detalhes eruditos ou facetos; investiga o “romance de aprendizagem”, entendido como uma “comédia do ideal”; questiona a literatura mimética, a das “metamorfoses”. Embora menos forte do que os títulos acima citados, O Leão de Belfort é um divertimento sofisticado, que multiplica histórias porque desconfia delas, ou antes, porque as histórias bastam, a vida basta, e não é forçoso que se comuniquem.» [Pedro Mexia, Expresso, E, 4-6-2016]

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 6 de Junho de 2016





 
 

Orlando, de Virginia Woolf
 
Anna Karénina, de Lev Tolstoi (ed. brochada)

Autobiografia Intelectual, de Sigmund Freud

Pensamentos, de Oscar Wilde

O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett

3.6.16

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 5 de Junho de 2016




 

A Arte da Guerra, de Sun Tzu

Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda

A Amiga Genial, de Elena Ferrante

Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoievski

As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi

 

Sessão de Autógrafos com Hélia Correia




No domingo, 5 de Junho, às 17h, Hélia Correia estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar Adoecer; A Terceira Miséria; Vinte Degraus e Outros Contos; e outras obras.

Sessão de Autógrafos com José Gil




No domingo, 5 de Junho, às 17h, José Gil estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar Poderes da Pintura; Pulsações; Portugal, Hoje —  O Medo de Existir; e outras obras.

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 4 de Junho de 2016



 

A Condição Humana, de Hannah Arendt

Tao Te King, de Lao Tse

Mataram a Cotovia, de Harper Lee

Em Busca do Tempo Perdido, vol. I, de Marcel Proust

Contos, de Hans Christian Andersen (ed. cartonada)

Sobre O Leão de Belfort, de Alexandre Andrade




«Com uma escrita de profundo equilíbrio entre a precisão da linguagem e o voo da efabulação, este romance breve de Alexandre Andrade traça um mapa minucioso mas intensamento subjectivo da cidade de Paris.

O elemento domiciliar prolonga a tónica já presente em Quartos Alugados (Exclamação, 2015). E há mesmo certos elementos que transitam daquele livro de contos para este romance breve, ou “noveleta parisiense” [urbana], como lhe chama a ironia despretensiosa de Alexandre Andrade. Os vestígios de anteriores locatários, como camadas de pele abandonadas, são sinais que remetem para vidas anteriores e reflectem, de modo difuso, viagens debaixo de outros céus. É o sortilégio de uma indeterminação quase espectral. Como se os ocupantes que antecederam estas personagens continuassem a viver, em sombra, num resto quase vivo. O espaço, enquanto dimensão e tópico, continua a ser um dos veios por onde corre o valor desta escrita, como quando a personagem de Guy estabelece a hierarquia: “mais facilmente se substima um volume do que uma superfície” (p. 13).» [Hugo Pinto Santos, Público, ípsilon, 3/6/2016]

Sessão de Autógrafos com António Barreto





No sábado, 4 de Junho, às 17h, António Barreto estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar Douro –Rio, Gente e Vinho; Anos Difíceis; Fotografias; e outras obras.

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 3 de Junho de 2016




 

Ulisses, de James Joyce

Moby Dick, de Herman Melville

Elogio da Sombra, de Junichiro Tanizaki

Contos, vol. III, de Tchékhov

Contos de Grimm, de Jacob e Wilhelm Grimm (ed. cartonada)

Sessão de Autógrafos com Ricardo Paes Mamede




Hoje, 3 de Junho, às 18h, Ricardo Paes Mamede estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar A Economia como Desporto de Combate.

2.6.16

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa: Em Busca do Tempo Perdido, vol. I, Do Lado de Swann, e vol. II, À Sombra das Raparigas em Flor, de Marcel Proust (trad. Pedro Tamen)




 


Em Busca do Tempo Perdido é um livro que tem, nas palavras do seu autor, «a forma do tempo».
E, na verdade, o que distingue este romance é o reforço da sua concepção da memória como recriadora do passado. É isso que permite o misterioso encanto da narrativa e o tom de dolorosa nostalgia em que o passado envolve o presente.
Mas o recurso à memória involuntária faz com que Proust nunca transmita uma realidade de que a sua imaginação esteja ausente.
Ainda muito jovem, conhecia de cor todos os pormenores da vida das damas que tinham frequentado os salões de Paris desde o século xvii, como Madame La Sablière ou Madame de Staël.
E foi precisamente à sensação da decepção em relação ao imaginado que ele sentiu nos salões parisienses que foi buscar muitas das personagens que povoam o seu universo ficcional, onde o amor e o ciúme ocupam o lugar central.


PVP: vol. I. Do Lado de Swann: 10,00 €; vol. II, À Sombra das Raparigas em Flor: 10,00 €

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa: Fragmentos (Um Pouco Queimados), de George Steiner (trad. de Ana Matoso)







A descoberta fictícia de um pergaminho carbonizado nas ruínas da antiga cidade romana de Herculano leva Steiner a interpretar o texto original, atribuído a Epicarno de Agra. E desse modo dá-nos uma síntese das suas preocupações essenciais e da sua visão do mundo.
Steiner reflete sobre a eloquência do silêncio (aquilo que não é expresso na poesia e na filosofia), as virtudes da amizade em comparação com as intensas mas efémeras do amor, sobre o potencial da educação e a raridade do talento, a realidade ontológica do mal, a omnipotência do dinheiro, os perigos da religião e a transcendência da música.
Estes aforismos luminosos, na tradição de Heraclito, podem ser lidos como outros tantos fragmentos de um autorretrato.
No final, Steiner aborda a questão do envelhecimento. O tempo de vida tem aumentado, mas muitas vezes a decadência das capacidades físicas conduz o ser humano à indignidade. Steiner elogia o suicídio e a eutanásia como caminhos difíceis mas possíveis para a liberdade.

Sessão de Autógrafos com Júlio Machado Vaz




Hoje, 2 de Junho, às 18h, Júlio Machado Vaz estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar O Sexo dos Anjos; Vinte Anos Depois, À Beira-Rio e outras obras.

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 2 de Junho de 2016



 

Enxaqueca, de Oliver Sacks

A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector

Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoievski

O Jogador, de Fiódor Dostoievski
 
Contos, de Oscar Wilde

Sessão de autógrafos com Ricardo Paes Mamede




Na sexta-feira, 3 de Junho, às 18h, Ricardo Paes Mamede estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar A Economia como Desporto de Combate.

1.6.16

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia — 1 de Junho de 2016




 

Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche

Sonetos, de Florbela Espanca

A Espuma dos Dias, de Boris Vian

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

A Aventura no Vale, de Enid Blyton

Sessão de autógrafos com Júlio Machado Vaz




Na quinta-feira, 2 de Junho, às 18h, Júlio Machado Vaz estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa para autografar O Sexo dos Anjos; Vinte Anos Depois, À Beira-Rio e outras obras.