31.3.23

Sobre Jane Eyre, de Charlotte Brontë

 



Jane Eyre, criança órfã, cresceu em casa da tia, onde a solidão e a crueldade imperavam, e ainda numa escola de caridade com um regime severo. Esta infância fortaleceu, no entanto, o seu espírito de independência, que se revela crucial quando ocupa o lugar de preceptora em Thornfield Hall. Porém, quando se apaixona por Mr. Rochester, o seu patrão, um homem de grande ironia e cinismo, a descoberta de um dos seus segredos força-a a uma opção. Deverá ficar com ele e viver com as consequências disso, ou seguir as suas convicções, mesmo que para tal tenha de abandonar o homem que ama?

Publicado em 1847, Jane Eyre chocou inúmeros leitores com a sua apaixonada e intensa descrição da busca de uma mulher pela igualdade e a liberdade.


«A obra-prima de um grande génio.» [William Makepeace Thackeray]


Jane Eyre (trad. Mécia e João Gaspar Simões) e uma selecção de poemas de Charlotte Brontë (trad. Ana Maria Chaves) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charlotte-bronte/

Sobre Reflexos Primitivos, de Peter Sloterdijk

 



Em que tempo vivemos quando as fake news perturbam até os políticos mais experimentados, os eleitores aceitam a incompetência e a mentira é transformada em verdade oficial por vários governos?

Os ensaios reunidos neste livro abordam temas atuais, a emigração, o avanço dos populismos e da sua visão simplista do mundo, os meios de comunicação, a linguagem e a coesão social.

O mais importante filósofo europeu atual desvenda o funcionamento das modernas sociedades capitalistas, discutindo o senso comum e as ideias preestabelecidas.


Reflexos Primitivos (tradução de Ana Falcão Bastos) e outras obras de Peter Sloterdijk estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/peter-sloterdijk/

Sobre Passagem para a Índia, de E. M. Forster

 



Adela Quested chegou à cidade indiana de Chandrapore para casar. Acompanhada pela Sr.ª Moore, tornam-se amigas do Dr. Aziz, que se oferece para lhes mostrar as Grutas Marabar.

Mas à medida que exploram as grutas ocorre um acidente, e Aziz é acusado e detido. Enquanto o médico aguarda julgamento, a opinião dos britânicos e dos súbditos indianos divide-se entre a sua culpa e inocência, e as tensões surgidas ameaçam transformar-se em violência.


«Um dos romancistas ingleses mais estimados do seu tempo.» [The Times]


«De uma enorme mestria.» [Anita Desai]


Passagem para a Índia (trad. Bernardette Pinto Leite) e Um Quarto com Vista (trad. Manuel de Seabra) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/e-m-forster/

Sobre Uma Viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares

 



«É um livro cheio de fantasmas, fantasmas d’Os Lusíadas, fantasmas do homem contemporâneo, uma viagem, uma anti-epopeia, e é um livro extraordinário. Estou convencido de que dentro de cem anos ainda haverá teses de doutoramento sobre passagens e fragmentos.» [Vasco Graça Moura]


Esta e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Vislumbres da Índia, de Octavio Paz

 



«Ao anoitecer, regressei ao hotel, rendido. Jantei no quarto, mas a minha curiosidade era mais forte que o cansaço e, após outro banho, lancei-me de novo à cidade. Encontrei muitos vultos brancos deitados nos passeios: homens e mulheres que não tinham casa. Apanhei um táxi e percorri zonas desertas e bairros populosos, ruas animadas pela dupla febre do vício e do dinheiro. Vi monstros e cegaram-me relâmpagos de beleza. Deambulei por ruelas infames e assomei a bordéis e barracões: putas pintalgadas e gitões com colares de vidro e saias de cores garridas. Vagueei por Malabar Hill e os seus jardins serenos. Caminhei por uma rua solitária e, no fim, uma visão vertiginosa: lá em baixo o mar negro batia nas rochas da costa e cobria-as com um manto fervilhante de espuma. Apanhei outro táxi e voltei às redondezas do hotel. Mas não entrei; a noite atraía-me e decidi dar outro passeio pela grande avenida que bordejava os cais. Era uma zona de calma. No céu ardiam silenciosamente as estrelas. Sentei-me ao pé de uma grande árvore, estátua da noite, e tentei fazer um resumo do que tinha visto, ouvido, cheirado e sentido: enjoo, horror, espanto; assombro, alegria, entusiasmo, náuseas, invencível atração.»


Vislumbres da Índia, de Octavio Paz (trad. José Colaço Barreiros), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/vislumbres-da-india/

30.3.23

Sobre Receitas de Inverno da Comunidade, de Louise Glück




Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Receitas de Inverno da Comunidade, de Louise Glück (tradução de Inês Dias)


O décimo terceiro livro de poesia de Louise Glück, «pequeno como um átomo que contém o mundo, confirma-a como um dos poetas eminentes do nosso tempo» [Mandana Chaffa, The Chicago Review of Books].


«Como disse, era um trabalho duro —

não só cuidar das arvorezinhas,

mas cuidar também de nós mesmos,

alimentarmo‑nos, limpar os espaços comuns…

Mas as árvores eram tudo.

E ficávamos tão tristes se uma morria,

e elas morrem, apesar de terem sido

retiradas da natureza; todas as coisas acabam por morrer.

Inquietava‑me sobretudo quando perdiam as folhas,

que se amontoavam no musgo e nas pedras…

Eram árvores em miniatura, como já disse,

mas se há coisa que não existe é morte em miniatura.

Sombras deslizando sobre a neve,

passos aproximando‑se e afastando‑se.

As folhas mortas jazem nas pedras;

não houve vento que as erguesse.» [p. 29]


Esta e outras obras de Louise Glück já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/louise-gluck/

De O Que eu não Compreendo É a Música, de Ana Teresa Pereira

 



“Tudo ficava em silêncio quando ela entrava num lugar. Compreendi isso a primeira vez que a vi. A banda tocava ‘April Showers’ e as pessoas dançavam. Ela caminhava na minha direcção com um vago sorriso, e tudo ficou em silêncio. Quase podia ouvir o som dos saltos altos, como se a seguisse na rua às duas da manhã.

O seu vestido era azul. Todas as outras raparigas usavam vestidos pretos, mas o dela era azul. Quando a interroguei sobre isso, respondeu simplesmente: ‘Eu sou loura; tinha de ser azul.’ Jamie era assim. Dizia-nos as coisas mais absurdas, os seus olhos castanho-esverdeados muito sérios, e nós acreditávamos. Como poderíamos não acreditar?”


O Que Eu não Compreendo É a Música e outras obras de Ana Teresa Pereira estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ana-teresa-pereira/

Sobre Corpos Celestes, de Jokha Alharthi

 



Corpos Celestes narra a vida de três irmãs na aldeia de al-Awafi, em Omã.

Mayya, que casa com Abdallah após um desgosto amoroso; Asma, casada por obrigação; e Khawla, que rejeita todas as propostas enquanto espera pelo seu amado, que emigrou para o Canadá.

Estas três mulheres e as suas famílias testemunham o desenvolvimento de Omã, de uma sociedade tradicional e esclavagista, passando pela era pós-colonial, até aos dias de hoje, marcados por um presente complexo.

Elegantemente estruturado e sempre tenso, Corpos Celestes é um romance que vê o seu potencial desenrolar-se na narrativa do desenvolvimento de Omã através dos amores e perdas de uma família.


«Fascinante. Mostra-nos uma cultura muito pouco conhecida no Ocidente.» [The Guardian]


Corpos Celestes (tradução de Inês Dias) e o romance Laranjeira-Amarga (tradução de Marta Mendonça) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jokha-alharthi/

Sobre Celeste & Làlinha, de José Cardoso Pires

 



«Celeste é que nem quis saber de mais nada, correu logo para a rua, com a boneca muito presa ao coração. Apertava-a até à dor do bem-querer.

Era uma negrinha só ternura e ainda por cima indefesa porque tinha um braço estropiado, provavelmente roído por qualquer bicho do mato. Mas o braço pouco importava, a criança ainda gostava mais dela por causa dessa fatalidade. Principalmente não podia esquecer os olhos, que eram como duas pétalas de marfim sobre um cheiro de canela.

“Làlinha, minha Làlinha… Fizeram-te mal, Làlinha?”

Sentadas ao portal, Celeste e Làlinha tinham à volta delas um campo de refugiados, casinhotos de cimento, ruas povoadas de galinhas, caixotes de porão às portas. Entre latas de flores havia um manjerico plantado num capacete colonial.»


Celeste & Làlinha e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jose-cardoso-pires/

29.3.23

Sobre Os Três Estigmas de Palmer Eldritch, de Philip K. Dick

 



Em finais do século XXI, num mundo superlotado e repleto de colónias espaciais, o tédio pode ser ultrapassado recorrendo à droga Can-D, que permite aos seus utilizadores habitarem um mundo ilusório partilhado.

O industrial Palmer Eldritch regressa de uma viagem interestelar, traz consigo uma nova droga alienígena, a Chew-Z, bastante mais poderosa do que a Can-D. Mas, como qualquer droga, esta revela um poderoso efeito secundário, que ameaça mergulhar o mundo num estado permanente de ilusão controlada pelo misterioso Eldritch.


«O mais consistente escritor de ficção científica do mundo.» [John Brunner]


«Para todos os que se sentem perdidos nas múltiplas realidades do mundo moderno lembrem-se: Philip K. Dick foi o primeiro a chegar a elas.» [Terry Gilliam]


Os Três Estigmas de Palmer Eldritch (trad. Carolina de Oliveira) e outras obras de Philip K. Dick estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/philip-k-dick/

Sobre Três Ensaios sobre Teoria da Sexualidade, de Sigmund Freud

 



Três Ensaios sobre Teoria da Sexualidade é a melhor apresentação das concepções de Freud sobre a sexualidade infantil e sua evolução e sobre os desvios do objecto da libido.


«Ao cabo de uma década a observar a recepção deste livro e os efeitos por ele provocados, decidi acrescentar à sua terceira edição algumas observações preliminares destinadas a impedir mal-entendidos e expectativas impossíveis de satisfazer. Antes de mais, afirme-se que as considerações aqui tecidas provêm inteiramente da experiência clínica quotidiana, à qual as conclusões da investigação psicanalítica deverão acrescentar profundidade e relevância científica.» [Do Prefácio da terceira edição]


Três Ensaios sobre Teoria da Sexualidade (trad. Nuno Batalha) e outras obras de Sigmund Freud estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sigmund-freud/

Sobre O Problema dos Três Corpos, de Liu Cixin

 



Tendo como pano de fundo inicial a Revolução Cultural chinesa, uma cientista de uma base militar secreta envia sinais para o espaço, tentando estabelecer contacto com extraterrestres. Quando uma civilização alienígena, quase extinta, capta o sinal, começam os preparativos para invadir a Terra, onde, enquanto isso, diferentes grupos se começaram a formar. Porém, enquanto alguns pretendem dar as boas-vindas a uma civilização superior, ajudando-os a controlar um mundo que se tornou excessivamente corrupto, outros pretendem travar a invasão.

O resultado é O Problema dos Três Corpos, uma obra-prima da ficção científica, escrita por um dos mais considerados autores da China contemporânea.


«Um livro altamente inovador… uma mistura única de especulação científica e filosófica.» [George R. R. Martin]


«A Guerra dos Mundos do século XXI.» [Wall Street Journal]


«Extraordinário.» [The New Yorker]


O Problema dos Três Corpos (trad. Telma Carvalho) e A Floresta Sombria (Trad. Eugénio Graf) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/liu-cixin/

Sobre Quarenta e Três, de José Gardeazabal

 



Uma viagem pela literatura universal.

Em busca do amor?


«Trata este livro da luta entre o amor e o sexo, e a suspeita de que não será o melhor dos dois a sair vencedor. O amor, distante, e o sexo, já se sabe, perigoso e próximo. Ela, Heller e o mundo entre eles, o triângulo é amoroso e imperfeito.»


Quarenta e Três foi distinguido com a Menção Honrosa do Prémio Literário Ferreira de Castro.


Esta e outras obras de José Gardeazabal estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jose-gardeazabal/

Sobre Três História de Esquecimento, de Djaimilia Pereira de Almeida

 



Três Histórias de Esquecimento inclui as novelas A Visão das Plantas e Maremoto, que já tiveram edição autónoma, e a inédita Bruma.

Nasceram de uma afirmação do filósofo britânico Peter Geach: “Talvez um homem possa perder a sua última chance quando é novo, e depois viver até ser velho: viver contente e sentir-se em casa no mundo, mas aos olhos de Deus estar morto.”

Quem nos salva da possibilidade de, cedo na vida, nos termos desperdiçado? Este tríptico reflecte sobre este desperdício, tomando a vida de três homens.

Três homens, encarnações do desespero perante perguntas a que a História não responde. Celestino, um traficante de escravos de regresso a casa, emparedado num jardim, em A Visão das Plantas; Boa Morte da Silva, arrumador de carros, ex-combatente da Guerra Colonial, deixado à sua sorte numa rua de Lisboa, em Maremoto; Bruma, duplo fantasioso do escudeiro negro que lia histórias ao pequeno Eça de Queiroz, em Bruma.

As vidas de Celestino, Boa Morte da Silva e Bruma esfumam as certezas e abraçam as contradições. Fantasmas guardados dentro dos livros, alegorias da escrita e da leitura, que estas Três Histórias tentam fazer regressar ao nosso espanto.


Três Histórias de Esquecimento e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

28.3.23

Sobre Rumo ao Farol, de Virginia Woolf

 



Um dos livros mais importantes do século XX, Rumo ao Farol é também um dos romances mais conhecidos de Virginia Woolf.

A tranquila Mrs Ramsay, o trágico mas ao mesmo tempo absurdo Mr Ramsay, juntamente com os seus filhos e vários convidados, encontram-se de férias na Ilha de Skye.

Mrs Ramsay assume o papel de esposa e mãe perante os seus hóspedes: Lily Briscoe, a artista frustrada, Minta e Paul, o jovem casal apaixonado, e Charles Tansley, o misantropo estudante, que se encontra sob o seu fascínio. O desejo de James, o seu filho mais novo, é fazer uma viagem de barco até ao Farol.

A partir da expectativa da visita ao farol, Virginia Woolf constrói uma narrativa comovente sobre as complexas tensões e fidelidades existentes numa família.


Rumo ao Farol (tradução de Mário Cláudio) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Entretenimento e Paixão na História do Ocidente, de Byung-Chul Han

 



O entretenimento, a distração e a intranscendência afirmam-se nos mais diversos âmbitos da sociedade ocidental, alterando a compreensão do mundo. “A totalização do entretenimento tem como consequência um mundo hedonista.”

Os valores que se lhe opõem são os da paixão, próprios das culturas cristãs, em que tradicionalmente se enaltece o trabalho, o esforço, o sofrimento e a seriedade. A arte relacionada com esses valores é a que integra o sofrimento e o combate entre o bem e o mal.

Perante esta oposição, parece impossível qualquer reconciliação.

Mas, como mostra Byung-Chul Han, o jogo e a paixão talvez não sejam tão antagónicos como poderiam parecer. Para o provar, o filósofo germano-coreano toma como referência Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Luhmann e Rauschenberg, e analisa as formas de entretenimento surgidas ao longo da história, evidenciando a importância do ócio nos nossos sistemas sociais.


Entretenimento e Paixão na História do Ocidente (trad. Miguel Serras Pereira) e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

Sobre O Pai Goriot, de Honoré de Balzac

 



O pai Goriot é um fabricante de massas viúvo que, tendo enriquecido durante a Revolução, permitiu às filhas, Anastasie e Delphine, encontrar bons partidos.

Mas estas estão sempre a necessitar de dinheiro, pedem-no constantemente ao velho, que é forçado a viver na sórdida pensão parisiense de Madame Vauquer.

Aí estão também hospedados o ambicioso Eugène de Rastignac, estudante de Direito, o enigmático Vautrin, um forçado que se evadiu da colónia penal de Toulon, o brilhante e íntegro Horace Bianchon, estudante de Medicina, a viúva Madame Couture e a sua pupila Victorine Taillefer, Poiret, antigo empregado que vive agora dos seus rendimentos e está enamorado de Mademoiselle Michonneau…

Parte essencial de A Comédia Humana, essa obra monumental na qual as personagens passam de uns romances para os outros, O Pai Goriot é a história de um amor paternal absoluto que atinge a quase loucura.


O Pai Goriot (tradução de Júlia Ferreira e José Cláudio) e outras obras de Honoré de Balzac estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/honore-de-balzac/

Obra Poética, de José Afonso, apresentada em Coimbra

 




O volume que reúne a obra poética de José Afonso será apresentado dia 1 de Abril na livraria do Convento São Francisco, em Coimbra, pelas 16:00.


Mais informação sobre Obra Poética, de José Afonso, disponível em https://relogiodagua.pt/produto/obra-poetica-pre-publicacao/

Sobre Saberás Quem Sou, de Megan Abbott

 



Até onde são capazes de ir para realizar um sonho?

É esta a pergunta que um reconhecido treinador faz a Katie e a Eric Knox após ver competir a sua filha, Devon, uma ginasta-prodígio que sonha com os Jogos Olímpicos.

Para o casal não existem limites. Até que uma morte violenta e inesperada abala a pequena comunidade local de ginastas, pondo em risco todo o seu trabalho e dedicação.

À medida que os rumores circulam entre os outros pais, Katie tenta freneticamente manter a família unida, apesar de ao mesmo tempo se sentir atraída pelo crime. O que descobre — sobre os medos da filha, o seu casamento e sobre si própria — fá-la refletir sobre se existirá algum preço que não esteja disposta a pagar para que Devon realize o seu sonho.

Saberás Quem Sou é uma montanha-russa de emoções sobre os limites do sacrifício parental, o desejo furtivo e a força da ambição.


Saberás Quem Sou transporta o leitor para a arena hipercompetitiva do mundo da ginástica, onde os sonhos e desejos não apenas das famílias mas de comunidades inteiras recaem sobre os frágeis ombros de uma adolescente. Um livro excecional.” [Paula Hawkins, autora de A Rapariga no Comboio]


“Megan Abbott no seu melhor.” [New York Times]


“Uma das principais escritoras vivas do género policial.” [Grantland]


Saberás Quem Sou (trad. Frederico Pedreira) e Dá-me a Tua Mão (tradução de Helena Briga Nogueira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/megan-abbott/

Sobre Antigo Testamento (Génesis, Êxodo e Cântico dos Cânticos)

 



Marc Chagall começou a ilustrar a Bíblia em 1930, no que se tornaria o projecto da sua vida. Nas décadas seguintes produziu mais de cem gravuras em guache, aguarela, litografias e pinturas a óleo que exprimem a sua apaixonada exploração dos temas bíblicos. 


Este livro reúne os melhores trabalhos da série bíblica de Chagall, fundindo-os com as histórias do Antigo Testamento que os inspiraram. 


Antigo Testamento (tradução de Herculano Alves, D. António da Rocha Couto e José Tolentino de Mendonça) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/antigo-testamento/

27.3.23

Sobre O Mundo de Ortov, de Jaime Rocha

 



“SERAFIM — Caiu-me o mundo em cima, doutor, não sei se já sabe do Ortov, caiu-me mesmo o mundo quando soube que ele se queria matar com veneno dos ratos. Foi buscar um frasco daquilo que tinha guardado na despensa e despejou-o para uma tigela, era para beber como se fosse xarope, imagine, passou dias a calcar as bolinhas do veneno com uma colher de madeira, daquelas do pilão, queria sentir a gengiva a arder e o fluxo do veneno a descer pela garganta como se fosse um bicho ou vinho antigo, já azedo, pelo menos foi o que ele disse. Só que ficou a olhar para aquilo, aquela cor suja, e não conseguiu, não conseguiu, doutor, esse foi o mal, agora não fala de outra coisa, do mundo lá fora, a ruir, do fascismo a chegar não se sabe de onde, da democracia virada do avesso, sei lá mais o quê, ninguém o atura. É isto, doutor, que me preocupa, voltarmos atrás, às prisões, aos campos de concentração, às caves, aos fuzilamentos. Sabe o que lhe digo?, é o extermínio, o extermínio. E desta vez só vão sobrar alguns, e sabe quem, doutor?, os gajos dos bancos e os médicos para os tratarem, nem os enfermeiros escapam, todos para Marte ou para os infernos, lembra-se da última vez que aqui vim?, falei-lhe do Caramulo, de quando lá estive a definhar, com os pulmões a deitar fumo, foi ali que conheci o Ortov. Passava o dia encostado à janela, a contemplar aquela paisagem, a serra toda a descer, os nevoeiros, o sol, a neve, tudo o que há de melhor na natureza, ainda havia pássaros.” [Fragmento da peça Serafim Vai ao Médico]


“Quem é Ortov? Uma personagem, um espantalho, um corpo que anda e gesticula, uma ideia, um texto, um homem, uma mulher, um ser errante, um boneco, um actor, uma poltrona, um espelho, um poeta, um animal, um gravador, um saco de plástico, ou é tudo isso ao mesmo tempo? Ou será a nossa própria vida, a de nós todos, o presente inquietante, o futuro incerto, o bem e o mal?” [Fragmento da Introdução, “Ortov — Vida e Território”]


O Mundo de Ortov e outras obras de Jaime Rocha já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jaime-rocha/

Eu Sou Clarice, de Rita Calçada Bastos, no Teatro Aberto

 


Até dia 2 de Abril, Carla Maciel sobre ao palco do Teatro Aberto para apresentar a peça de Rita Calçada Bastos. João Lopes escreveu sobre a peça no Diário de Notícias: https://www.dn.pt/opiniao/amp/madame-lispector-16072317.html


As obras de Clarice Lispector estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/clarice-lispector/

Porquê Este Mundo, a biografia escrita por Benjamin Moser, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/porque-este-mundo-uma-biografia-de-clarice-lispector/

Sobre Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare

 



«A grandeza de uma peça — assim como de qualquer texto literário — fica confirmada se, a cada nova leitura, lhe encontramos mais mérito e significado. Assim acontece com Sonho de Uma Noite de Verão que, depois de atravessar períodos de esquecimento ou mesmo quase desprezo por parte de críticos, encenadores e público, tem vindo a consolidar uma popularidade de diferentes matizes mas sempre crescente e a firmar-se como “uma das maiores peças teatrais da literatura, e, se examinarmos a sua forma dramática, vemos que representa um avanço ousado em novas direcções” (Clemen).» [Da Introdução]


«Eu próprio estou disposto a afirmar que o Sonho de Uma Noite de Verão é a melhor comédia de Shakespeare.» [Frank Kermode]


«Sob todos os pontos de vista, o Sonho de Uma Noite de Verão é uma peça perfeita.» [Ralph Richardson]


«Um dos triunfos cómicos [de Shakespeare], nem sequer igualados por Molière.» [Harold Bloom]


«Um Shakespeare na plena posse das suas possibilidades únicas.» [Giuseppe Tomasi di Lampedusa]


Sonho de Uma Noite de Verão (trad. Maria Cândida Zamith) e outras obras de William Shakespeare estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/william-shakespeare/

Sobre A Ilha Encantada, de Hélia Correia

 



«O próprio texto tem, aliás, parecenças com esses espectáculos de luz feitos para encantar, esplendorosos, fátuos e um bocadinho assustadores. A sua recepção entre as crianças é um assunto muito delicado. No meu trabalho, comecei por atender aos pedidos das gentes mais sensatas e substituí “A Tempestade” — que, ao que dizem, podia causar estremecimento — por “A Ilha Encantada”, pois que é assim referida pelo autor. E, quanto a sensatez, achei bastante.» [Do Prefácio de Hélia Correia]


Esta e outras obras de Hélia Correia estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/helia-correia/

Sobre Peças em Um Acto, de Anton Tchékhov

 



«Na sua produção dramatúrgica, depois de uma peça tão extensa como Platónov, Tchékhov como que estabilizou a sua produção em peças de algumas dezenas de páginas, certamente guiado por um maior contacto com os palcos e com a vida real do teatro. No meio dessa sua intensa produção, tanto na prosa como na dramaturgia, escreveu as peças em um acto, não às centenas como em certa ocasião sugeriu ser capaz de escrever, nem a dúzia a que mais tarde se limitou com maior realismo, mas menos de uma dezena. […]

Sendo embora curtas, estas peças em um acto nem por isso são “pequenas”, porque, como todas as grandes obras, mantêm a sua actualidade e a sua frescura.» [Do Prefácio de António Pescada]


Inclui as peças Na Estrada Real; O Canto do Cisne; O Urso; O Pedido de Casamento; O Trágico à força; A Boda; O Aniversário do Banco; e Os Malefícios do Tabaco.


Peças em Um Acto (trad. António Pescada) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/anton-tcheckhov/

26.3.23

Sobre Todos os Nossos Ontens, de Natalia Ginzburg

 



«O retrato de uma mulher morta na parede de casa de uma família da burguesia decadente. Chegamos a vislumbrá-la brevemente. “Sentada com um chapéu de plumas e um longo rosto cansado e assustado”. Morreu jovem, depois do nascimento do seu quarto filho, uma rapariga chamada Anna. É pelo silêncio dessa fotografia que entramos no terceiro romance de Natalia Ginzburg (nascida Levi, em 1916, na Sicília), nome felizmente ressurgido e do qual nos vão chegando livros, em primeira edição portuguesa ou em reedição depois de muitos anos. Como este Todos os Nossos Ontens, exemplo de uma escrita misteriosamente íntima, mesmo quando fala de guerra, de revolução, de combate político. […]

Como salienta Sally Rooney na introdução à versão portuguesa, estamos num romance de grandes personagens que servem a Natalia Ginzburg para dar voz aos seus temas recorrentes: a dualidade bem/mal, a luta política, a clandestinidade, a contradição entre o Sul e o Norte de um país onde a burguesia e a miséria coabitam, a complexidade das relações familiares, a solidão, o modo como as pessoas se perdem umas das outras, e o silêncio. Sempre o silêncio que a escritora constrói à volta de um domínio prodigioso de palavra e ritmo.» [Isabel Lucas, ípsilon, Público, 24/3/2023: https://www.publico.pt/2023/03/24/culturaipsilon/critica/natalia-ginzburg-ouve-silencio-insecto-2043275]


Todos os Nossos Ontens (trad. Anna Alba Caruso) e outras obras de Natalia Ginzburg estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

Sobre Para o Casamento, de John Berger

 



Este é um romance simultaneamente trágico e feliz, inteligente e erótico. Em Para o Casamento, um vendedor ambulante cego conta a história do casamento entre um vendedor e a sua noiva através de uma série de intensos e reveladores episódios. À medida que o livro avança, de forma cinematográfica, da perspectiva de uma personagem para a de outra, os acontecimentos evoluem para o momento do casamento — e de uma dança assombrada de amor e morte.


«Para o Casamento é uma das maiores e mais honestas histórias de amor do nosso tempo. Faz o que a grande literatura faz — ganhamos vida em outros corpos e histórias; em geografias que não as nossas. Vivemos uma nova vida através de um acto de imaginação. Se alguma vez precisar de mudar de casa, não porei este romance numa caixa. Ao invés, levá-lo-ei comigo, no bolso do casaco, para qualquer lado que vá.» [Colum McCann]


«Ninguém entende melhor a necessidade do amor do que John Berger. Do que o amor nos torna capazes e incapazes de fazer. Este é um livro de enorme humanidade.» [Anne Michaels]


«Onde quer que viva, sei que terei este livro comigo.» [Michael Ondaatje]


«Uma obra-prima que fica com quem a lê.»[Sunday Telegraph]


Para o Casamento (trad. Luísa Feijó) e Confabulações (trad. Maria Eduarda Cardoso) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/john-berger/

De Folhas de Erva, de Walt Whitman

 



«CANTO AQUELE QUE EXISTE EM SI MESMO


Canto aquele que existe em si mesmo, uma pessoa simples e independente,

Pronuncio, todavia, a palavra Democrático, a palavra En-Masse.


Canto o próprio organismo da cabeça aos pés,

Nem só a fisiognomonia nem apenas o cérebro são dignos da Musa, afirmo que a Forma completa é muito mais digna,

Eu canto tanto a Mulher como o Homem.


A Vida imensa em paixão, vitalidade e força,

Com alegria, para que mais livre seja o impulso formado sob as leis divinas,

Eu canto o Homem Moderno.»


[trad. Maria de Lourdes Guimarães]


Folhas de Erva está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/folhas-de-erva/

25.3.23

Sobre Um Bom Homem É Difícil de Encontrar, de Flannery O'Connor

 



Este clássico moderno mostra-nos Flannery O’Connor como uma das mais originais e talentosas escritoras do Sul dos EUA. A sua visão apocalíptica da vida evidencia-se em situações grotescas e por vezes divertidas em que a personagem principal defronta um problema de redenção: a avó que enfrenta um assassino; um rapaz de quatro anos procura o Reino de Cristo nos rápidos dum rio; o general Sash está prestes a conhecer o seu derradeiro inimigo.


«Selvajaria, compaixão, farsa, arte e verdade fazem parte destas histórias. (…) É-me difícil imaginar um escritor mais divertido ou assustador.» [Robert Lowell]


«Nestas histórias, o Sul rural é, pela primeira vez, retratado por uma escritora cuja ortodoxia está em proporção com o seu talento. Os resultados são revolucionários.» [The New York Times Book Review]


Um Bom Homem É Difícil de Encontrar (tradução de Paulo Faria) e outras obras de Flannery O’Connor estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/flannery-oconnor/

Sobre Vida Nova, de Dante Alighieri

 



«Dante escreve Vita Nuova, provavelmente, entre 1291 e 1295, por volta dos vinte e oito anos, num tempo histórico de grandes mutações sociais e espirituais, e no seio de uma Florença onde os intelectuais de procedência laica e burguesa aspiravam substituir o controle da Igreja sobre a produção científica e a criação artística, após o modelo estatal que o imperador Frederico II experimentara, em conflito com o Papado, no sul de Itália, até à sua morte, em 1250. (…)

Vita Nuova é a narrativa de uma experiência humana indissociável de uma experiência estilística: se o amor de Beatriz dinamiza todo o percurso performativo de acção e reflexão do sujeito, simultaneamente, no desenvolvimento da personalidade, no aperfeiçoamento moral e espiritual, é a sua morte que provoca a necessidade da narrativa que ordena a existência passada dele e o consciencializa da exigência de renovar o modo da criação poética para que a sua poesia se abra à transcendência.» [Da Introdução]


Vida Nova (edição bilingue, tradução de Jorge Vaz de Carvalho) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/vida-nova/

Sobre A Aventura na Ilha, de Enid Blyton

 



A Aventura na Ilha é o primeiro volume da série Aventura, de Enid Blyton.

Para Filipe, João, Dina, Maria da Luz e a catatua Didi as férias na Cornualha são tudo o que esperavam, até algo muito sinistro acontecer — espera-os uma nova aventura nas minas abandonadas e nos túneis secretos sob o mar. 


A Aventura na Ilha (trad. J. Lencastre Cabral e ilustrações de Stuart Tresilian) e outras obras de Enid Blyton estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/enid-blyton/

24.3.23

Sobre Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne

 



Numa casa do velho bairro de Hamburgo, Axel, um jovem tímido, trabalha com o seu tio, o irascível professor Lidenbrock, geólogo e mineralogista. A sua vida é tranquila apesar da paixão que sente pela encantadora Graüben, a pupila do seu mestre.

Mas a situação altera-se quando, num velho manuscrito, Lidenbrock encontra um criptograma.

Arne Saknussemm, um famoso sábio islandês do século xvi, revela nesse manuscrito que através da cratera de um vulcão extinto da Islândia, o Sneffels, penetrou outrora até ao centro da Terra.

Entusiasmado, Lidenbrock decide partir imediatamente com Axel para a Islândia, onde, acompanhados pelo guia Hans, tão fleumático como Lidenbrock é agitado, penetra nas misteriosas profundezas do vulcão.


Viagem ao Centro da Terra (trad. Maria Matta Antunes) e outras obras de Jules Verne estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jules-verne


Sobre Inteligência Artificial 2041, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Inteligência Artificial 2041 — Dez Visões para o Nosso Futuro, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan (tradução de Maria do Carmo Figueira)


A inteligência artificial (IA) será a tecnologia definidora do século XXI. Dentro de duas décadas, vários aspetos da vida humana diária serão provavelmente irreconhecíveis. A IA gerará riqueza sem precedentes, revolucionará a medicina e a educação através da simbiose humano-máquina e criará novas formas de comunicação e entretenimento.

Mas, ao libertar-nos de muito do trabalho rotineiro, a IA irá desafiar os princípios organizacionais da nossa ordem económica e social. Trará, além disso, novos riscos sob a forma de armas autónomas e de tecnologia inteligente herdeira do preconceito humano.


Neste trabalho provocador e original, Kai-Fu Lee, ex-presidente da Google China e autor do livro As Superpotências da Inteligência Artificial, junta-se ao romancista Chen Qiufan para imaginar o nosso mundo em 2041, através de dez histórias curtas e envolventes.


«Uma viagem imersiva pelo futuro da humanidade. Extremamente revelador.» [Mark Cuban]


«Uma visão inestimável do nosso futuro.» [Ray Dalio]


«Dizer que este livro é esclarecedor e valioso é subestimá-lo.» [John Kao, Forbes]


Kai-Fu Lee é CEO da Sinovation Ventures, uma empresa de investimento líder de mercado que se foca no desenvolvimento de empresas chinesas na área das novas tecnologias. Antes de fundar a sua empresa em 2009, Lee foi presidente da Google China e, antes disso, exerceu várias funções executivas na Microsoft na SGI e na AppIe. 


Chen Qiufan (também conhecido como Stanley Chan) é um autor premiado, tradutor, produtor criativo e curador. É presidente da Associação Mundial de Ficção Científica Chinesa.


Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/inteligencia-artificial-2041/


As Superpotências da Inteligência Artificial, de Kai-Fu Lee (trad. Maria Eduarda Cardoso), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/as-superpotencias-da-inteligencia-artificial/

Sobre Pachinko, de Min Jin Lee

 



«Um bestseller de uma escritora americana de origem coreana; é uma série incrível que está na Apple TV+ e agora o livro chega a Portugal, pela Relógio D’Água […].

A série é excelente — sobre uma família coreana que se refugia no Japão. Os japoneses, ao que parece, não tratavam muito bem os coreanos, o patriarca teme que descubram que ele é coreano e não japonês.

Uma história incrível, uma saga familiar, um livro que quero muito ler, de Min Jin Lee, Pachinko, na Relógio D’Água.» [Pedro Boucherie Mendes, Pop Up, Observador, 23/3/3023: https://observador.pt/programas/pop-up/livros-infantis-mudar-ou-respeitar/]


Pachinko, de Min Jin Lee (tradução de Marta Mendonça), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pachinko-pre-venda/