16.7.25

Sobre Uma Leitura do Génesis, de Marilynne Robinson

 Neste livro Marilynne Robinson apresenta a sua interpretação do livro do Génesis.

Durante gerações, o livro tem sido tratado por estudiosos como uma coleção de documentos elaborados por várias mãos, refletindo interesses de diversas fações. Por outras palavras, a interpretação académica do livro tem-se focado na questão da sua coerência básica, assim como a interpretação fundamentalista se centra em saber se é adequado que seja lido como uma verdade literal.

Ambas as abordagens impedem uma apreciação da sua grandeza enquanto obra literária, da articulação e exploração de temas que ressoam por toda a Escritura. Este livro, que inclui o texto completo, é uma reflexão sobre os significados profundos e a promessa da aliança duradoura de Deus com a humanidade.


«Extraordinário… O seu poder reside na leitura particular que nos oferece de um dos textos fundadores do mundo, que é também um dos alicerces da mente e da fé da autora, vencedora do Pulitzer. Queremos saber o que Robinson pensa sobre o Génesis pela mesma razão que gostaríamos de saber o que Tolstói pensaria dele.» [Francis Spufford, The New York Times Book Review]


«Como grande parte da escrita de Robinson, este livro está repleto de questões sobre bondade, comunidade, e sobre como expressar aquilo que tantas vezes temos dificuldade em pôr em palavras.» [The New York Times Magazine]


«Robinson produz uma meditação poderosa sobre a esperança numa época em que essa virtude caiu em desuso. Em prosa luminosa, desafia o leitor moderno a compreender quão invulgar é o livro do Génesis, carregado de significados que se prolongam até aos nossos dias.» [The Guardian]


Uma Leitura do Génesis (tradução de Alda Rodrigues e Herculano Alves) e outras obras de Marilynne Robinson estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/marilynne-robinson/

Sobre Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, de Walter Benjamin

 «O nome do filósofo cuja vida se extinguiu durante a fuga aos polícias hitlerianos foi adquirindo uma auréola nos quinze anos que decorreram desde a sua morte, apesar do carácter esotérico dos seus primeiros trabalhos e do carácter fragmentário dos últimos.

O fascínio pela sua pessoa e oeuvre leva inevitavelmente a uma atracção magnética ou a uma defesa estremecida. Sob o olhar das suas palavras tudo se transforma como se se tornasse radioactivo. Mas a sua capacidade de distinguir constantemente novos aspectos das coisas — não tanto pelo processo que consiste em romper criticamente as convenções como pelo de relacionar-se com o objecto de acordo com a sua organização interna, como se a convenção nenhum poder tivesse sobre ele — não pode apreender-se seriamente através do conceito de originalidade. Nenhum pensamento original desse homem inesgotável se assemelha a algo sem mistura.» [T. W. Adorno, 1955]


Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política (trad. Manuel Alberto, Maria Amélia Cruz, Maria Luz Moita) e outras obras de Walter Benjamin estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/walter-benjamin/

15.7.25

Sobre À Espera no Centeio, de J. D. Salinger

 À Espera no Centeio é a história de um jovem nova-iorquino, expulso da escola três dias antes das férias de Natal e que não tem coragem de regressar a casa e enfrentar os pais. Por isso passa esses dias deambulando pela cidade, fazendo descobertas decisivas, vivendo contradições, alegrias e temores.


À Espera no Centeio, Nove Contos e Carpinteiros, Levantai alto a Cumeeira e Seymour — Uma Introdução, de J. D. Salinger (traduções revistas de José Lima), estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/j-d-salinger/

Sobre As Casas da Vida de Agustina, de Mónica Baldaque

 «Mónica Baldaque já escreveu alguns outros livros sobre sobre a mãe. Este, como o título indica — da Relógio D’Água, onde está a ser reeditada a obra completa de Agustina —, é justamente o que o título diz: são as casas, quase todas, se não todas, no Norte, desde Vila Meã, onde nasceu, depois Póvoa, Porto, Esposende, etc. 

Através das casas, retratos da vida familiar, daquilo que está nos livros, daquilo que está na correspondência, o modo como os episódios familiares passaram para os romances e nalguns casos são em si mesmo romanescos. Por exemplo, o facto de ela ter conhecido bem o Francisco Sá Carneiro, explica também um pouco Os Meninos de Ouro, onde ele é personagem principal.

E tem esta frase, entre as várias citações da Agustina, tem esta frase muito típica dela: “Não sinto curiosidade pelos lugares, não gosto deles mais do que das pessoas. E mesmo as pessoas, assim, assim.”» [Pedro Mexia, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, 12/7/2025: https://sicnoticias.pt/programas/programa-cujo-nome-estamos-legalmente-impedidos-de-dizer/2025-07-11-video-ministro-da-nervoseira-ministro-da-critica-e-ministro-de-todos-os-nomes-2d505bd2]


As Casas da Vida de Agustina e outras obras de Mónica Baldaque estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/monica-baldaque/

Sobre A Mesa dos Gatos-Pingados, de Michael Ondaatje

 No começo dos anos 50 dos século XX, um rapaz de onze anos embarca num navio com destino a Inglaterra. Durante as refeições, senta-se à “mesa dos gatos-pingados”, um grupo composto por adultos e outros dois rapazes. À medida que o navio atravessa os mares, os rapazes saltam de aventura para outra.

Existem, porém, outras distrações menos inocentes. Durante a noite, os rapazes espiam um prisioneiro algemado. O crime que cometeu e o seu destino são um mistério que os atormentará para sempre.

Enquanto a narrativa alterna entre o convés e o porão do navio, Ondaatje tece uma história sobre as diferenças entre a terna inocência da infância e o fardo de se ter de entender demasiado cedo o modo como a vida funciona.

O vencedor do Golden Man Booker Prize escreve mais um romance eletrificante e mordaz, uma história sobre descobertas proibidas da juventude e a jornada de uma vida que começa, de forma inesperada, com uma viagem marítima.


“Tão conseguido como o seu magnum opus, O Doente Inglês.” [Wall Street Journal]


“Imagine as viagens marítimas de Joseph Conrad, com uma infusão vigorosa de A Ilha do Tesouro e um toque de Mark Twain.” [The Scotsman]


“Uma experiência dantesca.” [Annie Proulx, The Guardian]


A Mesa dos Gatos-Pingados (trad. Margarida Periquito) e outras obras de Michael Ondaatje já publicadas pela Relógio D’água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/michael-ondaatje/

Sobre O Beijo, de Anton Tchékhov

Riabóvitch é a imagem da autoconsciência, claramente ciente do seu comportamento desajeitado, da pequena estatura e aparência incomum. Ao frequentar uma glamorosa recepção organizada pelo tenente-general von Rabbeck, Riabóvitch evita os outros convidados e acaba por se refugiar numa sala escura, onde de repente se encontra nos braços de uma mulher que lhe dá um beijo apaixonado. Mas, assim que a mulher percebe que Riabóvitch não é o homem que esperava, desaparece.

Com a memória daquele beijo gravada na sua mente, Riabóvitch sai da festa transformado, ignorando ainda o efeito que aquele beijo terá no seu futuro.


O Beijo (tradução do russo de Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/anton-tchekhov/

Sobre Os Nossos Desconhecidos, de Lydia Davis

 Em Os Nossos Desconhecidos, as conversas ouvidas por acaso nem sempre são entendidas, uma carta registada é confundida com uma borboleta branca rara, duas crianças que aprendem a falar identificam uma bola de pingue-pongue com um ovo, e alguns comentários murmurados revelam a verdade de um casamento. Sob a penetrante e transformadora observação de Lydia Davis, desconhecidos podem tornar-se família e familiares tornar-se desconhecidos. Uma nova recolha de ficção breve da vencedora do Man Booker International Prize.


“Incisivo, hábil, irónico, subtil e consistentemente surpreendente.” [Joyce Carol Oates]


“O talento de Davis para observar e celebrar os pormenores é tão sábio e milagroso como sempre.” [Financial Times]


“Gracioso, engraçado, estranho, surpreendente, improvável, persuasivo e comovedor.” [Times Literary Supplement]


“Apesar da capacidade de distanciamento que permeia todo o trabalho de Davis, as nossas ansiedades atuais infiltram-se em Os Nossos Desconhecidos.” [New York Times Book Review]


Os Nossos Desconhecidos (tradução de Inês Dias) e outras obras de Lydia Davis editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/lydia-davis/