27.9.23

Sobre Duna — O Romance Gráfico: Livro 1, de Frank Herbert, adaptado por Brian Herbert e Kevin J. Anderson; ilustrado por Raúl Allén e Patricia Martín

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Duna — O Romance Gráfico: Livro 1, de Frank Herbert, adaptado por Brian Herbert e Kevin J. Anderson; ilustrado por Raúl Allén e Patricia Martín


Duna, obra-prima de ficção científica de Frank Herbert, situa-se num futuro distante, no seio de uma sociedade feudal interestelar. Conta a história de Paul Atreides no momento em que ele e a família aceitam assumir o controlo do planeta deserto Arrakis, fonte única da mais valiosa substância do cosmos.

Originalmente publicado em 1965 e agora adaptado a romance gráfico por Brian Herbert — filho de Frank Herbert — e por Kevin J. Anderson, Duna explora as interações complexas entre política, religião, ecologia, tecnologia e emoção humana à medida que as forças do império se confrontam pelo domínio de Arrakis.

Uma mistura de aventura, misticismo, ambientalismo e política, Duna é agora adaptado visualmente por Raúl Allén e Patricia Martín. o resultado c fascinante e pretende abranger uma nova geração de leitores.


«Raul Allén e Patricia Martín partem de uma história densa, adaptando matizes e significados a urna nova linguagem gráfica. Os desenhos estabelecem o âmbito e a geografia das cenas, destacam a personagem que tem o poder e guiam o leitor através da ação de um mundo de ficção científica onde famílias estão em guerra e vermes gigantes irrompem da areia. Um feito raro e visualmente muito atraente.» [Eric Heisserer, argumentista de O Primeiro Encontro, nomeado para um Oscar]


Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/duna-o-romance-grafico-livro-1-pre-venda/


As obras de Frank Herbert editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre Os Inquietos, de Linn Ullmann

 



«Linn Ullmann, filha de Ingmar Bergman e de Liv Ullmann, olha para trás para se resgatar do esquecimento e para manter viva a memória dos seus progenitores.

Pelo caminho, desvenda as suas circunstâncias, tão seguras financeiramente como despojadas da presença materna e paterna.

A narração é feita por dentro, desde a impressão que algo causou à autora até chegar ao acontecimento.

Há uma distância entre filhos e pais, um abismo na percepção que permite a ambos manterem uma relação próxima, mas incompreendida. São as expectativas que cavam a distância, os erros de ambos que a aprofundam, e o tempo que a vai estabilizando e eternizando. […]

A autora construiu uma memória carinhosa sobre si, os seus pais, os namorados da mãe, as mulheres do pai e outras figuras que foram preenchendo a sua infância. E digo construir porque é disso que se trata, ou seja, a interpretação possível da sua própria vida.» [Mário Rufino, Comunidade Cultura e Arte, 7/9/2023: https://comunidadeculturaearte.com/o-passado-fotograma-a-fotograma-por-linn-ullmann/]


Os Inquietos, de Linn Ullmann (tradução do norueguês de João Reis), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-inquietos-pre-venda/

Sobre Memória da Memória, de Maria Stepánova

 




Com a morte da sua tia, a narradora pôde examinar com todo o cuidado o seu apartamento, repleto de fotografias desbotadas, velhos postais, cartas, diários, pilhas de souvenirs, o repositório de um século de vida na Rússia.

Carinhosamente reunidos, com calma e mãos cuidadosas, esses objectos contam-nos a história de como uma vulgar família judia sobreviveu às numerosas perseguições e repressões do último século.

Em diálogo com escritores como Barthes, Sebald, Sontag e Mandelstam, Memória da Memória recorre aos mais diversos géneros, ensaio, ficção, memória, documentos históricos. Maria Stepánova compõe assim um vasto panorama de ideias e personalidades.

O livro foi finalista do International Booker Prize 2021.


«Uma ousada combinação de história familiar e análise cultural itinerante... um olhar caleidoscópico de uma família de judeus russos ao longo de um século feroz e agitado.» [The New York Times]


«Elucidativo, rigoroso e encantador.» [Elif Batuman]


Memória da Memória — Romança, de Maria Stepánova (tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/memoria-da-memoria-pre-publicacao/

Sobre Pachinko, de Min Jin Lee

 



No início do século XX, numa aldeia de pescadores na costa este da Coreia, um homem entrevado casa com uma rapariga de quinze anos. O casal tem uma filha, Sunja. Quando esta engravida de um homem casado, a família enfrenta os riscos da ruína. É então que Isak, um sacerdote cristão, lhe oferece a possibilidade de uma nova vida como sua esposa no Japão.

Depois de acompanhar este homem que mal conhece até um país onde não tem amigos nem lar, Sunja vai construindo a sua própria história.

Através de quatro gerações, Pachinko é a narrativa épica de uma família que se move entre identidade, morte e sobrevivência.


«Uma poderosa meditação sobre o que os imigrantes sacrificam para ter um lugar no mundo, Pachinko confirma a posição de Lee entre os melhores romancistas do mundo.» [Junot Díaz, vencedor do Prémio Pulitzer]


«Deslumbrante... um olhar claro e compassivo sobre a paisagem caótica da própria vida.» [The New York Times Book Review]


«Uma história abrangente, ambiciosa e viciante.» [David Mitchell, The Guardian]


Pachinko, de Min Jin Lee (tradução de Marta Mendonça), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pachinko-pre-venda/

Sobre Gente Pobre, de Fiódor Dostoievski

 


«“Gente Pobre”, de 1846, é o primeiro romance de Dostoievski. Narra a relação entre dois primos e as relações entre pobres e ricos.» [E, Expresso, 1/9/23]


Gente Pobre (trad. António Pescada) e outras obras de Fiódor Dostoievski estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/fiodor-dostoievski/

26.9.23

Sobre Aprender a Rezar na Era da Técnica, de Gonçalo M. Tavares

 



Aprender a Rezar na Era da Técnica conta a história de um cirurgião, Lenz Buchmann, que abandona a medicina para se dedicar à política. Tem a ilusão de poder salvar muitas pessoas ao mesmo tempo, em vez de salvar uma pessoa, de cada vez, no seu acto médico. A sua subida impiedosa no Partido do poder só é interrompida por um acontecimento surpreendente e definitivo. A mão forte que segurava no bisturi e nos comandos da cidade começa, afinal, a tremer.


Aprender a Rezar na Era da Técnica e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Adaptação do romance Um Amor, de Sara Mesa, estreia hoje no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián

 



Um Amor, realizado por Isabel Coixet, estreia hoje no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O filme adapta o romance homónimo de Sara Mesa, conta com a participação de Hugo Silva, Luis Bermejo, Ingrid García-Jonsson e Francesco Carril, e deverá estrear nas salas de cinema para Novembro.





A história de Um Amor decorre em La Escapa, uma pequena povoação rural, para onde Nat, uma jovem tradutora, se mudou por razões económicas e também em busca de equilíbrio emocional.

O seu senhorio oferece-lhe um cão num aparente gesto de boas-vindas. Os outros habitantes da zona com quem se relaciona, a rapariga da loja, o sempre disponível Píter, a velha e confusa Roberta, Andreas, o alemão com quem terá um caso amoroso, acolhem-na com distante normalidade. Mas na povoação respira-se um ambiente de preconceito, incompreensão e estranheza em relação a tudo o que é diferente, em particular a uma mulher que vive só.

O senhorio acaba por revelar-se um homem brusco, agressivo e nada disposto a ajudar a resolver os problemas de que a casa padece, desde as fendas às infiltrações, e o próprio cão mostra a todo o momento que teve um passado de maus-tratos.

La Escapa, dominada pelo monte El Glauco, vai confrontando Nat com silêncios, equívocos, preconceitos e tabus e também com ela própria e os seus fracassos.

Um Amor aborda assim a linguagem não como meio de aproximação, mas de diferença e até de exclusão.

As pulsões mais arcaicas dos habitantes de La Escapa emergem quando o cão oferecido a Nat morde uma criança e quase toda a comunidade procura nela um bode expiatório.


“As suas arestas surgem sob uma prosa de desconcertante limpidez, escorreita e ágil: lê-se com uma velocidade que associamos ao desfrutar, mas no m sentimo-nos desamparados. Um romance magnífico.” [Nadal Suau, El Cultural]


“Uma novela exigente e exacta.” [Carlos Prado, El País]


“Lendo-a, pensei em Camus, em Faulkner, no Coetzee de Desgraça.” [Manuel Rodríguez Rivero, El País]


Um Amor (trad. Miguel Serras Pereira) e A Família (trad. António Gonçalves) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sara-mesa/