2.10.23

Sobre O Imperador Deus de Duna, de Frank Herbert

 



Passaram-se milénios em Arrakis, e o que antes era um planeta desértico é agora um local verdejante e repleto de vida. Leto Atreides, filho do salvador do mundo, o Imperador Paul Muad’Dib, ainda vive, mas está longe de ser humano. Para preservar o futuro da humanidade, ele sacrificou a própria humanidade, fundindo-se com um verme de areia e assim adquirindo uma quase imortalidade como Imperador Deus de Duna durante três mil e quinhentos anos. Mas o reinado de Leto não é benevolente. A sua transformação tornou-o não apenas fisicamente diferente, mas também imoral e inumano.

Uma rebelião liderada por Siona, membro da família Atreides, ergueu-se como oposição ao governo despótico. Mas Siona não sabe que a visão de Leto de um Caminho Dourado para a humanidade exige que ela cumpra um destino que nunca quis.


«Uma quarta visita a Arrakis, tão fascinante quanto as outras três, e tão atual quanto elas.» [TIME]


O Imperador Deus de Duna (tradução de Elsa T. S. Vieira), os três volumes precedentes da saga Duna e Duna — O Romance Gráfico: Livro 1 estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre O Anjo Ancorado, de José Cardoso Pires

 



«Na breve e despojada história que é O Anjo Ancorado ele observa essa realidade com olhos estranhos, de longe, imune a qualquer pathos ou rancor. Daí resulta uma parábola, um exemplum, uma espécie de fábula da qual se pode extrair um ensinamento. E é exactamente graças a este procedimento que o panorama se alarga, que a história ultrapassa os limites geográficos do Portugal daqueles anos e se torna universal, falando-nos do mal-estar, da dificuldade de viver, do desassossego que nos acompanha, a nós que vivemos hoje.» [Antonio Tabucchi]


«Mas neste primeiro livro, aparentemente igual a muitos outros, há novidades que o demarcam deles e são indício de aspectos que caracterizarão quase toda a ficção de José Cardoso Pires.» [Mário Dionísio]


«Este indeciso e desencantado casal, os míseros populares dos anos cinquenta seguem, perenes, ao nosso passo, mercê de uma prosa superior, do espírito de observação e do talento compositivo de um dos grandes narradores da Língua Portuguesa.» [Do Prefácio de Mário de Carvalho]


«Um anjo ancorado à espera de fuga. É esse anjo ancorado que está livre, no universo dos livros onde fica como um dos maiores do mundo. Do mundo que me foi dado ler.» [Lídia Jorge]


O Anjo Ancorado e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/produto/o-anjo-ancorado/

1.10.23

Sobre Helena, de Machado de Assis

 



Publicado em 1876, Helena é um romance do primeiro período de Machado de Assis, em que o próprio reconhece um excesso de romantismo trágico.

A protagonista é de origens humildes, sendo reconhecida em testamento como filha e herdeira do conselheiro Vale, um membro da elite do Rio de Janeiro.

Por isso, vai passar a viver na mansão da família, com a irmã do conselheiro Vale e Estácio, seu filho legítimo.

A relação entre Helena e Estácio transforma-se em paixão não assumida. Mas o segredo que Helena traz consigo permite um desfecho inesperado.


Helena e outras obras de Machado de Assis estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/machado-de-assis/

Sobre O Curioso Caso de Benjamin Button, de F. Scott Fitzgerald

 



F. Scott Fitzgerald é conhecido pelos seus romances e contos. O Curioso Caso de Benjamin Button, uma sátira fantástica sobre o envelhecimento, é uma das suas histórias mais memoráveis.

Em 1860, Benjamin Burton nasce velho e começa misteriosamente a ficar cada vez mais novo. No início estás murcho e desgastado, mas, à medida que o tempo passa, abraça a vida — vai para a guerra, gere um negócio, apaixona-se, tem filhos, vai para a faculdade, para a escola, e, como a sua mente começa a retroceder, frequenta o jardim de infância, acabando a ser cuidado por uma ama.

Esta história estranha e assombrosa incorpora a perspicácia social que fez de Fitzgerald uma das grandes vozes da literatura norte-americana.


O Curioso Caso de Benjamin Button (tradução de Maria Beatriz Sequeira) e outras obras de F. Scott Fitzgerald estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/f-scott-fitzgerald/

30.9.23

Sobre Casa, de Marilynne Robinson

 



Casa é a crónica da família Boughton, em particular do pai, o reverendo Boughton, e de Glory e Jack, dois dos seus filhos adultos.

Apesar de relacionado com Gilead (o anterior romance de Robinson), é um livro independente em que alguns acontecimentos são vistos sob uma nova perspetiva.

Casa venceu, em 2008, o Los Angeles Times Book Prize e o Orange Prize for Fiction em 2009, e foi finalista do National Book Award for Fiction. Foi também considerado um dos cem livros mais notáveis de 2008 pelo The New York Times e um dos melhores livros desse ano pelo The Washington Post e pelo San Francisco Chronicle.

Para o crítico James Wood, que sobre ele escreveu na The New Yorker, foi um dos dez livros favoritos no ano da sua publicação.


Casa (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Marilynne Robinson estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marilynne-robinson/

Sobre O Garden-Party, de Katherine Mansfield

 



Está um dia quente e sem vento quando a família Sheridan se prepara para fazer uma festa no seu jardim. Mas enquanto Laura, uma das filhas, se ocupa da organização do evento, notícias sobre a morte de um vizinho ameaçam a celebração.


O Garden-Party (tradução de Manuel Resende) e outras obras de Katherine Mansfield estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/katherine-mansfield/

29.9.23

Sobre O Coração É Um Caçador Solitário, de Carson McCullers

 



O Coração É Um Caçador Solitário foi o primeiro livro escrito por Carson McCullers, quando tinha 23 anos.

Depressa se tornou uma referência na literatura do século xx.

No sul dos Estados Unidos, numa vila da Georgia nos anos 30, num cenário desolado de intolerância racial e isolamento, John Singer, um surdo-mudo, torna-se de súbito confidente de um grupo de personagens marginais quando o seu único amigo, também surdo-mudo, é institucionalizado. 

Mick Kelly é uma adolescente, apaixonada pela música, sonha compor sinfonias e é filha dos proprietários da pensão onde Singer vive; Jake Blount é um agitador socialista que passa os dias alcoolizado; Biff Brannon é o desiludido proprietário de um pequeno café com desejos sexuais ambíguos; e Benedict Copeland é um médico negro que luta, em vão, pela igualdade racial. Todos sentem que não encaixam nos papéis que a sociedade lhes reservou, todos procuram à sua maneira preencher o vazio deixado pelos sonhos perdidos — e todos, por algum motivo, acham que Singer os compreende. 

Mas o impassível Singer procura apenas em cada visita arrancar o seu amigo à indiferença…


«Um livro notável… A escrita de McCullers é apaixonante.» [The New York Times]


«… a obra de Carson McCullers não se eclipsará com o tempo, antes irradiará cada vez com maior fulgor.» [Tennessee Williams]


O Coração É Um Caçador Solitário (trad. Marta Mendonça) e outras obras de Carson McCullers disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/carson-mccullers/