13.12.24

Sobre António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho


“Este é um breve encontro numas linhas escritas em algumas páginas. Tudo o que eu possa afirmar e informar, ainda que com muitas omissões, sobre este eminente professor, pedagogo, historiador, cientista, poeta, é que foi um Homem do Renascimento. De um outro Renascimento, o do século xx.

Quem foi, de quem nasceu, como cresceu, que desejos, que impulsos, que transcendência foi essa que o iluminou, tudo o que realizou, como e onde trabalhou, o que deixou dito, o que deixou feito, o desejo de ser útil, a vontade, a vida, tudo dito e escrito será nada ou quase nada.

O seu dia-a-dia foi de trabalho, de pesquisa, de investigações demoradas e de criação. Incansavelmente. Essa vontade da ciência, da sua divulgação e do ensino, dentro do que foi possível, cum­priu-se. A disciplina, as regras e o método foram a orientação de toda a sua vida. A compreensão da atitude para com o próximo e o espírito de dádiva que marcou o longo percurso da vida pessoal, familiar e profissional desenharam um traçado permanente. A estética, a beleza, o deslumbramento, o intangível acorde de um outro mundo — o da poesia — envolveram-no e tornou-se realidade.” [Da Nota Prévia]


O livro será apresentado no dia 17 de Dezembro, às 18h30, na Casa do Comum do Bairro Alto, em Lisboa, pelo professor Carlos Fiolhais.


António Gedeão, Príncipe Perfeito e outras obras de Cristina Carvalho editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

12.12.24

Sobre Kairos, de Jenny Erpenbeck

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Kairos, de Jenny Erpenbeck (tradução do alemão de António Sousa Ribeiro)


Berlim. 11 de Julho de 1986. Encontram-se por acaso num autocarro. Ela é uma jovem estudante. Ele é mais velho e casado. Nasce uma atracção súbita e intensa, alimentada por uma paixão partilhada pela música e pela arte e intensificada pelo secretismo que precisam de manter. Mas, quando ela se afasta por uma única noite, ele não lhe consegue perdoar. Uma fissura surge entre os dois, abrindo espaço para a crueldade, a punição e o exercício do poder.

Entretanto, o mundo em redor está a mudar. À medida que a RDA começa a ruir, também as velhas certezas e lealdades se desfazem, anunciando uma nova era cujas conquistas trazem consigo uma perda profunda.

Um relato íntimo e devastador do caminho de dois amantes pelos escombros de uma relação, num dos períodos mais turbulentos da história europeia.


Kairos reforça a convicção de que Erpenbeck é uma aposta segura para um futuro Prémio Nobel.” [The Guardian]


“Erpenbeck está entre os romancistas mais sofisticados e poderosos que temos. Não surpreende que já seja considerada uma futura nobelizável.”

[The New York Times]


“Adorei a relação amorosa condenada ao fracasso em Kairos, de Jenny Erpenbeck.”

[Zadie Smith]


“O final deste livro é como uma bomba lançada dentro dum quarto — e atordoa-nos durante semanas.” [Neel Mukherjee]



Jenny Erpenbeck nasceu em Berlim, numa família de escritores da Alemanha Oriental. Antes de iniciar a carreira como autora, foi aprendiz de encadernação e desempenhou várias funções no teatro. Posteriormente estudou encenação de ópera e encenou várias produções na Alemanha e na Áustria. Em 1999 estreou-se na literatura com a novela Geschichte vom alten Kind, à qual se seguiram vários contos e romances, incluindo Heimsuchung, Aller Tage Abend e Ging, gehen, gegangen (Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai). Recebeu inúmeras distinções pela sua obra literária, como o Prémio Thomas Mann, o Prémio Strega e o Internacional Booker Prize pelo seu romance mais recente, Kairos. Os livros de Jenny Erpenbeck foram traduzidos para mais de trinta línguas. A autora vive em Berlim com a família.


Kairos (tradução de António Sousa Ribeiro) e Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai (tradução de Ana Falcão Bastos) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jenny-erpenbeck/

11.12.24

Apresentação de António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho

 Apresentação de António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho, no dia 17 de Dezembro, às 18h30, na Casa do Comum do Bairro Alto, pelo professor Carlos Fiolhais.


As obras de Cristina Carvalho já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

10.12.24

Apresentação de Livro da Doença, de Djaimilia Pereira de Almeida

 

Livro da Doença, de Djaimilia Pereira de Almeida, será apresentado no dia 16 de Dezembro, às 18h00, na Brotéria, em Lisboa, por Pedro Mexia.


“No momento em que morreu, Joaquim escrevia um livro que nunca me mostrou. Meu pai, meu estranho. Ouvi falar da sua obra inacabada desde criança. Onde guardar a dança da mão direita do escritor, enquanto projectou o romance, toda a vida adulta, o pontilhado de gestos abortados, os rascunhos fantasma, tentativas, planos, ou seriam sonhos, a energia despendida, o fogo de que irradiavam ideias que jamais viram a luz? O que restou foi o vazio. Mas talvez o vazio seja um lugar — uma cidade — repleto de avenidas.”


Livro composto de vários livros, finais e andamentos, Livro da Doença tem na sombra um livro inacabado e nunca lido por Djaimilia Pereira de Almeida, à volta do qual se constitui uma elegia pelas várias mortes e nascimentos da imaginação.


Livro da Doença e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

Na morte de Dalton Trevisan


Dalton Trevisan, vencedor do Prémio Camões em 2012, faleceu ontem, aos 99 anos.

Aquando da atribuição do Prémio Camões, o presidente do júri, Silviano Santiago, referiu as “incessantes experimentações [de Dalton Trevisan] com a Língua Portuguesa, muitas vezes em oposição a ela mesma” e sublinha “a sua dedicação ao fazer literário, sem concessões às distracções da vida social e pessoal”.

De Dalton Trevisan, a Relógio D’Água editou em 1984 Cemitério de Elefantes, com prefácio de Fernando Assis Pacheco. Em 2012 e 2013, a editora publicou O Vampiro de Curitiba, Novelas nada Exemplares, Guerra Conjugal, A Trombeta do Anjo Vingador e o romance A Polaquinha.


Mais informação em https://expresso.pt/cultura/2024-12-10-todo-vampiro-e-imortal-morreu-o-escritor-brasileiro-dalton-trevisan-premio-camoes-em-2012-8906a12e

Apresentação de Os Intelectuais e a Organização da Cultura, de Antonio Gramsci


Tem lugar na Associação José Afonso, na Rua de São Bento, n.º 170, em Lisboa, no dia 11 de Dezembro, às 19:00, a apresentação de Os Intelectuais e a Organização da Cultura, de Antonio Gramsci, com a participação da tradutora Rita Ciotta Neves, João de Almeida Santos e Roberto della Santa, e moderação de Raquel Varela.


Os Intelectuais e a Organização da Cultura, de Antonio Gramsci, com tradução e introdução de Rita Ciotta Neves, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/os-intelectuais-e-a-organizacao-da-cultura/

9.12.24

Sobre Desfile, de Rachel Cusk

 «Cusk, dona de um registo narrativo autoficcional(?) singular e inventivo, confirma-se como uma grande autora, o que se comprovou recentemente com a atribuição do Prémio Goldsmiths.

Este é um romance sobre criação, sobre representação, sobre arte, que de de formar fragmentada e pouco ensaística levanta questões sobre a capacidade de a literatura representar a verdade do mundo.

É ainda um livro sobre a evolução das mulheres, o seu papel na arte e a violência de que são geralmente vítimas. […]

Numa escrita que lida continuamente com o aperfeiçoamento da representação do real, Desfile mergulha justamente a fundo na questão da referencialidade e estilhaça a noção autoral, descentrando constantemente a narrativa entre uma voz narrativa pessoal e outra impessoal — encontrar o tom certo nesta excelente tradução adivinha-e desafiante.» [Paulo Nóbrega Serra, Postal, Cultura.Sul, 6/12/2024]


Desfile (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Rachel Cusk estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/rachel-cusk/