«Vencedor do Pulitzer de Ficção, começou
por ser recusado pelas maiores editoras norte-americanas. Publicado já depois do
suicídio de John Kennedy Toole, é visto com uma tragicomédia, entre o burlesco
e o disparatado.» [Livros Que Nos Fazem Rir,
Estante, Verão 2016]
28.7.16
27.7.16
A chegar às livrarias: Robinson Crusoe, de Daniel Defoe (trad. Miguel Serras Pereira)
Escrito quando
tinha sessenta anos, Robinson Crusoe foi o primeiro romance de Daniel
Defoe. O produto de uma imaginação poderosa, tornou-se um sucesso imediato e
mantém-se como uma das obras mais importantes e controversas da literatura
inglesa. Robinson Crusoe é a história das viagens e aventuras de um
mercador, do seu naufrágio e da sua vida solitária numa ilha. Baseado na vida
de Alexander Selkirk, é uma obra fascinante pelas suas descrições de Crusoe, o
modo engenhoso e imaginativo como criava e usava utensílios e como conhece e se
relaciona com Sexta-Feira. Como é evidente, a imagem que dá dos povos da região
e do próprio Sexta-Feira é marcada pelos preconceitos do seu tempo. Mas a obra
transcende largamente o horizonte da sua época. Robinson Crusoe é, como
escreveu Defoe, uma narrativa ao mesmo tempo alegórica e histórica, uma abordagem
do modo como um homem, que dedicado ao comércio, consegue sobreviver, graças ao
engenho, numa altura em que bens e dinheiro de nada lhe servem. E como enfrenta
a solidão recorrendo aos trabalhos e à imaginação.
[PVP: 10,00 €]
Sobre A Importância de Ser Earnest, de Oscar Wilde
«É uma comédia de costumes, com um estilo
irónico, inteligente e acutilante, que satiriza os comportamentos da classe
alta da sociedade vitoriana. Sobre ela, o próprio Wilde disse: “Devemos levar
todas as questões triviais muito a sério e todas as questões sérias da vida com
uma trivialidade sincera e estudada.”» [Livros
Que Nos Fazem Rir, Estante, Verão 2016]
Sobre Pnin, de Vladimir Nabokov
«Pnin é considerado o
mais divertido livro de Nabokov, misturando de forma notável realismo e
fantasia. Conta a história de um professor russo, emigrados nos Estados Unidos,
que os alunos consideram um fenómeno raro.» [Livros Que Nos Fazem Rir, Estante, Verão 2016]
26.7.16
A Relógio D’Água na Estante
Na edição de
Verão da revista Estante já disponível nas FNAC, são abordadas várias
edições da Relógio D’Água.
No caderno
dedicado à literatura para jovens adultos, destaca-se É Complicado, de
danah boyd, sobre redes sociais, tecnologia e comunicação.
Nos precursores
do género, sugerem-se As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, Jane
Eyre, de Charlotte Brontë, e O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë.
Nos clássicos
para jovens, surgem O Corvo, de Edgar Allan Poe, A Espuma dos Dias,
de Boris Vian, e A Metamorfose, de Franz Kafka.
21.7.16
A chegar às livrarias: Pais e Filhos, de Ivan Turguéniev (trad. António Pescada)
«Pais e Filhos não só é o melhor romance de Turguéniev, mas
também um dos maiores romances do século XIX. Turguéniev conseguiu fazer aquilo
a que se propôs: criar um personagem masculino, um jovem russo, que afirmasse a
sua — do personagem — ausência de introspecção e que, ao mesmo tempo, não fosse
uma marioneta nas mãos de um repórter social. Bazárov é um homem forte, sem
dúvida — e muito possivelmente, tivesse ele vivido além dos vinte anos (acaba
de sair do liceu quando o conhecemos), ter-se-ia tornado um grande pensador
social, um médico famoso ou um revolucionário activo, para lá dos limites do
romance.» [Do Posfácio de Vladimir Nabokov]
PVP: 10,00 €
13.7.16
A chegar às livrarias: Macbeth, de William Shakespeare, posfácio de William Hazlitt
«Shakespeare
mostra desde as primeiras palavras de Macbeth que o seu herói é vítima de uma
agressão tão difícil de combater como pesada de consequências. Ele era, dizem-nos,
a lealdade, a coragem, mas eis que as forças do mal decidem ali, diante de nós,
sobre o próprio palco, implicá-lo num plano que o ultrapassa, já que se trata
nem mais nem menos que do destino de uma dinastia que está ainda no poder na
Escócia e em Inglaterra quando a peça é escrita. (…) O facto de se
desencadearem contra Macbeth, que tenha sido desta alma que decidiram apoderar-se,
e que possam tê-lo induzido aos seus projectos criminosos provando-lhe que têm
o dom de adivinhar o futuro, é de qualquer modo um singular azar para este
obscuro chefe de clã. É verdade que os três demónios que o prendem assim na sua
armadilha só podem triunfar sobre a sua vontade porque há nesta uma falha,
virtual ou já real: com Shakespeare, e apesar dos restos de paganismo que ele é
capaz de perceber na Escócia, estamos no mundo cristão do livre-arbítrio em que
o Diabo tem grande poder mas em limites precisos. Macbeth, que sucumbe tão
facilmente e que tão depressa vai tornar-se uma figura negra, não pode ter sido
antes de a acção começar um verdadeiro justo e uma alma pura. Mas a escolha de
que foi objecto aumentou o perigo em que se encontra, desloca o nosso olhar de
um nível do mal para outro, mais interior e menos perceptível (…) que a simples
vulgar ambição ou o gosto pela rapina ou a morte. Macbeth não é inocente, mas
foi no início uma alma tão insidiosamente afectada que não sabia sequer que era
culpada.» [Yves Bonnefoy]
PVP: 5,00 €
11.7.16
Sobre A Economia como Desporto de Combate, de Ricardo Paes Mamede
No último número do suplemento E do Expresso, é
recomendado como «Obrigatório ler» o livro A Economia como Desporto de
Combate, de Ricardo Paes Mamede
«Neste livro em que reúne muitos textos
anteriormente publicados no blogue “Ladrões de Bicicletas”, Paes Mamede lança
um olhar abrangente sobre a crise económica e financeira dos últimos anos, as
insuficiências dos modelos dominantes e a necessidade de um novo pensamento
económico, que contrarie a alegada inevitabilidade das desigualdades sociais e
da instabilidade permanente.»
Sobre Ensaios Escolhidos, de George Orwell
«Para o grande público, Orwell é sinónimo de Mil novecentos e oitenta e quatro,
o romance de 1949 que antecipou o formato Big Brother das sociedades actuais.
Mas Orwell escreveu outro tipo de livros, como por exemplo Homenagem à Catalunha, sobre a
sua experiência na Guerra Civil Espanhola. Entretanto, um conjunto de textos
avulsos, grande parte deles escritos durante a Segunda Grande Guerra, foi
coligido em Ensaios Escolhidos.
O que fecha o volume, um texto não concluído sobre Evelyn Waugh, é o exemplo
perfeito da sua heterodoxia, ao defender sem complexos o reaccionarismo do
autor: «O que Waugh tenta fazer é usar o febril e inculto mundo moderno como
contraponto para a sua conceção de um modo de vida bom e estável.» É largo
o espectro de temas. A independência da Índia, a sua passagem pela polícia
birmanesa, os ditirambos da crítica, as idiossincrasias de Dalí («um
biltrezinho imundo»), a poesia de T. S. Eliot, o equívoco nazi de P. G.
Wodehouse, consequências do nacionalismo, Tolstoi vs Shakespeare, o caso Ezra Pound e
outros. Absolutamente essencial.» [Eduardo Pitta, no blogue Da
Literatura, a propósito de crítica na Sábado a Ensaios Escolhidos,
de George Orwell, trad. José Miguel Silva]
8.7.16
A chegar às livrarias: As Histórias de Babar, de Jean de Brunhoff
Este volume reúne pela primeira vez em Portugal as histórias
originais de que Babar é protagonista e que foram criadas por Jean de Brunhoff.
«Um livro ilustrado que é uma obra de arte.» [Maurice Sendak]
Sobre Estufa com Ciclâmenes, de Rebecca West
No programa Livro do Dia, na TSF, de 30 de Junho, Carlos Vaz
Marques falou sobre Estufa com Ciclâmenes, de Rebecca West. O programa
pode ser ouvido aqui.
A chegar às livrarias: A Salvação do Belo, de Byung-Chul Han (trad. de Miguel Serras Pereira)
O liso, o
polido, a ausência de vincos são, na época atual, identificados com o belo. É
isso que existe em comum entre as esculturas de Jeff Koons, alguns smartphones
e a depilação.
Estas características
evidenciam um “excesso de positividade” que Byung-Chul Han já tinha abordado
noutros ensaios, mas que aqui desenvolve nos campos da arte e da estética.
Porque é que
nos agrada tanto o “polido”?, pergunta Han. Porque não oferece resistência nem
nos causa incómodo ou dor. O belo digital é um espaço liso do que é idêntico e
recusa a estranheza, a alteridade, a negatividade.
O que
considerávamos naturalmente belo atrofiou-se no liso e o polido do belo
digital.
Hoje o belo
converteu-se naquilo de que se diz “gosto”, em qualquer coisa de agradável, que
se avalia pelo seu caráter imediato e pelo valor de uso e consumo.
Mas sem a
negatividade da quebra do outro fica prejudicado o acesso ao belo natural e
anulada a distância contemplativa. A beleza é diferida, não é um brilho
momentâneo, mas qualquer coisa que ilumina em silêncio e através de desvios e
mediações.
Não se pode
encontrar a beleza no contacto imediato, é mais frequente que surja como
reencontro e reconhecimento.
6.7.16
A chegar às livrarias: No Logo, de Naomi Klein, com novo prefácio da autora (trad. de Pedro Miguel Dias)
«O livro mais falado desde Geração X... No Logo
é uma descrição inteligente e magnificamente apresentada de uma cultura que se
deslocou da venda de produtos para a caça às marcas.» [The Guardian]
«O O Capital do crescente movimento anticorporativista.»
[The Guardian]
«A bíblia de um movimento.» [The New York Times]
Paula Rego fala sobre Hélia Correia
«Gosto muito de Hélia Correia», afirma Paula Rego em
entrevista que a pintora concede a Alexandra Carita no último suplemento E do
Expresso.
«Ela tem um livro que se chama Bastardia, que eu já
fiz. Já ilustrei, digamos assim. Gostava imenso de a conhecer a ela. É
extraordinária a escrever, a forma como ela escolhe as palavras, a descrição do
ambiente, tudo. Ela é muito especial, única. Acho eu.»
5.7.16
Montaigne destacado pelo Expresso
No último número do suplemento E do Expresso, é
destacada a obra Ensaios – Antologia, de Montagine:
«Na coleção Clássicos para Leitores de Hoje, a Relógio D’Água
reúne alguns dos textos essenciais daquele que é considerado o criador do
ensaio enquanto género literário. A amplitude dos temas corresponde à ilimitada
curiosidade intelectual do homem que se fechou numa torre para melhor ver o
mundo, escrevendo tanto sobre a liberdade de consciência e a vaidade como sobre
coches e a “inconstância das nossas ações”.»
A chegar às livrarias: Obra Aberta, de Umberto Eco
Nesta obra, Eco aborda a
música serial, Joyce, a literatura experimental, a pintura informal, as
estruturas temporais dos diretos televisivos, o novo romance, o cinema de
Antonioni a Godard e a aplicação da teoria da informação à estética.
A partir de uma série de
pontos de vista diversos, elabora uma nova visão da arte contemporânea e dos
modelos cognitivos que ela propõe, oferecendo uma espécie de metáfora
epistemológica, que de modo autónomo apresenta uma definição do mundo próxima
das novas metodologias científicas.
Surgida no início dos
anos 60, a obra alimentou sucessivas polémicas, ao propor uma abordagem
estética não tradicional.
Obra Aberta, entretanto prolongada em Os
Limites da Interpretação, permanece ainda hoje uma referência para as
discussões sobre a linguística, a interpretação literária e o papel das
vanguardas artísticas.
4.7.16
Beat Generation no Centro Pompidou
Fotografia de Allen Ginsberg: © Harold Chapman / TopFoto / Roger-Viollet
Nova Iorque,
Califórnia, México, Tânger e Paris são algumas das geografias que fazem parte
da retrospectiva da Beat Generation que se pode visitar no Centro Pompidou, em
Paris, até 3 de Outubro.
A iniciativa do
museu abrange a literatura, a música, a fotografia e o cinema, do movimento
surgido em meados dos anos 40 do século XX, nascido do encontro no campus da
Universidade de Columbia de Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs,
Lucien Carr e Gregory Corso.
Esta corrente que
uniu a costa ocidental e oriental dos Eua foi projectada editorialmente pela
City Lights Books de Ferlinghetti, e é hoje considerada uma das correntes mais
importantes do século passado, tendo inspirado a oposição à Guerra do Vietname
e o movimento hippie.
A Relógio D’Água
tem publicados de Jack Kerouac Os Vagabundos do Dharma, Pela Estrada
Fora – O Rolo Original, Pela Estrada Fora, Os Subterrâneos, Big
Sur. Editou também Uivo e Outros Poemas, de Allen Ginsberg.
Críticos do Expresso recomendam leituras de Verão
Duas obras da Relógio D’Água encontram-se entre as sugestões
para ler no Verão, publicadas no último suplemento E do Expresso.
Pedro Mexia recomenda Todos os Contos, de Clarice Lispector:
«Brasileira de origem ucraniana, judia, burguesa inquieta,
mulher um tanto fatal, Clarice Lispector escreveu quase uma centena de contos,
aqui reunidos pela primeira vez pelo seu biógrafo, Benjamin Moser. Histórias de
conformismo e desconforto, poéticas e agrestes: “É preciso saber sentir, mas
também saber como deixar de sentir.”»
José Mário Silva escolheu Fragmentos, de George
Steiner:
«Neste brevíssimo livro que escapa ao espartilho dos géneros,
Steiner inventa fragmentos aforísticos, supostamente descobertos num pergaminho
carbonizado de um sábio grego, Epicarno de Agra. Pretextos engenhosos, no
fundo, para reflexões teóricas sobre temas intemporais, mas também para um
subtilíssimo esboço autobiográfico.»
Sobre Cinco Escritos Morais, de Umberto Eco
«“O fascismo eterno” é, de certa maneira,
pela sua ambição, a “peça de resistência” desta coleção. Começou por ser uma
conferência proferida em inglês nos Estados Unidos e foi publicado em letra
impressa pela primeira vez num jornal literário americano sob o título aqui
conservado – mas em Itália e noutras versões chamou-se ‘Totalitarismo fuzzy e
Ur-fascismo’. O ur-fascismo deste ensaio não é “o fascismo imenso e rubro” da
Alemanha Nacional-Socialista dos anos 30, que fascinou tantos corações juvenis
e cegou até olhos tão límpidos como os do grande escritor francês Robert
Brasillach. O
regime nazi, para Eco, não foi um “fascismo”, foi um totalitarismo, como o
comunismo. Eco não confunde “fascismo” e “totalitarismo”, nem “fascismo” e
“ditadura”. Mas não quer limitar a sua definição de
fascismo ao único “fascismo” histórico. O “fascismo eterno” é, para ele, uma
nebulosa em que se acotovelam e se contradizem culto da tradição, rejeição do
modernismo, medo da diferença, irracionalismo, a obsessão da conspiração, a
“vida pela luta” em vez da “luta pela vida”, o paradoxo de um elitismo de
massas, um culto do heroísmo “habitual” em que “o herói fascista aspira a
morrer” (os bombistas suicidas do Daesh podem com qualquer utilidade ser
considerados heróis “fascistas?”), etc., etc., mas de que também têm um ar de
família o “populismo qualitativo da TV e da internet” – em que a resposta
emotiva de um grupo selecionado de cidadãos pode ser apresentado e aceite como
a “voz do povo” – ou a tirania do “politicamente correcto”. Fascismo e fascista
são termos que perderam qualquer rigor ou utilidade e se transformaram numa
tautologia, numa fraqueza de expressão ou numa arma de arremesso retórica: tudo
o que quem quer que seja considera politicamente nefasto é “fascismo” – tudo o
que é “fascista” é criminoso.» [Miguel Freitas da Costa, Observador,
1-6-2016]
1.7.16
Sobre Os Livros da Selva, de Rudyard Kipling
«Se olharmos
para estas histórias também como fábulas alegóricas da espécie humana,
parecem-nos irredutivelmente justas, generosas e brutais a um só tempo, cheias
de complexidades e livres de esterótipos. O homem não ocupa um lugar superior
entre as outras espécies e é frequentemente comparado com os macacos
(“vaidosos, tolos e tagarelas é o que os macacos são”, afirma Kaa, a cobra
gigante. Mas sofre igualmente com “toda a casta de acidentes que pode acontecer
ao Povo da Selva”, como fica claro no conto “como o medo chegou”: a seca
prolongada traz a fome e a sede, levando os animais a recuperarem velhos pactos
de sobrevivência. (…)
Se a visão do
mundo de Kipling perdeu sentido, o mesmo não se pode dizer destes contos que
podem ser lidos de forma corrida ou seletiva, pois nem todos têm Mogli como
personagem. Elaborada mas fluente, viva nos diálogos, sempre refletida, nessta
prosa se refletem muitas das questões ecológicas, políticas e filosóficas que
estão na ordem do dia.» [Ler, Verão de 2016]
Da União Europeia para a Grã-Bretanha
De: Escritores e Pensadores da UE
Para:
Grã-Bretanha
Assunto: Brexit
Autores como
Elena Ferrante, Jonas Jonasson ou Slavoj Žižek, no início do mês, escreveram
cartas à Grã-Bretanha acerca da sua permanência ou não na União Europeia.
Essas cartas foram publicadas no The Guardian e ser
lidas aqui.
Sobre Norte e Sul, de Elizabeth Gaskell
«Em Norte e
Sul, grande parte da acção tem lugar em Milton (cidade fictícia no Norte de
Inglaterra, sujo e fumarento), e a principal protagonista é originária do Sul,
rural e aristocrático, dando deste modo ao narrador/autor a possibilidade de
tecer considerações sobre ambas as perspectivas. (…)
Norte e Sul é um “romance social” do século XIX
construído na oposição entre lugares, entre perspectivas, entre a tradição e a
modernidade, e onde, curiosamente, há um olhar declarado sobre os papéis de
género que, à época, estavam bem marcados e definidos.» [José Riço Direitinho, ípsilon,
Público, 24-6-2016]
Sobre Cândido ou O Otimismo, de Voltaire
No programa Livro do Dia de 24 de Junho, na TSF, Carlos Vaz Marques
falou sobre Cândido ou O Otimismo, de Voltaire (trad. de Júlia Ferreira
e José Cláudio). O programa pode ser ouvido aqui.
Tove Jansson na Noite da Literatura Europeia
A Noite da Literatura Europeia aconteceu no passado dia 4 de
Junho, das 19h às 24h, em vários espaços emblemáticos da zona do
Carmo/Trindade, em Lisboa.
Durante
este serão, tiveram lugar leituras, por 14 atores portugueses, de excertos de
obras de 10 escritores europeus. Tove Jansson, de quem a Relógio D’Água
publicou A Família dos Mumins e O Cometa na Terra dos Mumins, foi a escritora
finlandesa em destaque. Neste acontecimento, os actores Paula Sá Nogueira e
Raimundo Cosme leram excertos de O Cometa na Terra dos Mumins.
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