30.6.22

Sobre Karl Ove Knausgård e Ocean Vuong

 




Karl Ove Knausgård e Ocean Vuong convidados a escrever para a Future Library.

As obras só serão conhecidas em 2114. Mais informação aqui.


As obras de Karl Ove Knausgård e de Ocean Vuong já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/karl-ove-knausgard/ e https://relogiodagua.pt/produto/na-terra-somos-brevemente-magnificos/.


Este ano, a Relógio D’Água publicará A Estrela da Manhã, de Karl Ove Knausgård, e o mais recente livro de poesia de Ocean Vuong, Time Is a Mother.




Sobre Deuses de Barro, de Agustina Bessa-Luís

 



«“Nós devemos escrever sobre aquilo que conhecemos”, foi sempre o conselho dado por Agustina aos que se iniciavam na escrita. E foi por onde também começou — pelo mundo rural que tão bem conhecia, a Casa do Paço, em Travanca, aquele mundo fechado que frequentara em criança e adolescente, onde o convívio com as tias Maria e Amélia, sobretudo Amélia (a Sibila), fora o exemplo para a sua vida, um legado de sabedoria transmitido como uma profecia. As duas últimas páginas d’A Sibila testemunham, numa linguagem oracular, como num transe arrepiante e comovente, pela revelação do profundo, a transmissão de um destino, que ela, Agustina, terá de continuar a cumprir, depois da morte da Sibila. Deuses de Barro, se por um lado é um esboço para a descoberta dos mundos fechados que integram estes três romances iniciais, por outro, representa já um grito de liberdade, ousadia, revolta e desafio contra os deuses de barro que nos vigiam, nos tolhem, com quem somos obrigados a conviver e a venerar.» [Do Prefácio de Mónica Baldaque]


Deuses de Barro é o romance inédito que Agustina Bessa-Luís escreveu aos dezanove anos. Esta e outras obras de Agustina Bessa-Luís estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

Sobre Filho de Deus, de Cormac McCarthy

 



Filho de Deus é a história de Lester Ballard, um solitário homem rural que foi afastado das suas terras. Psicologicamente desequilibrado, mas dotado de uma imaginação fértil, cruel e pervertida, deambula pelos montanhosos domínios do Tennessee.


«McCarthy descreve o terrível declínio de Lester Ballard com paixão, ternura, eloquência e humor que (…) se harmonizam perfeitamente com a devastada aridez do Sul.» [Times Literary Supplement]


«A sua prosa infalivelmente bela e exata transporta-nos para um mundo imaginado, que é uma espantosa e violenta revelação.» [Tobias Wolff]


«Filho de Deus» (trad. Paulo Faria) e outras obras de Cormac McCarthy estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/cormac-mccarthy/

Sobre Pais e Filhos, de Ivan Turguéniev

 



«Pais e Filhos não só é o melhor romance de Turguéniev, mas também um dos maiores romances do século XIX. Turguéniev conseguiu fazer aquilo a que se propôs: criar um personagem masculino, um jovem russo, que afirmasse a sua — do personagem — ausência de introspecção e que, ao mesmo tempo, não fosse uma marioneta nas mãos de um repórter social. Bazárov é um homem forte, sem dúvida — e muito possivelmente, tivesse ele vivido além dos vinte anos (acaba de sair do liceu quando o conhecemos), ter-se-ia tornado um grande pensador social, um médico famoso ou um revolucionário activo, para lá dos limites do romance.» [Do Posfácio de Vladimir Nabokov]


Pais e Filhos (trad. António Pescada) e outras obras de Ivan Turguéniev estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ivan-turguenev/

29.6.22

Sobre Guerra Conjugal, de Dalton Trevisan

 



«E para nos dar esta Curitiba povoada por estes curitibanos tragicómicos, a um pêlo do pícaro, Dalton Trevisan foi-se à eloquência e cravou-lhe a faca. Ironia, elipse, nenhuma cedência ao romantismo nem ao realismo mágico, aí estão outras armas brancas do escritor, afiadas à secretária-mesa-de-cela-monacal.» [Fernando Assis Pacheco, Prefácio a Cemitério de Elefantes, 1984]


«Provavelmente o maior contista brasileiro do século xx.» [Abel Barros Baptista]


«Dalton Trevisan (…) pertence ao movimento de total renovação que transformou a literatura latino-americana, até recentemente considerada marginal e provinciana, numa das mais experimentais da atualidade.

Meticuloso, um tanto obsessivo, Dalton Trevisan persegue as sujas pegadas das suas personagens. As suas histórias (como certas narrativas de Melville e Kafka na interpretação de Borges) apresentam “fantasias de conduta”.» [E. Rodríguez Monegal, The New York Times Book Review]


«… as suas curtas e irónicas epifanias atingem a revelação das elípticas personagens de Maupassant e Tchékhov.»[Bruce Allen, Library Journal]


«Existe forte veio de erotismo nestas histórias. Não é exibicionista, mas funcional para as intenções do autor. É mesmo o símbolo absurdo da cidade, dos seus estreitos e confinados horizontes.» [Thomas Lask, The New York Times]


«A reação que se tem ao ler Trevisan é uma espécie de raiva. Raiva da perfeição da discrição do autor, da sua absoluta invisibilidade moral, quando sabemos que ele deve estar à espreita, escondido atrás do seu estilo.» [Michael Wood, The New York Times Book Review]


Guerra Conjugal e outras obras de Dalton Trevisan estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/dalton-trevisan/

Sobre Diário de Um Homem Supérfluo, de Ivan Turguéniev

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Diário de Um Homem Supérfluo, de Ivan Turguéniev (tradução de António Pescada)


Tchulkatúrin é um jovem doente que pressente que a sua morte se aproxima e usa as últimas energias para recordar os momentos mais importantes da sua vida.

Esta teve como ponto culminante a sua paixão por Liza, uma jovem de dezassete anos, que se apaixona por outro homem, o príncipe N., com quem Tchulkatúrin se bate em duelo.

Neste texto de Turguéniev, desenha-se o quadro de uma cidade de província, com personagens medíocres e sentimentais. A novela vai sendo invadida pela sensação de inutilidade de todos os esforços, da fragilidade humana, e por um sentimento da proximidade da morte contrariado apenas pela relação com a Natureza.


Diário de Um Homem Supérfluo (trad. António Pescada)e outras obras de Ivan Turguéniev estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ivan-turguenev/

Sobre Impérios Islâmicos, de Justin Marozzi

 



“Este livro representa o melhor tipo de viagem. Leva-nos através de quinze cidades que são exemplos da civilização islâmica, mas também através de quinze séculos de história islâmica… a escrita bela e elegante de Marozzi proporciona ao leitor uma jornada fantástica.” [Spectator]


“Um livro complexo mas acessível, que consegue de forma elegante desmontar os preconceitos e equívocos do nosso mundo.” [The Times, em “Os Melhores Livros do Ano”]


“É agradável ler um livro sobre o islão escrito por alguém que combina erudição profunda com inteligência emocional e empatia.” [Financial Times]


“Justin Marozzi é uma rara preciosidade — um viajante sério que é também um grande escritor.” [William Dalrymple]


“Incrível. Marozzi é o mais brilhante da nova geração de escritores viajantes.” [Sunday Telegraph]


Impérios Islâmicos — Quinze Cidades Que Definem Uma Civilização, de Justin Marozzi (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/imperios-islamicos-pre-venda/

Sobre Da Guerra, de Carl von Clausewitz

 



A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, conferiu uma nova actualidade às questões de táctica e estratégia militar e, em particular, às concepções de Carl von Clausewitz (1780-1831).

Trata-se, com efeito, de um confronto entre dois Estados; um deles, a Rússia, procurando alargar o seu território e influência através do esmagamento do adversário, da sua destruição política e rendição incondicional.

Só que agora não se trata de uma guerra absoluta, tendo como objectivo as forças militares do inimigo, mas de uma guerra total, envolvendo também a população civil e as estruturas económicas, urbanas e sociais, sobre um fundo de ameaça de recurso a armas nucleares.

Em Da Guerra, tratado redigido no essencial entre 1816 e 1830, Clausewitz faz uma primeira tentativa ocidental para pensar o fenómeno da guerra. Nesse sentido, propõe uma teorização da acção militar entendida como instrumento da política.


Da Guerra, de Carl von Clausewitz (trad. Teresa Barros Pinto), com posfácio de Anatole Rapoport, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/da-guerra-pre-venda/

De Piloto de Guerra, de Antoine de Saint-Exupéry

 



«Estamos nos finais de Maio, em plena retirada, em pleno desastre. Sacrificam-se tripulações como quem lança copos de água num incêndio na floresta. Como se podem avaliar os riscos quando tudo se desmorona? (…) Em três semanas perdemos dezassete das vinte e três tripulações. Derretemos como a cera. (…)

Sabemos muito bem que a única coisa a fazer é lançarmo-nos na fogueira, mesmo que isso seja um gesto inútil. Em toda a França somos cinquenta. Nos nossos ombros pesa toda a estratégia do exército francês!»


Piloto de Guerra (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira) e outras obras de Antoine de Saint-Exupéry estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/antoine-de-saint-exupery/

Sobre História da Menina Perdida, de Elena Ferrante

 



Deixando o marido em Florença, Elena volta a Nápoles para viver com Nino Sarratore, esperando que este se separe da mulher. É agora uma escritora reconhecida e procura escapar ao ambiente conflituoso do bairro onde cresceu e a sua família continua a viver. Evita encontrar Lila, que entretanto saiu da fábrica onde trabalhava, para se tornar empresária. Mas as duas amigas de infância não conseguem manter-se distantes e acabam mesmo por engravidar ao mesmo tempo, o que lhes permite reencontrar a passada cumplicidade.

As suas filhas vão crescer juntas num bairro onde as relações amorosas e familiares são condicionadas pela lei do mais forte e onde, refletindo as transformações iniciados nos anos 80, o tráfico de droga se instala e os confrontos políticos se sucedem.

É então que de súbito uma das crianças desaparece, alterando de modo irreversível o relacionamento de Elena e Lila.


História da Menina Perdida (trad.  Margarida Periquito) e outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/

28.6.22

Sobre Políticas de Poder, de Margaret Atwood

 



Inicialmente publicado em 1971, Políticas de Poder, de Margaret Atwood, envolve os leitores numa dança vital entre a mulher e o homem. Os seus poemas mantêm-se hoje tão iconoclastas como há cinco décadas. Ocupam um lugar de intimidade no político e no mítico.


Políticas de Poder (tradução de Ana Luísa Amaral) de Margaret Atwood está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/margaret-atwood/

Sobre Filhos de Duna, de Frank Herbert

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Filhos de Duna, de Frank Herbert (tradução de Manuel Alberto Vieira)


Os Filhos de Duna são os irmãos gémeos Leto e Ghanima Atreides, cujo pai, o Imperador Paul Muad’Dib, desapareceu nos terrenos baldios do deserto de Arrakis há nove anos atrás. Tal como o pai, os gémeos possuem habilidades excecionais, que os tornam valiosos para a sua tia Alia, uma mulher manipuladora que governa o Império em nome da Casa Atreides.

Enfrentando uma traição e rebeliões em duas frentes, o poder de Alia não é absoluto, e a excomungada Casa Corrino planeia uma forma de reconquistar o trono enquanto os Fremen são incitados à revolta pela enigmática figura conhecida apenas como O Pregador.

Alia acredita que só acedendo à visão profética dos gémeos poderá manter o controlo sobre a sua dinastia. Mas Leto e Ghanima têm os seus próprios planos, tanto para as suas visões, como para os seus destinos.


«Um enorme acontecimento literário.» [Los Angeles Times]


Filhos de Duna e outras obras de Frank Herbert estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre Os Mortos, de James Joyce

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Os Mortos, de James Joyce (trad. Margarida Periquito)


Em Os Mortos, Joyce descreve uma festa natalícia de amigos e vizinhos. Existe, porém, uma tensão oculta e um sentimento de desespero no enredo, que confere um elemento perturbador às aparências desse episódio social.


Os Mortos (trad. Margarida Periquito) e outras obras de James Joyce estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/james-joyce/

Sobre Águas da Primavera, de Ivan Turguénev

 



Águas da Primavera foi escrito por Turguénev entre 1870 e 1871. É a história de Dmítri Sánin, um jovem que se apaixona pela primeira vez quando visita a cidade de Frankfurt. Acaba por decidir vender os seus bens na Rússia para trabalhar na pastelaria da família da sua amada. Mas no decurso dos negócios é atraído por uma mulher mais velha e sofisticada.


«Turguénev tem (…) uma intuição profundamente sensível à deslumbrante complexidade das nossas almas.» [Henry James]


«Todas as criações de Turguénev, felizes e infelizes, oprimidos e opressores, são seres humanos e não feras exóticas de um bestiário ou almas danadas digladiando-se na escuridão sufocante das contradições místicas. São seres humanos, aptos a viver, aptos a sofrer, aptos a lutar, aptos a vencer, aptos a perder, no jogo interminável e inspirador de perseguir um futuro que todos os dias se afasta.» [Joseph Conrad]


«Turguénev via as tendências e atitudes políticas em função dos seres humanos, e não os seres humanos em função de tendências sociais. Actos, ideias, arte e literatura eram a expressão de indivíduos, e não de forças objectivas a que os agentes ou pensadores apenas dessem corpo.» [Isaiah Berlin]


Águas da Primavera (tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Ivan Turguénev estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ivan-turguenev/

Sobre Cegueira Moral, de Zygmunt Bauman e Leonidas Donskis

 



Neste diálogo entre Zygmunt Bauman e Leonidas Donskis fala-se da perda de sensibilidade num tempo marcado pelo terrorismo, a guerra, as migrações e outras formas de violência.

A empatia, a capacidade de nos colocarmos no lugar dos outros, parece diminuir quando era mais necessária. E isso vai a par com a feroz busca de identidade e o desrespeito pela privacidade alheia.

A violência e os desastres tornam-se tão constantes na televisão e nas redes sociais que as sociedades padecem de uma espécie de cegueira moral, de tal modo estão insensibilizadas para o sofrimento e se recusam a compreender o que se passa.


Cegueira Moral (trad. Carlos Alberto Medeiros) e outras obras de Zygmunt Bauman estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/zygmunt-bauman/

Sobre Para a Genealogia da Moral, de Friedrich Nietzsche

 




«Este é um texto que mergulha profundamente nos subsolos da nossa cultura, no seu mais reconditamente escondido, porventura naquela parte maldita e desprezada que algumas ciências humanas têm vindo a desocultar. O curioso e não menos irónico é que essa parte não é apenas um segmento importante, sem o qual qualquer reconstituição da globalidade se torna impossível. Mais do que isso, esse domínio, que Nietzsche nos apresenta na sua Para a Genealogia da Moral, é para ele o segmento que dá sentido ao todo, o elo que faltaria à cadeia que até nós conduz. Mais concretamente, essa globalidade é a história total dos valores e a estruturação da consciência moral do homem moderno.» [Do Prefácio de António Marques]


Para a Genealogia da Moral (trad. e notas de José Miranda Justo) e outras obras de Friedrich Nietzsche estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/friedrich-nietzsche/

27.6.22

Ben Lerner conversa com Susana Moreira Marques em Lisboa

 




No próximo dia 29 de Junho, pelas 18:30, numa sessão aberta ao público, integrada no Programa Literário Internacional DISQUIET, na FLAD, Ben Lerner conversa com Susana Moreira Marques.

Mais informação aqui.


«A Escola de Topeka», de Ben Lerner (trad. Alda Rodrigues), está disponível em: https://relogiodagua.pt/produto/a-escola-de-topeka/

Sobre Duas Mulheres, de Maria Filomena Mónica

 



Esta é a história de duas mulheres de diferentes gerações que fizeram parte da vida da autora. A primeira, a sua avó, foi adolescente nos «loucos anos 20»; a segunda, a sua mãe, viveu sob o salazarismo. Maria Filomena Mónica, que atravessou as mudanças de Abril de 1974, avalia essas duas mulheres através de recordações, cartas, diários, fotografias e outros documentos.


«Sabia que na minha família não havia nem sábios nem políticos célebres, mas de certo modo isso tornava o meu espólio mais valioso: aquelas cartas e aqueles diários haviam sido escritos por gente que não se tinha ilustrado, mas que, fosse por que fosse, decidira escrever. Sobre heróis, as biografias existem em catadupa; sobre os indivíduos com uma vida “normal”, poucas. Ora, estas são frequentemente mais capazes de nos revelar uma época do que aquelas. O facto de, há alguns meses, ter sido obrigada a abandonar o andar que alugara a fim de pôr os meus livros após a reforma da Universidade em 2002 obrigou-me a juntar documentos que andavam por esconsos.»


Duas Mulheres e outras obras de Maria Filomena Mónica estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-monica/

Sobre Ulisses, de James Joyce

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Ulisses, de James Joyce, edição cartonada comemorativa do centenário da publicação


Ulisses é um romance de referências homéricas, que recria um dia de Dublin, a quinta-feira de 16 de Junho de 1904, o mesmo em que Joyce conheceu Nora Barnacle, a jovem que viria a ser sua mulher.

Nesse único dia e na madrugada que se lhe seguiu, cruzam-se as vidas de pessoas que deambulam, conversam, tecem intrigas amorosas, viajam, sonham, bebem e filosofam, sendo a maior parte das situações construídas em torno de três personagens. A principal é Leopold Bloom, um modesto angariador de publicidade, homem traído pela mulher, Molly, e, de modo geral, o contrário do heróico Ulisses de Homero.

Joyce começou a escrever esta obra em 1914, recorrendo às três armas que dizia restarem-lhe, «o silêncio, o desterro e a subtileza».

Depois de várias dificuldades editoriais, Ulisses seria publicado pela Shakespeare & Company, em Paris, em 1922, no dia de aniversário de Joyce.


«Mais do que a obra de um só homem, Ulisses parece de muitas gerações […]. A delicada música da sua prosa é incomparável.» [J. L. Borges, James Joyce, 1937]


«As grandes obras em prosa do século xx são, por esta ordem, o Ulisses de Joyce; A Metamorfose de Kafka; Petersburgo de Béli, e a primeira metade do conto de fadas Em Busca do Tempo Perdido de Proust.» [Vladimir Nabokov]


Ulisses (trad. Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de James Joyce estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/james-joyce/

Sobre Diário de Um Velho Louco, de Junichiro Tanizaki

 



O Diário de Um Velho Louco é escrito por Utsugi, um homem de setenta e sete anos de gostos requintados, passado amoroso e convalescente de um ataque cardíaco. Ele descobre que, à medida que o seu corpo se deteriora, a sua sexualidade continua activa, de um modo perverso, estimulada pelas ternas atenções da sua nora Satsuko, mulher com um passado de bailarina. Utsugi quase não revela traços de autocompaixão e o seu diário mostra uma decidida ausência de pudor. Ao mesmo tempo irónico e triste, narrativa do apego à vida e da ausência do medo de morrer, Diário de Um Velho Louco é um retrato brilhante da relação entre Eros e a decrepitude — um romance tragicómico da existência humana.


«Os talentos cómicos de Tanizaki raramente foram tão evidentes.» [New York Times Book Review]


«Este diário é uma criação absolutamente convincente… invulgar e, fundamentalmente, fascinante.» [Atlantic]


Diário de Um Velho Louco (trad. Maria José de La Fuente) e outras obras de Junichiro Tanizaki estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/junichiro-tanizaki/

Sobre O Louco Verão dos Mumins, de Tove Jansson

 



Uma onda gigante ameaça inundar o Vale dos Mumins.

No momento em que a família Mumin é expulsa de casa, parte de imediato em busca de uma nova morada. E, como os Mumins são pequenas criaturas cheias de recursos, rapidamente encontram um novo lar muito original: um teatro flutuante.


O Louco Verão dos Mumins (trad. Maria Eduarda Cardoso) e outras obras de Tove Jansson estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/tove-jansson/

26.6.22

Sobre O Regresso do Soldado, de Rebecca West

 



Em plena I Guerra Mundial um soldado regressa da linha da frente, com um trauma que lhe varreu a memória dos últimos quinze anos e encontra as mulheres do seu passado.

Uma delas é Kitty, a sua esposa, fria, elegante e bela.

Outra, a dedicada prima, Jenny, que nunca chega a admitir que está apaixonada por ele. A terceira é Margaret, o seu primeiro amor e que é agora uma mulher maltratada pela vida, de modos quase rudes e corpo pesado.

Lembra-se da prima como amiga de infância, não tem qualquer memória da esposa e está ligado à sua juvenil paixão por Margaret.


O Regresso do Soldado e Estufa com Ciclâmenes (trad. José Miguel Silva) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rebecca-west/

Sobre Eu, Robô, de Isaac Asimov

 



«No ano de 2060, a humanidade já não tem memória de um mundo sem robôs. “Tempos houve em que o ser humano enfrentava o universo sozinho sem um amigo. Agora tem criaturas para o ajudar, criaturas mais fortes do que ele, mais fiéis, mais úteis, e absolutamente dedicadas a ele.” Eu, Robô não é propriamente um romance, mas um conjunto de histórias, uma série de memória esparsas da robopsicóloga Susan Calvin sobre experiências focadas em diversos incidentes com robôs. O seu autor, Isaac Asimov (1920-1992), russo emigrado nos Estados Unidos, foi um dos nomes cimeiros da literatura de ficção científica do século XX, dotado de profundos conhecimentos científicos, de singular capacidade de antecipação e notável engenho narrativo. A obra defende que os robôs são “uma linhagem mais limpa, melhor do que a nossa”. E avança uma ideia provocadora que merece ampla reflexão, a de que sob o reino das máquinas “não pode haver qualquer conflito sério na Terra, em que um grupo ou outro consiga obter mais poder do que tem em nome daquilo que pensa que é melhor para si, independentemente de não o ser para a humanidade como um todo”.» [Luís Almeida d’Eça, Agenda Cultural de Lisboa, Junho 2022]


Eu, Robô, de Isaac Asimov (trad. Ana Marta Ramos), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/eu-robot-pre-venda/

Sobre O Bom Soldado, de Ford Madox Ford

 



Através do olhar inicialmente ingénuo do narrador, O Bom Soldado conta-nos a vida de dois casais em vésperas da I Guerra Mundial. Um deles é inglês, outro norte-americano, ambos parecem perfeitos.

Mas os leitores depressa se apercebem de que, por detrás de uma fachada de respeitabilidade social, se ocultam dramas amorosos e financeiros, próprios da alta sociedade internacional da época.

Publicado em 1915, O Bom Soldado é o mais famoso romance do escritor e editor Ford Madox Ford, ocupando um destacado lugar nas letras anglo-saxónicas do século xx.

A obra distingue-se pelo uso inovador da narrativa na primeira pessoa num contexto realista, pelo recurso não-cronológico aos flashbacks e pela implacável crítica social.


O Bom Soldado (trad. revista de Telma Costa) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-bom-soldado/

Sobre Depois de Deus, de Peter Sloterdijk

 



«A modernidade deve atribuir-se a quem rejeita a ideia de um esvaziamento total do futuro no passado e opta pela inesgotabilidade do futuro, ainda que essa escolha exclua a possibilidade de um Deus omnisciente, de um Deus que, “no final dos tempos”, se inclina para trás, numa retrospetiva abrangente da criação.»


Em Depois de Deus, Peter Sloterdijk enumera as consequências da afirmação de que «Deus morreu», abarcando nessa análise a teologia e a filosofia atuais, assim como a política e os progressos registados na cultura, na ciência e na tecnologia.


Depois de Deus (trad. Ana Falcão Bastos) e outras obras de Peter Sloterdijk estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/peter-sloterdijk/

25.6.22

«Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense, Infância em Berlim por volta de 1900», de Walter Benjamin

 



Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense e Infância Berlinense por volta de 1900 são peças fundamentais do projecto de crítica da modernidade da multifacetada obra de Walter Benjamin. As três obras, das quais apenas a primeira foi publicada em forma de livro em vida do autor, são conjuntos virtualmente inesgotáveis de textos poético-ensaísticos. Nestes, a grande metrópole moderna, representada pela cidade de Berlim, é o cenário que oferece à “presença de espírito” do crítico inúmeros indícios, rastos, sinais, que lhe permitem ir muito além da aparente solidez de um mundo com fissuras potencialmente catastróficas. 

A abertura incondicional aos espaços da modernidade subverte a noção de interioridade e de subjectividade. É assim que os textos se constituem em local de produção de imagens de pensamento, privilegiando o foco em lugares e objectos mais do que em pessoas e acontecimentos. Como se no mundo das coisas e dos espaços, por mais insignificantes que pareçam, houvesse uma vida secreta que só um olhar excêntrico, materializado, sobretudo nas duas últimas obras, no olhar da criança, consegue captar. 

Tomando por base a edição crítica em curso de publicação desde 2008, a tradução de António Sousa Ribeiro incorpora um grande número de textos e fragmentos até ao momento inéditos em português.


«Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense, Infância em Berlim por volta de 1900» (trad. António Sousa Ribeiro) e outras obras de Walter Benjamin estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/walter-benjamin/

Sobre Os Ensaios, de George Orwell

 



«Orwell combateu as formas dominantes da mentira política contemporânea: a propaganda, da qual nunca nos libertámos, e a novilíngua, a que hoje sucumbimos. Por isso, o maior dos seus ensaios talvez seja “A Política e a Língua Inglesa” (1946). A intuição de que a decadência da linguagem e a decadência da política estão ligadas uma à outra é fácil de acompanhar; difícil era demonstrar, exemplificando, o que estava errado na política daquele tempo, em particular a política da esquerda daquele tempo, trazendo à luz as frases feitas, a sintaxe tortuosa, as metáforas mortas, os eufemismos desonestos. Consciente de que a maleabilidade da língua inglesa a predispõe para o sofisticado e o quotidiano, para a poesia e as manchetes de jornal, Orwell defendeu uma linguagem, quer dizer, uma política, de concisão e clareza, de palavras concretas e comuns. Ao contrário do que diziam os detractores, ele não “fazia o jogo” do inimigo: a linguagem de alguns amigos é que era o seu inimigo.» [Do Prefácio de Pedro Mexia]


Os Ensaios (trad. José Miguel Silva e Frederico Pedreira) e outras obras de George Orwell estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-orwell/

Sobre A Nossa Família, de Rebecca Wragg Sykes

 



Desde a sua descoberta há cerca de cento e sessenta anos, os neandertais transformaram a nossa concepção sobre a evolução dos hominídeos.


“Uma leitura importante […] para qualquer pessoa que se interesse pela Humanidade.” [Yuval Noah Harari, The New York Times]


A Nossa Família é uma exploração maravilhosamente escrita da nossa recente compreensão dos neandertais e da sua cultura e uma absorvente visão do modo como a ciência moderna está a revelar os segredos de uma espécie que, trezentos e cinquenta mil anos antes de o Homo sapiens se tornar dominante, habitara um território ‘tão vasto e tão rico como o Império Romano’.” [Brian Cox, físico]


“Escrito com uma agradável e elegante prosa, A Nossa Família é um hino às subtis complexidades da paleoantropologia. É uma generosa e cativante história de como começámos a conhecer os nossos antigos primos e de como continuamos a descobri-los ainda hoje.” [Greg Jenner, historiador]


A Nossa Família é um tour de force. Uma enriquecedora e maravilhosa síntese de tudo o que conhecemos da biologia e da cultura dos neandertais que deve ser lida por qualquer pessoa interessada na história da Humanidade.” [Tori Herridge]


“Combinando ciência rigorosa com narrativa lírica, Rebecca Wragg Sykes pinta um pormenorizado retrato dos nossos enigmáticos familiares.” [Alice Roberts, anatomista]


“Actual, absorvente, com excelente investigação, bem escrito e poético, A Nossa Família não é semelhante a nenhum livro que possa ter lido sobre os neandertais.” [Lee R. Berger, Universidade de Witwatersrand]


A Nossa Família — Vida, Amor, Morte e Arte dos Neandertais, de Rebecca Wragg Sykes (trad. Carlos Leite), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-nossa-familia-pre-venda/

24.6.22

Sobre O Sol dos Mortos, de Ivan Chmeliov

 



«Se Fiódor Dostoiévski alertou profeticamente, no seu romance Demónios, sobre o perigo da calamidade global preparada pelos ideólogos do “paraíso na terra”, se Evguéni Zamiátin e George Orwell criaram as suas antiutopias satíricas, modelos do mundo desumanizado de acordo com as receitas teóricas e as sinistras experiências práticas que conheciam, escritores russos como Ivan Chmeliov, Ivan Búnin, Isaac Bábel, Vassíli Grossman criaram obras que são crónicas vivas, testemunhos factuais da pavorosa concretização da “grande experiência” de transformação política e social na Rússia, levada a cabo pelo partido bolchevique.» [Da Introdução]


O Sol dos Mortos (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-sol-dos-mortos/

Djaimilia Pereira de Almeida é finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da APE

 




Djaimilia Pereira de Almeida, com Maremoto, Afonso Cruz (Sinopse de Amor e Guerra), Julieta Monginho (Volta ao Mundo em Vinte Dias e Meio), Mário Cláudio (Embora eu Seja Um Velho Errante) e Teolinda Gersão (O Regresso de Júlia Mann a Paraty) são os cinco finalistas do  Grande Prémio de Romance e Novela da APE, anunciou hoje o júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos e constituído pelos professores, investigadores e ensaísta Carlos Nogueira, Helena Carvalhão Buescu, Fernando Batista, Maria Etelvina Santos e Rita Marnoto.


Maremoto e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

Tese sobre Gonçalo M. Tavares na Universidade de Santiago de Compostela

 



Em 2019, Mitzi Eunice Martínez Guerrero defendeu na Universidade de Santiago de Compostela a tese de doutoramento intitulada «In situ: espacio, ciudad y literatura mundial en Yoko Tawada, Orhan Pamuk, Gonçalo M. Tavares y Cristina Rivera Garza», em que, através de mapas e imprecisões cartográficas, analisa a memória, a alteridade e o absurdo, em cidades orgânicas, territórios linguísticos e narrativas urbanas. Mais informação em http://hdl.handle.net/10347/18192


Jerusalém e outras obras do autor já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Victor, da Brigada Anticrime, de Maurice Leblanc

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Victor, da Brigada Anticrime, de Maurice Leblanc


O inspector Victor, da Brigada Anticrime, é um experimentado polícia, hábil, astucioso e com grande capacidade de disfarce. Apesar do espírito independente e do modo de actuar um tanto fantasista, é muito apreciado pela hierarquia da Sûreté. Em resumo, parece destinado a enfrentar Arsène Lupin, o que acabará por acontecer.

Tudo começa quando, no Ciné-Balthazar, Victor é alertado para um assalto e persegue duas pessoas enigmáticas.


Mais informação em https://relogiodagua.pt/autor/maurice-leblanc/

Sobre o protocolo de parceria para celebração do centenário de Agustina Bessa-Luís

 



No passado dia 21 de Junho, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, foi o local escolhido para a assinatura do protocolo de parceria entre 15 instituições que unem esforços na construção do programa comemorativo do centenário do nascimento de Agustina Bessa-Luís, que se assinala a 15 de outubro de 2022.

A cerimónia que contou com a presença do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva; do presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar; do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha; da Presidente do Círculo Literário Agustina Bessa-Luís, Mónica Baldaque; do Comissário Geral da Comemorações do Centenário de Agustina Bessa-Luís, Fontainhas Fernandes; e do Comissário do Município de Amarante para as Comemorações do Centenário de Agustina Bessa-Luís, Paulo Rangel.

Foi ainda projectado o documentário realizado por Mário Augusto, para a ocasião, que pode ser visto aqui: https://www.clabl.pt/admin/common/files/agustina-low.mp4

Natural de Vila Meã, Amarante, a autora de uma obra literária de valor ímpar na Língua e Cultura portuguesas nasceu dia 15 de outubro de 1922. Residiu no Porto e em outros concelhos da Região Norte, em diferentes momentos da sua vida, aos quais a ligam vínculos biográficos, familiares, afetivos e literários.

“Coube, em Agustina Bessa-Luís, uma obra literária de grande dimensão e genialidade, com enorme importância para a literatura portuguesa. Agustina é, de facto, um dos mais proeminentes nomes da escrita no nosso tempo. E Amarante é uma terra muito grata a todas as suas personalidades. Temos, realmente, a felicidade de concentrar num pequeno território, de geografia acidentada entre o Douro e o Minho, figuras maiores no panorama nacional, de entre os quais Agustina Bessa-Luís é um dos mais destacados exemplos”, afirmou o presidente do Município que lidera este consórcio. 

Património de desenvolvimento cultural, artístico, educativo e turístico, que justifica um trabalho e um investimento estruturado de valorização, investigação, mediação e promoção, a vida e obra de Agustina Bessa-Luís serão homenageadas numa programação comemorativa e evocativa com início em Amarante, dia 15 de outubro de 2022, e com duração de um ano.

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, realçou, no seu discurso, o “longo e extraordinário percurso literário onde Agustina se assumiu como uma das grandes romancistas e mestre de um dos mais originais processos criativos da ficção portuguesa. Com a sua obra, marcou de forma decisiva a literatura portuguesa da segunda metade do século XX”

Na qualidade de Comissário do Município de Amarante para as Comemorações do Centenário de Agustina Bessa-Luís, Paulo Rangel afirmou que “o mistério e o génio de Agustina não estão apenas nas suas páginas, estavam sim na presença, nas palavras, no gesto e no seu olhar”. Paulo Rangel recorda que “a Agustina que falava era a Agustina que escrevia. Um par de horas com ela era um romance, uma espécie de audiolivro – como hoje se diria –, cheio de personagens, repletos de vícios, virtudes e demais instintos que não são nem vícios nem virtudes”.

A representar a terra natal da escritora, Paulo Rangel defende que “Amarante, orgulhoso dos seus que são muitos, deve reclamar para si alguma primazia neste circuito”, embora lembre: “Celebrar os 100 anos de Agustina não é apenas celebrar as suas letras, é celebrar as suas terras porque em Agustina as terras são letras”. Rangel conclui afirmando que “na escrita de Agustina, há um desígnio, uma aspiração, uma ambição bíblica. Muitos livros, muitas histórias, muitos saberes, todo o sentido.” 

Ao longo de um ano, o programa das comemorações do Centenário de Agustina Bessa-Luís vai ter exposições, colóquios, trabalhos com escolas e trabalho científico.

A Câmara de Amarante lidera o consórcio composto pelos Municípios de Baião, Esposende, Peso da Régua, Porto, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, a UTAD e as universidades do Porto e do Minho, a Fundação de Serralves, a RTP, a Direção Regional de Cultura do Norte e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). [A partir da notícia na página do Círculo Literário Agustina Bessa-Luís: https://www.clabl.pt/pt/noticias/noticias/protocolo-de-parceria-para-celeb/]


As obras de Agustina Bessa-Luís já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/