30.9.19

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Sermão do Fogo, de Agustina Bessa-Luís




«Contra tudo aquilo que artificializa o homem, contra a técnica e contra a civilização, contra as ideologias e contra as mentiras e os slogans e as propagandas, a Autora ergue a sua voz. Uma voz antiquíssima, do princípio do mundo, apelando para a conaturalidade dos seres, para o seu enraizamento na terra, para a sua esperança infatigável, sempre renascente dos escombros, para o amor que sabe acreditar e que sabe confiar.
Agustina Bessa-Luís, convertida em “sibila”, uma sibila que tem o nome de Amélia, anuncia, mais além do tempo dividido e superficial — o tempo dominado, por exemplo, pela “arte, a política, o dinheiro, a violência” — o tempo “sem separação”, o tempo da liberdade, o tempo em que as lágrimas do homem “correrão de noite, no silêncio da sua vontade livre e acorrentada pelo amor”, o tempo em que ele “não compreenderá o ardil dos seus gestos antigos, nem a palavra de morte que proferia dantes”, o tempo em que ele se encontrará “trémulo no seu despertar, ansioso na comunicação, maravilhado na sua paz”.» [Manuel Antunes, em Brotéria, Julho de 1963]

Sobre Filosofia da Aventura e Outros Textos, de Helena Topa




Muitas vezes, um acontecimento vulgar transforma-se numa aventura devido à intensidade das tensões e emoções que o acompanham. É apenas um fragmento da vida entre outros, mas pertence a formas que, para lá da contingência dos conteúdos, possuem a força secreta que permite sentir por instantes uma condensação da vida nelas acumulada.


Filosofia da Aventura e Outros Textos (trad. de Helena Topa) e outras obras de Georg Simmel estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/georg-simmel/

Sobre Léxico Familiar, de Natalia Ginzburg




Léxico Familiar é o principal livro de Natalia Ginzburg e um clássico da literatura italiana contemporânea.
A narrativa acompanha a vida dos Levi, que viveram em Turim entre 1930 e 1950, período em que se assiste à ascensão do fascismo, à Segunda Guerra Mundial e aos acontecimentos que se lhe seguiram.
Natalia, uma das filhas do professor Levi, foi testemunha dos momentos íntimos da família e dessa conversa entre pais e irmãos que se converteu num idioma secreto.
Nesta narrativa de pendor autobiográfico, os acontecimentos quotidianos misturam-se com reflexões que mantêm toda a atualidade. 
O livro venceu em 1963 o Prémio Strega.

«A sua simplicidade é um feito, bem conseguida e admirável, e bem-vinda a um mundo literário em que o manto da omnisciência é tão prontamente envergado.» [The New York Times Book Review]


Léxico Familiar (trad. Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

Sobre Benito Cereno, Bartleby, Billy Budd, de Herman Melville




«Bartleby, que data de 1853, antecipa Franz Kafka. O seu desconcertante protagonista é um homem obscuro que se recusa tenazmente à ação. O autor não explica, mas a nossa imaginação aceita-o imediatamente e com muita pena. (…)
Billy Budd pode resumir-se como a história de um conflito entre a justiça e a lei, mas esse resumo é bastante menos importante que o carácter do herói, que matou um homem e que não compreende até ao fim porque é que o julgam e condenam.
Benito Cereno continua a suscitar polémicas. (…)  Há quem tenha sugerido que Herman Melville se propôs a escrita de um texto deliberadamente inex­plicável que fosse um símbolo cabal deste mundo, também inexplicável.» [J. L. Borges]


Benito Cereno, Bartleby, Billy Budd (trad. de Frederico Pedreira, José Miguel Silva, José Sasportes) e outras obras de Herman Melville estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/herman-melville/

27.9.19

Sobre O Livro por Vir, de Maurice Blanchot




A literatura ocupa o centro das pesquisas de Blanchot. E é a luz do seu mistério que o autor de “O Livro por Vir” e “O Espaço Literário” se esforça por circunscrever. 
Neste livro, Blanchot fala-nos com um saber apaixonado de Proust, Artaud, Musil, Broch e Henry James e até daquele que será um dia o último escritor. Mas, através dos autores e dos livros, interessa sobretudo a Blanchot o movimento que os cria.


O Livro por Vir (trad. Maria Regina Louro) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-livro-por-vir-2/

Sobre Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política», de Walter Benjamin




«O nome do filósofo cuja vida se extinguiu durante a fuga aos polícias hitlerianos foi adquirindo uma auréola nos quinze anos que decorreram desde a sua morte, apesar do carácter esotérico dos seus primeiros trabalhos e do carácter fragmentário dos últimos.
O fascínio pela sua pessoa e oeuvre leva inevitavelmente a uma atracção magnética ou a uma defesa estremecida. Sob o olhar das suas palavras tudo se transforma como se se tornasse radioactivo. Mas a sua capacidade de distinguir constantemente novos aspectos das coisas — não tanto pelo processo que consiste em romper criticamente as convenções como pelo de relacionar-se com o objecto de acordo com a sua organização interna, como se a convenção nenhum poder tivesse sobre ele — não pode apreender-se seriamente através do conceito de originalidade. Nenhum pensamento original desse homem inesgotável se assemelha a algo sem mistura.» [T. W. Adorno, 1955]



26.9.19

Sobre Poemas Escolhidos, de T. S. Eliot




Os 433 versos de The Waste Land, Ash-Wednesday (1930), Four Quartets (1935 a 1942) e algumas dezenas de breves composições épico-líricas formam o essencial da obra poética de Eliot, o que, em concisão, só tem, na Europa, paralelo em Gottfried Benn.
De resto, a originalidade de Eliot parece estar aí, em apenas ter escrito depois de uma profunda acumulação interior. Mas, ao contrário daqueles que, como Rilke, reduziram, em grande parte, a criação ao momento da contemplação, à elegia, Eliot recorre também à ironia e ao sarcasmo.
Como disse Eugenio Montale: «Eliot chega muitas vezes ao canto a partir do recitativo, ao tom elevado a partir do mais coloquial. É sobretudo um poeta-músico; e não é nunca ou quase nunca (como o era Valéry e o foi muitas vezes Rilke) um neoclássico. Esta é a sua maior modernidade.»


Poemas Escolhidos (tradução de João Almeida Flor, Gualter Cunha e Rui Knopfli)e  Ensaios Escolhidos de T. S. Eliot estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/t-s-eliot/

Sobre As Superpotências da Inteligência Artificial, de Kai-Fu Lee




Kai-Fu Lee, um dos mais respeitados especialistas mundiais em inteligência artificial (IA), revela-nos o modo como subitamente a China alcançou os Estados Unidos nesta corrida.
Neste livro, o autor demonstra que, devido aos desenvolvimentos sem precedentes na área da IA, as mudanças que se avizinham serão muito mais rápidas do que julgamos. À medida que os dois países competem pelo domínio da IA, Lee apela a ambos para que entendam a responsabilidade que advém do domínio de um tão enorme poder científico. 
Muitos especialistas já referiram que a IA terá um impacto devastador nos trabalhos rotineiros. Mas a previsão de Lee aponta para que a IA tenha impacto mesmo em empregos mais complexos, que outrora se pensou estarem seguros. 
Será o pagamento de um rendimento básico incondicional a solução? O autor pensa que não. Mas Lee fornece uma descrição clara dos empregos que serão afetados e de quão cedo tal acontecerá, assim como das atividades que poderão ser melhoradas através da IA, e, mais importante ainda, do modo como podemos encontrar soluções para uma das mais profundas alterações na história da vida do ser humano.
Para isso baseia-se na mudança surgida no modo de encarar a relação com os outros a partir de um episódio dramático da sua vida.

“Tendo trabalhado com ambos, posso afirmar que o brilhantismo com que Lee entende e explica a complexidade da IA se compara com o modo como Steve Jobs entendeu  a maneira como o computador pessoal iria alterar a vida humana. Este livro é mesmo bom.” [John Sculley, ex-CEO, Apple]

“É um livro que se lê pensando: ‘Porque é que as pessoas estão a ler outros livros sobre este assunto quando é sem dúvida este que deveriam estar a ler?’” [Arianna Huffington, fundadora, HuffPost]


O livro As Superpotências da Inteligência Artificial (trad. Maria Eduarda Cardoso) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/as-superpotencias-da-inteligencia-artificial/

Sobre Martin Heidegger, de George Steiner




Conhecer a obra de Martin Heidegger é fundamental para entender o pensamento e a cultura contemporâneos. A sua obra tem tido uma forte influência na filosofia, na teologia, na linguística, nos estudos helénicos, nas hermenêuticas de interpretação textual, na teoria literária e na própria literatura.
Com a lucidez que lhe é característica, George Steiner torna a difícil obra deste filósofo acessível ao leitor comum. A extensão do saber e dos interesses de Steiner permitem-lhe situar Heidegger num contexto literário-cultural europeu mais amplo, abordando as relações entre a sua filosofia e o nazismo.

«O seu livro sobre Heidegger é muito bom.» [James Wood, em A Herança Perdida]

«Dificilmente se imagina uma introdução à obra do filósofo Martin Heidegger melhor do que este livro de George Steiner.» [George Kateb, The New Republic]

«O breve livro de Steiner, com grande sensibilidade e inúmeras referências, lê-se com contínuo prazer.» [P. F. Strawson, New York Review of Books]

«Quer os leitores ou pensadores reajam a Heidegger, quer não, é indispensável uma aproximação ao seu pensamento, e Steiner conduz-nos com perfeição.» [New Yorker]


Esta e outras obras de George Steiner estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-steiner/

25.9.19

Sobre A Casa em Paris, de Elizabeth Bowen




Quando Henrietta, com apenas onze anos, chega a Paris para passar umas horas com as Fishers, pouco sabe dos fascinantes segredos que envolvem a sua casa. Henrietta descobre depois que a sua visita coincide com a de Leopold, um rapaz que veio a Paris para ser apresentado à mãe que nunca conheceu.
Durante um dia, o mistério que envolve Leopold, os seus pais, a agitada anfitriã de Henrietta e a matriarca do quarto do piso superior que se encontra às portas da morte é-nos revelado de forma lenta e inexorável.
A Casa em Paris é uma obra-prima intemporal e um exemplo da melhor escrita de Bowen.

“O livro de Bowen tem uma atmosfera característica… Imensamente misterioso e com descrições riquíssimas.” [Daily Telegraph]

“Um enredo atraente, inspirado por um profundo conhecimento da natureza humana.” [Times Literary Supplement]


A Casa em Paris (trad. Ana Maria Chaves) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-casa-em-paris/

Sobre Terna É a Noite, de F. Scott Fitzgerald




Terna É a Noite é um desses títulos cuja carga simbólica nunca se perdeu. Escrito no início dos anos 30, por um Fitzgerald solitário, lutando contra o álcool, é um dos romances marcantes da literatura norte-americana.
Casal de referência da «geração perdida», Fitzgerald e Zelda tinham então chegado ao fim da sua estrada dourada.
E em Terna É a Noite não é difícil descobrir, em Dick Diver e na mulher com quem casa para a arrancar à decadência em que ambos acabam por se precipitar, variados traços autobiográficos.
Tudo começa no desprevenido olhar que a adolescente Rosemary lança sobre alguns veraneantes de uma praia do Sul de França. Mas depressa o romance resvala para aquilo que dele fez uma das mais pungentes obras de Scott Fitzgerald.


Terna É a Noite (trad. José Miguel Silva) e outras obras de F. Scott Fitzgerald estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/f-scott-fitzgerald/

24.9.19

Livros da Relógio D’Água nos 100 Melhores do Guardian




Os críticos do Guardian escolheram os 100 melhores livros publicados no século XXI.
É visível a tendência para privilegiar os autores anglo-saxónicos, embora subalternizando a literatura canadiana de língua inglesa.
Há omissões flagrantes da literatura de língua castelhana (Javier Marías está representado e apenas com uma das suas obras).
Literaturas como a francesa, a portuguesa (esqueceram-se de Saramago, Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís), italiana ou de países asiáticos e africanos estão subrepresentadas.
Entre os primeiros quatro escolhidos, só Wolf Hall, de Hilary Mantel, nos parece incontroverso.
É com estas reservas que publicamos a lista dos nove livros saídos na Relógio D’Água que figuram na selecção do Guardian:

A Amiga Genial, de Elena Ferrante
A Estrada, de Cormac McCarthy
Vida após Vida, de Kate Atkinson
Pessoas Normais, de Sally Rooney
Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento, de Alice Munro
A Morte do Pai, de Karl Ove Knausgård
Quinta Estação, de N. K. Jemisin
O Custo de Vida, de Deborah Levy
Crónicas, Volume 1, de Bob Dylan


Sobre Fernão de Magalhães, de Stefan Zweig




«Comecei a pensar nas primeiras viagens dos conquistadores dos mares, evoquei-os em íntima visão; senti profunda vergonha da minha impaciência. Despertado este sentimento, nunca mais me abandonou durante a travessia, e nem por um momento pude libertar-me da obsessão destes heróis. Comecei a desejar saber mais alguma coisa da vida daqueles que primeiro ousaram travar combate com os elementos; necessitava de ler a narrativa das primeiras viagens pelos mares desconhecidos, essas narrativas que tanto alvoroçavam já a minha fantasia de adolescente. Dirigi-me à biblioteca do navio e tomei, ao acaso, uns volumes. Entre todos os vultos, um se ergueu mais dominador, e aprendi a admirar o feito de quem, segundo o meu parecer, realizou o que de mais grandioso existe na história do descobrimento da terra: Fernão de Magalhães — aquele que partiu de Sevilha, com cinco minúsculos barcos, para dar a volta ao mundo. É talvez a mais extraordinária odisseia na história da humanidade, esta expedição de 265 homens decididos, dos quais só regressaram 18 no navio desmantelado, mas trazendo içada no mastro a bandeira da máxima vitória.» [Da Introdução]


Fernão de Magalhães (trad. Maria de Castro Osswald) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/

Sobre O Estendal e Outros Contos, de Jaime Rocha




Jaime Rocha conversou com Inês Fonseca Santos no programa Todas as Palavras de 20 de Setembro, na RTP 3, a propósito do livro O Estendal e Outros Contos.
O programa pode ser visto aqui.

Black Leopard, Red Wolf, de Marlon James, na longlist do National Book Award de Ficção




Black Leopard, Red Wolf, de Marlon James, que a Relógio D’Água publicará até ao final do ano, em tradução de José Miguel Silva, é um dos dez títulos finalistas do National Book Award de Ficção.
Marlon James recebeu o Booker Prize pelo livro Breve História de Sete Assassinatos, também editado pela Relógio D’Água.

Os outros finalistas podem ser consultados aqui: https://www.nationalbook.org/awards-prizes/national-book-awards-2019/?cat=fiction

23.9.19

Sobre Residência na Terra,de Pablo Neruda




«Depois desta obra, a poesia de Neruda cresceu com uma abundância que talvez tenha surpreendido o poeta que demorou cerca de dez anos para escrever estes 56 poemas de Residencia en la tierra, para mim o melhor dos seus livros e uma pedra fundamental da poesia de língua espanhola da primeira metade do século XX.» [Do Prólogo de José Bento a Residência na Terra]


De Pablo Neruda, a Relógio D’Água publicou também Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada e Antologia.

Sobre A Chama, de Leonard Cohen




A Chama, de Leonard Cohen, é um legado de poemas, canções, desenhos e versos dispersos, às vezes registados em cadernos de apontamentos e até guardanapos de papel. 
É uma despedida deliberada, que evita os sentimentalismos.
Pouco antes da sua morte em novembro de 2016, Leonard Cohen disse em entrevista: «Estou preparado para morrer. (…) A certa altura, e se estás ainda na posse das tuas capacidades, (…) tens de aproveitar a oportunidade para deixar tudo em ordem. Talvez seja um cliché, mas subestima-se o seu poder analgésico. Deixar tudo em ordem, quando se pode fazê-lo, é uma das atividades mais reconfortantes, e os benefícios são incalculáveis.»
Esta despedida de Cohen, que recolhe textos já publicados e inéditos, evidencia a variedade dos talentos de um romancista, poeta e cantor singular, lírico e filosófico, terno e corrosivo, feroz e generoso. Inclui novos poemas sobre a guerra, o arrependimento e a amizade, as letras das canções dos seus últimos quatro álbuns, fragmentos dos cadernos que guardou desde a adolescência e uma série de autorretratos e outros desenhos.
No conjunto, reflete uma sensibilidade que oscila entre o carnal e o místico, a melancolia e o apego à vida, a irreverência e o ceticismo, o perfil de alguém que enfrentou a morte com a mesma inteireza com que viveu.


A Chama (trad. Inês Dias) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-chama/

Sobre «Sobre a Revolução», de Hannah Arendt




Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Sobre a Revolução, de Hannah Arendt (trad. I. Morais)

Sobre a Revolução permite uma compreensão histórica da diferente natureza dos sistemas políticos actuais nos EUA e na Europa. Neste livro, Hannah Arendt debruça-se sobre os princípios que subjazem a todas as revoluções, começando pelos grandes primeiros exemplos da América e de França e mostrando como a teoria e a prática da revolução evoluíram desde então.

«Os admiradores de Hannah Arendt vão ver com agrado a sua incursão neste domínio relativamente negligenciado da revolução comparada. Nunca é maçadora, mas imensamente erudita, sempre imaginativa, original e plena de intuições.» [Sunday Times]


Esta e outras obras de Hannah Arendt estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hannah-arendt/

22.9.19

Sobre De Bicicleta




Este livro reúne alguns dos mais interessantes escritos literários sobre a bicicleta publicados nos últimos cem anos. São vinte e dois autores reunidos para celebrar alegrias, dores e possibilidades de um meio de locomoção, de um desporto e de uma arte que conhece actualmente um novo fôlego.


De Bicicleta (trad. de Júlia Ferreira e José Cláudio) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/de-bicicleta-antologia-de-textos/

Feira do Livro do Porto 2019: Livros do Dia 22 de Setembro





A Arte da Guerra, de Sun Tzu
As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoievski

A Amiga Genial, de Elena Ferrante

21.9.19

Feira do Livro do Porto 2019: Livros do Dia 21 de Setembro





Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
A Condição Humana, de Hannah Arendt
Ulisses, de James Joyce

Contos, de Beatrix Potter

20.9.19

Sobre O Quarto de Marte, de Rachel Kushner




«Kushner mergulhou no sistema prisional americano para escrever esse livro. O resultado é um retrato bem feito e profundo do que pode significar nascer mulher e muito pobre nos Estados Unidos. […]
Kushner tem alma de poeta, e faz do final de seu livro quase um poema triste sobre esperança, ainda que quase ilusória.» [Teté Ribeiro, «Folha de S. Paulo», 17/9/2019, a propósito da edição brasileira de «Mars Club». Texto completo em https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/09/obra-sobre-prisao-feminina-faz-um-retrato-poetico-da-esperanca.shtml ]


«O Quarto de Marte» (trad. José Miguel Silva) e outros livros de Rachel Kushner estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rachel-kushner/

Ana Margarida de Carvalho e Agustina Bessa-Luís na rentrée da Relógio D’Água




«Pode dizer-se que o romance mais esperado é o de Ana Margarida de Carvalho, intitulado O Gesto Que Fazemos para Proteger a Cabeça. Passa-se em duas comunidades na raia alentejana, que vivem à margem da lei nos tempos da Guerra Civil Espanhola, e onde um homem com contas por ajustar se torna o protagonista deste novo trabalho. […]

A continuação da publicação da obra completa de Agustina Bessa-Luís também marca a rentrée. Serão vários os livros reeditados nos próximos meses: O Sermão do Fogo, Correspondência entre Agustina Bessa-Luís e Juan Rodolfo Wilcock.» [João Céu e Silva, Diário de Notícias, 7/9/2019]

Sessão de autógrafos com Norberto Morais na Feira do Livro do Porto 2019




Amanhã, sábado, 21 de Setembro, pelas 18h00, Norberto Morais estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro do Porto (46 a 49) para autografar a obra A Balada do Medo.

No dia em que regressa a casa, cinco meses e meio depois de ter partido pela última vez, Cornélio Santos Dias de Pentecostes é confrontado com o anúncio da sua morte. Dez dias é quanto lhe resta de uma vida até aí bem-aventurada e feliz, que não tornará a sê-lo. Durante uma semana e meia, o caixeiro-viajante de Santa Cruz dos Mártires mergulhará numa espiral de desespero, percorrendo os caminhos mais sinuosos de si e do seu passado à procura de motivos e salvação. 

Ambientado numa América Latina imaginária, e carregado do simbolismo a que o autor nos habituou, A Balada do Medo é uma viagem aos lugares mais remotos das emoções humanas e uma alegoria aos dias ansiosos do presente, nos quais a verdade varia consoante os interesses de quem a vê, e ninguém é já um, mas uma miríade de personagens representando de acordo com as circunstâncias. Num jogo de humor e sombras, Norberto Morais retoma a criação de um mundo que nos convoca para aquilo que de melhor se produziu na literatura latino-americana.

Feira do Livro do Porto 2019: Livros do Dia 20 de Setembro





As Novas Rotas da Seda, de Peter Frankopan
Pela Estrada Fora — O Rolo Original, de Jack Kerouac
As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain

Romeu e Julieta, de William Shakespeare

19.9.19

Sobre Vidas Escritas, de Javier Marías




Javier Marías apresenta-nos vinte e seis breves retratos de grandes escritores, que são um convite à leitura das suas obras.
Entre os escolhidos estão William Faulkner, Joseph Conrad, Isak Dinesen, James Joyce, Robert Louis Stevenson, Arthur Conan Doyle, Oscar Wilde, Ivan Turgueniev, Thomas Mann, Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Rainer Maria Rilke, Vladimir Nabokov, Madame du Deffand, Rimbaud, Henry James e Laurence Sterne.
Todos eles são tratados por Marías com admiração, afecto, ironia e distanciamento.
O volume é completado com retratos de «seis mulheres fugitivas».

«É difícil contermo-nos perante o encanto destes breves retratos, estranhos e astutamente irónicos. Um livro encantador.» [Michael Dirda, The Washington Post]

«Ao ler estes textos, cai-se insólita e inesperadamente numa sensação de êxtase.» [The Washington Times]

«Marías é um escritor demasiado hábil para se lançar em qualquer coisa como uma entediante teoria da biografia. […] Para Marías, os grandes escritores não são enigmas por resolver, mas paradoxos para saborear.» [Christopher Benfey, The New York Times Book Review]

«Tenho o pressentimento de que Vidas Escritas, de Javier Marías, será considerado um texto de referência na história da biografia.» [Carl Rollyson, The New York Sun]


Vidas Escritas (trad. Salvato Teles de Menezes e Francisco Vale) e outras obras de Javier Marías estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/produto/vidas-escritas/

Feira do Livro do Porto 2019: Livros do Dia 19 de Setembro





O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
A Viagem do Beagle, de Charles Darwin
Todos os Contos, de Clarice Lispector

As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

18.9.19

Sessão de autógrafos com Norberto Morais




Sábado, 21 de Setembro, pelas 18h00, Norberto Morais estará nos pavilhões da Relógio D’Água na Feira do Livro do Porto (46 a 49) para autografar a obra A Balada do Medo.

No dia em que regressa a casa, cinco meses e meio depois de ter partido pela última vez, Cornélio Santos Dias de Pentecostes é confrontado com o anúncio da sua morte. Dez dias é quanto lhe resta de uma vida até aí bem-aventurada e feliz, que não tornará a sê-lo. Durante uma semana e meia, o caixeiro-viajante de Santa Cruz dos Mártires mergulhará numa espiral de desespero, percorrendo os caminhos mais sinuosos de si e do seu passado à procura de motivos e salvação. 

Ambientado numa América Latina imaginária, e carregado do simbolismo a que o autor nos habituou, A Balada do Medo é uma viagem aos lugares mais remotos das emoções humanas e uma alegoria aos dias ansiosos do presente, nos quais a verdade varia consoante os interesses de quem a vê, e ninguém é já um, mas uma miríade de personagens representando de acordo com as circunstâncias. Num jogo de humor e sombras, Norberto Morais retoma a criação de um mundo que nos convoca para aquilo que de melhor se produziu na literatura latino-americana.

Sobre Este Ofício de Poeta, de Jorge Luis Borges




«Este Ofício de Poeta é uma introdução à literatura, ao gosto e ao próprio Borges. No contexto das suas obras completas, só tem comparação com Borges, oral (1979), que contém as cinco palestras — de âmbito um tanto mais estreito do que estas — que ele proferiu em maio-junho de 1978 na Universidade de Belgrano, em Buenos Aires. Estas Palestras Norton, anteriores em uma década a Borges, oral, são um tesouro de riquezas literárias que nos chegam sob formas ensaísticas, despretensiosas, muitas vezes irónicas, sempre estimulantes.» [Do Posfácio de Călin‑Andrei Mihăilescu]


Este Ofício de Poeta, de Jorge Luis Borges (trad. Telma Costa), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/este-oficio-de-poeta/

Feira do Livro do Porto 2019: Livros do Dia 18 de Setembro





As Flores do Mal, de Charles Baudelaire
A Arte da Vida, de Zygmunt Bauman
Lolita, de Vladimir Nabokov
As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

17.9.19

Sobre Os Sonetos, de William Shakespeare




«Os 154 sonetos de Shakespeare foram escritos, provavelmente, entre 1592 e 1598. Formam um extraordinário corpo de poemas que descrevem os aspectos de dois diferentes tipos de amor vividos pelo poeta (pessoal ou ficcionalmente?): o primeiro, por um jovem do sexo masculino (um esbelto jovem aristocrata que, possivelmente, não foi apenas objecto da afeição de Shakespeare, mas também seu benfeitor financeiro); o segundo, por uma mulher de compleição morena (a “dark lady”), associando a cor preta tanto às sua características físicas como à sua perversidade comportamental. Os poemas revelam distintos pontos de vista sobre o amor, unificados por um brilhante conjunto de observações sobre o poder da poesia para os registar (“Mas vós mais nestes versos brilhareis / Que na pedra manchada pelo tempo indecoroso.”) A tradução, introdução e notas de António Simões e M. Gomes da Torre dão nova vida a esta maravilhosa série de sonetos que têm com tema principal a preservação e perenidade da beleza através da arte poética.» [Luís Almeida D’Eça, Sugestões em «Os livros de Setembro — Sete livros para ler»,Agenda Cultural de Lisboa, 1/9/2019]

Sobre A Maçã no Escuro, de Clarice Lispector




A Maçã no Escuro (1961) foi o primeiro dos três romances publicados por Clarice Lispector nos anos sessenta. Em 1964 surgiria A Paixão segundo G. H. e, em 1969, Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, onde abandona as noções tradicionais do género.
Foi no decurso de uma estada em Torquay, em Inglaterra, que Clarice Lispector começou a tomar notas para aquele que seria o mais longo dos seus livros, só terminado em Washington, em 1956. Durante a escrita das numerosas versões de A Maçã no Escuro, a autora ouviu até à exaustão a Quarta Sinfonia de Brahms, número que se exprime no livro como símbolo do mundo criado e de vida.
É um romance de iniciação, através da busca individual de Martim, que, pensando ter cometido um crime, se refugia num hotel e depois numa fazenda. Deslumbrante e psicologicamente denso, este livro tem as marcas mais pessoais da autora, pois nele tudo se relaciona numa criação que é ao mesmo tempo narrativa e exercício espiritual.


Esta e outras obras de Clarice Lispector disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/clarice-lispector/