22.12.14

Miguel Real escreve sobre Impunidade de H. G. Cancela, no JL



Miguel Real escreve sobre Impunidade, de H. G. Cancela, no último número do JL.

«De facto, face aos dois romances anteriores, Impunidade atinge uma forte maturidade estética, expressa sobretudo na coesão narrativa entre as quatro personagens principais (pai, mãe, filhos) e na descrição do conteúdo do tempo através do pormenor circunstancial (ir ao supermercado, passear no jardim, alojamento em pensões, viagens, contactos com criada e Amir, filho desta…). Neste sentido, em termos de espaço enclausurador das personagens e do léxico urbano usado, o romance de H. G. Cancela tem muito a ver com as narrativas de Jaime Rocha, e em termos de léxico e sentido pulsional de acção encontra fortes afinidades com a obra romanesca de Rui Nunes. (…) Impunidade revela um autor cujo nome, doravante, deverá contar nos balanços literários.»

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