31.5.12

Feira do Livro do Porto: Livros do Dia 31 de Maio




Musicofilia, de Oliver Sacks
PVP: € 18,17
Preço Livro do Dia: € 10


Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac
PVP: € 19,19
Preço Livro do Dia: € 11

O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa
PVP: € 10,09
Preço Livro do Dia: € 6

30.5.12

Gonçalo M. Tavares em O Tempo e o Modo



Amanhã, 31 de Maio, Gonçalo M. Tavares será o convidado do programa O Tempo e o Modo, da RTP2, às 23h30. O escritor conversará com Graça Castanheira sobre o mundo e o futuro.

29.5.12

Fernando Guimarães homenageado na Feira do Livro do Porto




A Feira do Livro do Porto regressa quinta-feira, dia 31 de Maio, à Avenida dos Aliados. O programa da 82.ª Feira do Livro do Porto, que decorrerá até dia 17 de Junho, inclui música, cinema, conversas com escritores e uma homenagem a Fernando Guimarães.
Avelino Soares, director da Feira do Livro do Porto, justifica que este “é um homem do Porto” e que esse tem sido sempre o critério “usado e que será para manter”.
Fernando Guimarães nasceu em 1928, é poeta, ensaísta e tradutore já recebeu vários prémios, entre eles o galardão D. Dinis da Fundação Casa de Mateus, o Grande Prémio da Associação Portuguesa de escritores (por 2 vezes) e o Prémio de Ensaio da Câmara Municipal do Porto. O autor conta com 12 obras de poesia e 11 ensaios e ainda com um livro de ficção narrativa, As Quatro Idades, de 1996. O seu último livro de poesia, As Raízes Diferentes, foi editado em 2011 pela Relógio D’Água.

A chegar às livrarias




Nesta sua autobiografia, Ingmar Bergman lança, em 1987, um olhar sobre a sua vida marcada por uma educação rígida, uma imaginação fecunda e uma vida amorosa acidentada.
Através da sua leitura vemos como foi um homem do teatro e do cinema, tendo vivido com intensidade os seus momentos de crise e de graça.
Bergman avalia sem autocomplacência as suas relações familiares, de amizade e amorosas, e fala com lucidez dos seus encontros com actores como Laurence Olivier, Greta Garbo ou Ingrid Bergman. Revela ainda episódios desconhecidos das filmagens de Morangos Silvestres, Mónica e o Desejo e Sonata de Outono.
A obra testemunha as suas feridas e crises, mas também os seus momentos de felicidade, iluminados pelo persistente fulgor da infância.

28.5.12

Gonçalo M. Tavares na Letra E do Espaço Llansol



O escritor Gonçalo M. Tavares esteve dia 19 de Maio na Letra E do Espaço Llansol, falando «das suas ligações a Llansol, do modo como prolonga aqueles/aquelas que lê, assumindo activamente esses legados, prolongando-os sem se preocupar muito em os “perceber” ou interpretar.
(…) A tarde abriu, como sempre, com a leitura de textos inéditos de Maria Gabriela Llansol, todos centrados sobre os modos como ela via, sentia e punha em andamento a escrita. (…)
Maria Carolina Fenati conduziu a conversa, e Gonçalo falou, falou sobre o que pode significar a “contra-assinatura” (Derrida) de um escritor frente à de outros escritores, na sequência deles; de como se é herdeiro activo, escolhendo um caminho próprio a partir dos restos de outros textos, fora do geometrismo das categorias pretensamente universais. E de como, por isso, Llansol ou Zambrano o fazem escrever (…).»
Pode ler a notícia completa no blogue do Espaço Llansol.

25.5.12

Sobre O Prelúdio, de William Wordsworth



No último número da revista Colóquio/Letras (n.º 180, Maio/Agosto 2012), Hugo Pinto Santos escreve sobre O Prelúdio, de William Wordsworth: «A tradução integral, e acatadora dos esquemas formais do original inglês, de O Prelúdio, de William Wordsworth, é cometimento assinalável. O extenso poema do romântico inglês — decerto um dos maiores poetas em língua inglesa, pelo que um dos desafios mais inquietantes com que o tradutor de poesia se poderia deparar — constitui um marco profundo no processo evolutivo da literatura universal. A tradução em língua portuguesa deste que é "talvez o mais perfeito poema épico do Romantismo, porque é, pura e simplesmente, uma autobiografia espiritual", forma um gesto que importa ressalvar inequivocamente.»

24.5.12

Sobre A Ronda, de Arthur Schnitzler



No suplemento ípsilon do Público de 18 de Maio, Maria da Conceição Caleiro escreve sobre A Ronda, de Arthur Schnitzler: «A sexualidade é o leitmotiv da obra, mote e motor da ronda do mundo. A peça, composta por dez diálogos, é editada em 1900, 200 exemplares, edição custeada pelo autor e seus amigos. Foi porém logo objecto de uma recensão. A primeira edição pública de 1903 seria um sucesso, logo alvo de censura. Acusada de pornografia e de prova da degenerescência da arte, despoleta uma vaga de anti-semitismo. Em 1904 é interdita, apesar de não deixar de circular clandestinamente. A primeira representação, em Berlim, data de 1921. (…)
A Ronda é também isso, a delação da máscara, e do dissimular que se lhe cola. Interessante é distinguir os comportamentos de homens e mulheres depois do sexo. Elas insistem mais na pergunta: amas-me? Eles insistem em despachar-se.
A obra suscitou várias adaptações, ou criações, cinematográficas. Uma das mais interessantes terá sido a de Max Ophüls (1950), mise-en-abyme do próprio acto teatral, ou do mundo consciente e quase ternamente filmado como sequência de cenas teatrais, com Gérard Philipe a dar balanço a um carrossel, o do curso do amor, a ronda; ainda com Simone Signoret e Serge Reggiani. E a música de Duke Ellington e Coltrane. Nada mal. Vadim (1964), depois, juntou Anna Karinna e Jane Fonda.»


O último filme do realizador brasileiro Fernando Meirelles parte de A Ronda. Tem por título 360, e conta com a interpretação de Anthony Hopkins, Rachel Weisz e Jude Law. A obra foi nomeada na categoria de Melhor Filme no Festival de Cinema de Londres de 2011 e tem estreia prevista em Portugal para Agosto de 2012.

23.5.12

Três livros, três filmes



Em Maio, estreiam em Portugal os filmes Cosmópolis (baseado no romance homónimo de Don DeLillo e realizado por David Cronenberg) e Pela Estrada Fora (inspirado na obra de Jack Kerouac e realizado pelo brasileiro Walter Salles).
Ainda sem data marcada, irá igualmente ser visto Apartamento em Atenas, um filme de Ruggero Dipaola, que parte do romance homónimo de Glenway Wescott.

 

A adaptação de Walter Salles do romance de Kerouac que serve de referência à Beat Generation está à altura de obras anteriores do realizador, como Central do Brasil, que recebeu o Urso de Ouro no Festival de Berlim em 1998. O filme tem interpretações de Sam Riley, Kristen Stewart e Garrett Hedlund, e estreia prevista em Portugal a 31 de Maio.
O livro foi publicado pela Relógio D’Água em 1998 com tradução de Armanda Rodrigues e Margarida Vale de Gato. Mais recentemente, a Relógio D’Água publicou Pela Estrada Fora — O Rolo Original, com tradução de Margarida Vale de Gato.
Em entrevista concedida à Le Nouvel Observateur, Walter Salles afirma que «On the Road é um amor de juventude. Li-o pela primeira vez aos dezoito anos. Fiquei impressionado com essas personagens que viviam à flor da pele, procurando formas diferentes de liberdade, para quem o sexo e as drogas eram maneiras de ampliar a sua percepção do mundo.»
Houve já várias tentativas não concretizadas de levar ao cinema Pela Estrada Fora. Salles pôde mesmo ler os argumentos já preparados por Coppola, por Barry Gifford e Russell Banks.


Cosmópolis é interpretado por Robert Pattinson, Paul Giamatti e Samantha Morton. A propósito do filme, o realizador David Cronenberg considera que «o tema de DeLillo é a ruína do futuro», um mundo devastado e gangrenado pela finança e percorrido pelos mais diversos motins». A maior parte do filme passa-se numa limusina em que o jovem milionário Eric Packer, que deseja cortar o cabelo, constata que Nova Iorque está em ebulição com a bolsa em crash e o caos um pouco por todo o lado.
O filme estreia a 31 de Maio. O romance foi publicado pela Relógio D’Água em 2003 e tem tradução de Paulo Faria.


Apartamento em Atenas, baseado na obra homónima de Glenway Wescott (autor de O Falcão Peregrino), convoca os fantasmas para a actualidade, pois trata da ocupação da Grécia pelos Alemães na Segunda Guerra Mundial.
Num apartamento de Atenas, instala-se um oficial alemão que desenvolve relações de dominação sobre a família grega que nele continua a viver. O filme tem interpretação de Laura Morante, Richard Sammel e Gerasimos Skiadaressis. O romance foi publicado pela Relógio D’Água em 2008.

21.5.12

Prémio Camões para Dalton Trevisan






Dalton Trevisan, o escritor brasileiro, talvez devêssemos dizer curitibano, acaba de receber o Prémio Camões.
A editora Relógio D’Água publicou em 1984 o seu único livro saido em Portugal, Cemitério de Elefantes, com prefácio de Fernando Assis Pacheco e capa de João Botelho.
Destacamos em seguida dois fragmentos desse prefácio:

«Otto Lara Resende diz que “ninguém sabe quem é Dalton Trevisan. Deus mesmo não sabe e nem por isso se impacienta”. Ele faz vida de “severo anacoreta” na Rua Emiliano Perneta, em Curitiba, de onde regularmente envia ao seu editor algum novo original. Há vinte e cinco anos mandava folhetos de cordel aos amigos.
Nesse tempo Curitiba teria talvez metade da população que tem em 1984 e os bêbados eram levados por um tropismo indecifrável para o lugar de espera e torpor que Dalton Trevisan classifica como cemitério de elefantes. Com toda a probabilidade o cemitério continua onde estava, só os bêbados duplicaram de número. Curitiba passou o milhão de habitantes. (…)

E para nos dar esta Curitiba povoada por estes curitibanos tragicómicos, a um pêlo do pícaro, Dalton Trevisan foi-se à eloquênica e cravou-lhe a faca. Ironia, elipse, nenhuma cedência ao romantismo nem ao realismo mágico, aí estão outras armas brancas do escritor, afiadas à secretária-mesa-de-cela-monacal. Uma busca pela vivissecção?»

A chegar às livrarias





«Tal é a verdade. A verdade despida de sentimentalismos e dos enfeites românticos com que a imprensa cobriu um desastre absolutamente desnecessário.»

É desde modo que Joseph Conrad termina as suas primeiras reflexões sobre o naufrágio do Titanic.
Na noite de 14 de Abril de 1912, em que o Titanic embateu num iceberg, Joseph Conrad, escritor e antigo marinheiro, acabava de escrever Acaso.
A notícia fez com que voltasse de novo à secretária. Dez dias depois enviava à The English Review o artigo «Algumas Reflexões sobre o Naufrágio do Titanic», com opiniões que viriam a ser confirmadas pela bibliografia posterior.
O autor de Linha de Sombra e O Negro do Narciso criticava a arrogância tecnológica do progresso. Num segundo artigo, de Julho de 1912, Conrad aprofundou as críticas, denunciando a escassez de botes salva-vidas e a pretensa estanquidade das divisões do navio.
Este livro reúne ainda o artigo «A Protecção dos Transatlânticos» e uma carta «Ao Director do Daily Express».




Este livro reúne alguns dos mais interessantes escritos literários sobre a bicicleta publicados nos últimos cem anos. São vinte e dois autores reunidos para celebrar alegrias, dores e possibilidades de um meio de locomoção, de um desporto e de uma arte que conhece actualmente um novo fôlego.

18.5.12

Sobre Mademoiselle Fifi e Contos da Galinhola, de Guy de Maupassant


«Iniciado por Flaubert, que lhe ensina as exigências da estética realista, Guy de Maupassant (1850/1893) produz duas obras-primas no domínio do romance — Uma Vida (1883) e Bel Ami (1885) — mas destaca-se principalmente como um dos melhores contistas de sempre, elevando o género à perfeição. Alcança, através do seu estilo naturalista e da sua visão pessimista da existência, um poder e uma força raramente igualados. (…) José Saramago prefacia e traduz trinta e cinco contos do grande prosador que, segundo o Nobel português, escreve “como se a si próprio se destroçasse, como se de si próprio se apiedasse".» No sítio da Agenda Cultural de Lisboa.

17.5.12

O Tio Vânia, de Anton Tchékhov, no Teatro da Trindade



Desde 10 de Maio e até 10 de Junho, estará em cena no Teatro da Trindade uma recriação do clássico de Anton Tchékhov, Vânia, numa co-produção Escola de Mulheres e Teatro da Trindade. Sobem ao palco José Wallenstein, São José Correia e Pedro Lima, entre outros actores.

16.5.12

Sobre Música de Câmara, de James Joyce




No blogue 7 Leitores, Albano Estrela escreve: «Música de Câmara é uma obra poética da juventude de Joyce (foi publicada quando tinha 25 anos), premonitória de escritos posteriores. Tradução digna de menção, esta, de João Flor, da qual salientarei apenas dois aspectos: o conhecimento profundo do texto e das suas filiações na cultura inglesa; recriação extremamente conseguida a que o tradutor procede em ordem a encontrar ressonâncias equivalentes em língua portuguesa.»
Texto completo aqui.

15.5.12

Sobre Um Quarto com Vista, de E. M. Forster


 

 

«Trata-se de uma brilhante comédia social. Forster constrói um romance de aprendizagem para dois personagens centrais, Lucy Honeychurch e George Emerson, durante uma viagem cultural a Itália, tão ao gosto da sociedade inglesa vitoriana. Florença, os seus monumentos e a paisagem circundante serão o grande cenário na quebra de valores oitocentistas, que não iam além de “hipocrisia e superstição”; e que “aprisionavam” almas e corpos. As páginas de Forster, a partir de Florença, abrem-se como um bloco crescente de sensações e espelham-se, numa segunda parte do romance, na paisagem inglesa do Surrey, num projecto de luta “mais do que pelo amor e pelo prazer”, pela “verdade”. Pois “a verdade é o mais importante.”» [João Miguel Fernandes Jorge, Diário de Notícias online, 24-12-2011]

Gonçalo M. Tavares na Letra E do Espaço Llansol




A sessão com o escritor Gonçalo M. Tavares prevista para sábado, 12 de Maio, às 17 horas, foi adiada para sábado, dia 19 de Maio, à mesma hora.

14.5.12

A Relógio D'Água no Atual de 12 de Maio de 2012




No suplemento Atual do Expresso de 12 de Maio de 2012, António Guerreiro escreve sobre Barro, de Rui Nunes: «Rui Nunes, implicitamente, mostra que a literatura é uma coisa ignóbil se ignora ou dissimula o mal e a morte; e que ela não pode emergir senão da sua própria crise. Mas se quisermos perceber melhor como a escrita de Barro parece confrontar o leitor com a falha, a ausência, a fuga e a dissolução, talvez tenhamos que fazer apelo a um conceito de Blanchot: o de “désoeuvrement”. Desfazer a obra, fazer com que a literatura surja como o que não poderá jamais fazer uma obra, é neste livro um facto e uma exigência.»


No mesmo suplemento, Viagem a Itália, de Goethe, é apontado por Anabela Mota Ribeiro como uma das suas escolhas literárias.

12.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 13 de Maio



(A73)
O Homem Que Confundiu a Mulher com Um Chapéu
Oliver Sacks
PVP: 20 €
Preço Livro do Dia: 12 €


(A75)
Livro do Desassossego
Fernando Pessoa
PVP: 30,28 €
Preço Livro do Dia: 18 €


(A77)
A Estrada
Cormac McCarthy
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €


(A79)
Anna Karénina
Lev Tolstoi
PVP: 35,33 €
Preço Livro do Dia: 21 €

(A81)
As Aventuras de Huckleberry Finn
Mark Twain
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

11.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 12 de Maio



(A73)
Portugal, Hoje
José Gil
PVP: 16,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €


(A75)
Mau Tempo no Canal
Vitorino Nemésio
PVP: 18,17 €
Preço Livro do Dia: 10 €


(A77)
A Espuma dos Dias
Boris Vian
PVP: 16  
Preço Livro do Dia: 9 €


(A79)
D. Quixote de La Mancha
Miguel de Cervantes
PVP: 40,39 €
Preço Livro do Dia: 24 €

(A81)
Contos
Hans Christian Andersen
PVP: 20,19 €
Preço Livro do Dia: 12 €

Sobre O Lustre, de Clarice Lispector



Na revista Sábado de 10 de Maio, Eduardo Pitta escreve sobre O Lustre, de Clarice Lispector. No blogue Da Literatura diz: «Trata-se de um longo monólogo interior e a sua estrutura aleatória, acentuada por uma escrita que rompe com as noções de representação convencionais, faz lembrar Maria Gabriela Llansol.»

Hélia Correia no Jornal de Letras de 2 de Maio de 2012



O Dia da Língua Portuguesa e das Culturas da CPLP, 5 de Maio, será assinalado na rede de leitorados, centros de língua (CLP) e coordenações de ensino do Camões, IP e nas embaixadas e centros culturais portugueses em iniciativas que decorrerão ao longo do mês de Maio.
No âmbito desta comemoração, em Itália, a Universidade de Páuda realiza a 23 de Maio a jornada Literatura, Lusofonia e Testemunho, com a intervenção dos escritores Manuel Alegre, Hélia Correia e Jaime Rocha.


António Carlos Cortez escreve sobre A Terceira Miséria, último livro de poemas de Hélia Correia, em que a autora «faz desfilar um mundo de fantasmas — da Antiguidade ao tempo heróico de Byron, filho da Grécia no seu estertor contra os turcos, no século XIX, e que chamou à morte os seus românticos filhos —, de sombras, um mundo incendiado por um Ocidente amante da pólvora e não desse “grande coração”, grego, que deu os versos de Eurípides, a tragédia e a dança, a estatuária, o saber da Gnose.»



Maria de Sousa publica um poema inédito que responde a um verso do último livro de Hélia Correia, A Terceira Miséria:

«                                   “para que servem
Os poetas em tempo de indigência?”
Pergunta ela. Respondo eu:

Na escassez do pão
Servem os poetas e o pensamento
Para alimentar a esperança
De um novo início
Afundada esperança essa
Num mar de tanta e tao profunda ignorância
Tanto futebol […]»

Os Irmãos Karamázov, Livro do Dia na TSF




Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoievski, foi ontem Livro do Dia no programa de Carlos Vaz Marques na TSF: «São quase oitocentas páginas onde se concentram alguns dos fantasmas mais persistentes da nossa cultura, onde a literatura penetrou mais fundo nos recantos sombrios da alma humana e onde a noção de culpa tem a sua expressão mais acabada e artisticamente mais intensa.»
O programa pode ser ouvido aqui.

10.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 11 de Maio



(A73)
Em Busca da Identidade - O Desnorte
José Gil
PVP: 12,12 €
Preço Livro do Dia: 7€
(A75)
Obra Poética
Federico García Lorca
PVP: 38,36 €
Preço Livro do Dia: 23 €
(A77)
Americana
Don DeLillo
PVP: 24 €
Preço Livro do Dia: 14 €
(A79)
O Romance do Genji (Tomo 1)
Murasaki Shikibu
PVP: 19,19 €
Preço Livro do Dia: 11 €
(A81)
A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia
Selma Lagerlöf
PVP: 15,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

9.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 10 de Maio



(A73)
Violência
Slavoj Zizek
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A75)
As Flores do Mal
Charles Baudelaire
PVP: 25 €
Preço Livro do Dia: 15 €

(A77)
Mrs. Dalloway
Virginia Woolf
PVP: 15,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

(A79)
O Vermelho e o Negro
Stendhal
PVP: 24,23 €
Preço Livro do Dia: 14 €

(A81)
A Ilha Encantada
William Shakespeare
PVP: 15,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €

8.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 9 de Maio

 

(A73)
A Condição Humana
Hannah Arendt
PVP: 20,19 €
Preço Livro do Dia: 12 €

(A75)
Fausto
Johann W. Goethe
PVP: 31,23 €
Preço Livro do Dia: 18 €


(A77)
Molloy
Samuel Beckett
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A79)
O Jogador
Fiódor Dostoievski
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €


(A81)
Rimas de Berço
Paula Rego
PVP: 26,18 €
Preço Livro do Dia: 15 €

Suttree, de Cormac McCarthy, na blogosfera



No blogue Antologia do Esquecimento, Henrique Fialho escreve sobre Suttree, de Cormac McCarthy: «Esta edição da Relógio D’Água tem tradução de Paulo Faria, que também assina um proveitoso prefácio, e foi editada em Fevereiro de 2009. Suttree é um romance exigente, em muitos pontos comparável ao Ulisses de James Joyce. Apesar de a estrutura não ser tão complexa, também aqui os tempos se misturam em torno de uma personagem central e das suas deambulações por uma cidade. Neste caso a cidade é Knoxville.» Texto completo aqui.

José Gil e Gonçalo M. Tavares nas Conversas à 5.ª no Museu da Electricidade



José Gil e Gonçalo M. Tavares são os convidados para a próxima sessão de Conversas à 5.ª organizadas pela revista Visão com os seus colunistas. O encontro acontece dia 10 de Maio, às 18h, no Museu da Electricidade, da Fundação EDP. Mais informação aqui.

Gonçalo M. Tavares no Espaço Llansol



No próximo sábado, dia 12 de Maio, pelas 17 horas, Gonçalo M. Tavares estará na «Letra E» do Espaço Llansol para falar das suas Ligações a Maria Gabriela Llansol. A conversa será conduzida por Maria Carolina Fenati, a partir do livro Breves Notas sobre as Ligações (Llansol, Molder e Zambrano), publicado em Portugal pela Relógio D’Água. As Ligações de Gonçalo M. Tavares são uma obra «dedicada a estas três escritoras cuja leitura exige de nós uma resposta, um movimento paralelo, uma deslocação».
O Espaço Llansol situa-se na Rua Dr. Alfredo Costa, n.º 3, 1.º E e F, em Sintra (junto à Câmara Municipal).

7.5.12

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 8 de Maio


(A73)
Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política
Walter Benjamin
PVP: 16 €
Preço Livro do Dia: 9 €

(A75)
Cem Poemas
Emily Dickinson
PVP: 20 €
Preço Livro do Dia: 12 €

(A77)
As Ondas
Virginia Woolf
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

Os Demónios
Fiódor Dostoievski
PVP: 25,24 €
Preço Livro do Dia: 15 €

(A81)
O Aniversário da Infanta
Oscar Wilde
PVP: 12,12 €
Preço Livro do Dia: 7 €

A Relógio D'Água na Ler de Maio de 2012



Na revista Ler de Maio de 2012, José Guardado Moreira escreve sobre O Doutor Glas, de Hjalmar Söderberg: «O registo da narrativa avança rompendo as convenções, trazendo às páginas do diário sonhos de significado evidente, algumas anotações banais do quotidiano, digressões mentais, num solilóquio contínuo, em busca de um sentido: “A verdade é como o Sol, na medida em que o seu valor para nós depende de nos encontrarmos ou não a uma distância conveniente.”»



No mesmo número da revista, José Riço Direitinho escreve sobre A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha, de Liudmila Petruchévskaia: «Composta por 19 contos publicados avulso (em revistas e jornais) ao longo de vários anos, esta colectânea está dividida em quatro partes e é um bom exemplo da arte narrativa de Petruchévskaia. Um retrato, em tons de negro e cinzento, de uma União Soviética com assuntos tabu, que até à glasnost não podiam aparecer nos livros (…).A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha é, sem dúvida, um dos melhores livros publicados este ano em Portugal.


Filipa Melo escreve sobre Clarice Lispector: «O Lustre, tal como Água Viva, de 1973, é uma das mais exigentes, mas mais compensadoras propostas da escritora brasileira. Ambas são agora editadas, pela primeira vez, em Portugal, pela Relógio D’Água.
Em Água Viva, carta-narrativa destinada pela personagem-narradora ao seu amante, ela explica: “Este não é um livro porque não é assim que se escreve. O que escrevo é só um clímax? Meus dias são um só clímax: vivo à beira.”»

Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia 7 de Maio



(A73)
Autobiografia Intelectual
Sigmund Freud
PVP: 14,13 €
Preço Livro do Dia: 8 €

(A75)
Antologia
Pablo Neruda
PVP: 25,24 €
Preço Livro do Dia: 15 €

(A77)
Orlando
Virginia Woolf
PVP: 15,15 €
Preço Livro do Dia: 9 €


(A79)
O Duelo
Anton Tchékhov
PVP: 14€
Preço Livro do Dia: 8 €

(A81)
O Jardim Secreto
Frances Hodgson Burnett
PVP: 14 €
Preço Livro do Dia: 8 €