A tradução de The Narrow Road to the Deep North, do escritor
australiano Richard Flanagan, que acaba de receber o Man Booker Prize de 2014,
vai ser publicado na editora Relógio D’Água no início de 2015.
A tradução será de Miguel Serras Pereira.
O júri que atribuiu o prémio era formado por Jonathan Bate, Sarah
Churchwell, Dr. Daniel Glaser, Dr. Alastair Niven e Erica Wagner e presidido
por A C Grayling.
A shorlist integrava, além do
vencedor, How to be Both, de Ali Smith, J, de Howard Jacobson, The
Lives of Others, de Neel Mukherjee, To Rise Again at a Decent Hour,
de Joshua Ferris, e We Are All Completely Beside Ourselves, de Karen Joy
Fowler.
O título escolhido por Richard Flanagan inspira-se no livro do poeta
japonês de haikus Bashô. Mas no romance «the narrow road» refere-se à
Ferrovia da Morte da Birmânia, os 415 quilómetros que vão do norte de
Banguecoque até à Birmânia. Esta linha férrea foi construída pelos japoneses
durante a Segunda Guerra Mundial com o trabalho forçado dos prisioneiros de
guerra australianos, britânicos, americanos, entre outros, tendo ficado
completa em Outubro de 1943.
Mas o romance que agora recebeu o Booker Prize, pela primeira vez
alargado a norte-americanos e aos membros do Commonwealth, é também uma
história de amor, o encontro de uma vida entre um médico, Evans, e Amy, a
mulher do seu tio.
«Richard Flanagan escreve uma espécie de Guerra e Paz australiano.»
[Alan Cheuse, NPR]
«Uma obra-prima… Uma sinfonia de ternura e amor, uma história poderosa
que capta o peso e a dimensão da vida.» [The Guardian]
«Suspeito que, ao reler este magnífico romance, ele nos pareça cada
vez mais complexo e mais cuidadosa e belamente construído.» [New York
Times Book Review]
«Só A Estrada de Cormac McCarthy foi capaz de me abalar como
este livro...» [Ron Charles, Washington Post]
«… o romance de Flanagan é nada menos do que uma obra-prima.» [Financial
Times]
«Um devastador e maravilhoso romance.» [The Sunday Times]
«The Narrow Road to the Deep North é um grande, magnífico
romance de paixão, horror e trágica ironia…» [Patrick McGrath, autor de Constance]
«Uma inesquecível história de homens e de guerra…» [The Times]