A história de
Petersburgo decorre no Outono de 1905 e inclui reaccionários, niilistas, uma tentativa de parricídio e uma bomba escondida numa lata. No entanto, a personagem principal é mesmo a cidade que dá título ao romance. no coração do livro está a questão que durante gerações tem atormentado os russos: a identidade nacional.
«As grandes obras em prosa do século XX são, por esta ordem, o
Ulisses de Joyce;
A Metamorfose de Kafka;
Petersburgo de Béli, e a primeira metade do conto de fadas
Em Busca do Tempo Perdido de Proust.»
[Vladimir Nabokov]
«Andrei Béli é um poeta de primeira ordem e o autor mais admirável ainda das
Sinfonias em prosa, de
O Pombo de Prata e de
Petersburgo, romances que, antes da Revolução, operaram nos seus contemporâneos uma radical mudança de gostos, de onde jorrou a primeira prosa soviética.»
[Boris Pasternack]
«A literatura do período entre as duas revoluções (1905-1917), decadente no seu humor e no seu alcance, extremamente refinada na sua técnica, uma literatura do individualismo, do simbolismo e do misticismo, encontrou em Béli (Branco) a sua expressão mais alta e, ao mesmo tempo, mais directamente prejudicada pela Revolução de Outubro. Béli acredita na magia das palavras.»
[Lev Trotsky]
«Um romonce que resume a Rússia inteira.»
[Anthony Burgess]
«Um homem de percepções estranhas e inauditas - um homem mágico e, na tradição da ortodoxia russa, um louco sagrado.»
[Isaiah Berlin]
«O romance
Petersburgo, seja qual for o modo como se aborda a sua concepção, é um acontecimento imenso na história da prosa russa...»
[Ilia Ehrenbourg]
«O romance russo mais importante, mais influente e mais perfeito do século XX.» [New York Review of Books]