31.8.22

Sobre Tao Te King, de Lao Tse

 



O Tao Te King, que segundo a tradição terá sido escrito no século VI a. C. por Lao Tse, já foi traduzido mais vezes do que qualquer outra obra excepto talvez a Bíblia e ocupa um lugar muito importante na história do pensamento chinês. Na presente tradução, procurou-se seguir o mais fielmente possível o texto original e respeitar o seu estilo conciso e paradoxal. Os comentários a cada capítulo, assim como um texto adicional com informação sobre os conceitos filosóficos expostos neste livro clássico chinês, pretendem auxiliar o leitor na interpretação de algumas passagens mais obscuras.

O Tao Te King preconiza uma maneira de agir que se ajuste perfeitamente ao mundo. Corresponde a deixar tudo fluir por si, sem ir contra o que é natural.


Tao Te King (trad. António Miguel de Campos) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/tao-te-king-livro-do-caminho-e-do-bom-caminhar/

Sobre Penélope Está de Partida, de José Gardeazabal

 



«O amor expresso nestes poemas, por vezes em momentos de bem realizada contrafacção irónica, converte-se em desajuste, desejo insatisfeito, desconcerto, falha, desilusão, desapego. O herói grego, nem morto nem vivo, convertera-se entretanto numa espécie de fantasma que tanto mais lhe foge quanto mais importaria alcançá-lo. Mas nem tudo é perda e desencontro. Fica um curso de desaprendizagem de todo um modo feminino de viver e estar no mundo para poder aprender uma nova maneira de abrir espaço à sua volta e encontrar o caminho de regresso a si mesma. E aqui reside um dos méritos deste admirável livro de poemas regido, não pelo verbo cantar e pela clássica metáfora musical que lhe anda associada, mas por uma poética do contar(-se).» [Teresa Carvalho, i, 30/8/2022: https://ionline.sapo.pt/artigo/779858/jose-gardeazabal-penelope-esperar-sempre-tambem-cansa?seccao=Mais_i]


«Penélope Está de Partida» e outras obras de José Gardeazabal estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/jose-gardeazabal/

Mataram a Cotovia, de Harper Lee, em clube de leitura da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Amadora

 




Mataram a Cotovia, de Harper Lee, foi o livro escolhido por Tânia Ganho para o mês de Setembro do clube de leitura da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Amadora.

A sessão decorre amanhã, pelas 18:30. A entrada é livre.


O romance e o romance gráfico de Mataram a Cotovia estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/harper-lee/

Sobre Pensar sem Corrimão, de Hannah Arendt

 



Estes ensaios abordam temas que vão desde «Karl Marx e a Tradição do Pensamento Político Ocidental» até ao totalitarismo e a violência na sociedade americana.

O título é uma referência a um pensamento capaz de dispensar os tradicionais apoios da religião, da moral, da política ou da filosofia.


«Quase todos os ensaios desta coletânea contêm “pérolas” do pensamento subversivo de Arendt. Muitas das suas observações compelem os leitores a pensar sobre o modo como a atividade política se realiza.» [New York Times Book Review]


Pensar sem Corrimão (trad. João Moita) e outras obras de Hannah Arendt estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hannah-arendt/

Livros do Dia 31 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 




Canções, de Bob Dylan

As Ilhas Gregas, de Lawrence Durrell

As Histórias de Babar, de Jean de Brunhoff

Pensar sem Corrimão, de Hannah Arendt

A Arte da Vida, de Zygmunt Bauman

Sonetos, de Florbela Espanca

A Estrada, de Cormac McCarthy

Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas

A Morte de Ivan Iliitch, de Lev Tolstói


Livros do Dia 31 de Agosto na Feira do Livro do Porto

 



As Histórias de Babar, de Jean de Brunhoff

Memórias, Sonhos, Reflexões, de C. G. Jung

A Estrada, de Cormac McCarthy

A Morte de Ivan Iliitch, de Lev Tolstói


30.8.22

Sobre Frankenstein, de Mary Shelley

 



O monstro de Victor Frankenstein foi criado em 1818 por uma jovem de 23 anos, Mary Wollstonecraft Godwin, filha de um livre-pensador e de uma das fundadoras do feminismo.

Mary Shelley concebeu a sua obra inicialmente apenas como um conto, quando passava alguns dias na Villa Diodati, alugada por Byron, na aldeia de Cologny, num grupo de que fazia também parte o médico John Polidori. 

Aproveitando a conversa junto à lareira, em vários dias em que não puderam passear devido à chuva intensa, os quatro amigos combinaram escrever contos fantásticos. 

Só Mary Shelley concluiu o seu, que depois de transformaria no romance Frankenstein, um dos clássicos indiscutíveis da literatura inglesa.


Frankenstein (tradução de Fernanda Pinto Rodrigues) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/frankenstein/

Sobre Nadar num Lago à Chuva — Em Que Quatro Russos Nos Dão Lições Magistrais sobre Escrita, Leitura e Vida, de George Saunders

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias e às Feiras do Livro: Nadar num Lago à Chuva — Em Que Quatro Russos Nos Dão Lições Magistrais sobre Escrita, Leitura e Vida, de George Saunders (tradução de José Mário Silva)


Nos últimos vinte anos George Saunders deu aulas sobre os maiores contistas russos aos seus alunos da Universidade de Syracuse, e neste livro partilha esses ensinamentos, reunidos ao longo dos anos, recorrendo a contos de Tchékhov, Turguénev, Tolstói e Gogol, através dos quais explica como funciona a ficção e a razão pela qual nestes tempos conturbados ela é mais relevante do que nunca.


«Este livro é um prazer, e é sobre prazer também. É muito diferente de qualquer manual de escrita criativa ou de qualquer ensaio de crítica literária, pois nele podemos ver o pensamento de Saunders avançar e recuar entre o ofício do escritor e o modo como o leitor entra na história através da magia das palavras.» [The Guardian]



George Saunders é autor de vários livros de contos, entre eles Pastoralia e Dez de Dezembro, que foi finalista do National Book Award. Com o romance Lincoln no Bardo obteve o Booker Prize. Recebeu bolsas da Fundação Lannan, da Academia Americana de Artes e Letras e da Fundação Guggenheim. Em 2006 foi-lhe atribuída uma bolsa MacArthur. Em 2013 obteve o Prémio PEN/Malamud por Excelência na escrita de contos. Foi incluído na lista da Times das cem pessoas mais influentes do mundo. É professor de Escrita Criativa na Universidade de Syracuse.


Nadar num Lago à Chuva e Lincoln no Bardo (trad. José Lima) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-saunders/

Sobre O Ofício de Viver, de Cesare Pavese

 



«Ninguém se mata pelo amor de uma mulher. Matamo-nos porque um amor, não importa qual, nos revela a nós mesmos na nossa nudez, na nossa miséria, no nosso estado inerme, no nosso nada.» [Cesare Pavese]


«O diário de Pavese é ao mesmo tempo uma técnica poética e um modo de estar no mundo.» [Italo Calvino]


«O diário teve uma primeira publicação, póstuma, em 1952, mutilado de algumas partes, constituídas essencialmente por nomes de pessoas e por palavras, frases ou inteiros parágrafos de conteúdo demasiado íntimo e eventualmente chocante, em que o autor exprime em termos muito fortes, grosseiros ou mesmo obscenos, o seu profundo desespero e impotência perante os reveses da sua vida sentimental, perante a sua dificuldade de relacionamento com o sexo oposto. Todas as partes então censuradas estão incluídas na presente edição, constituída pelo texto integral, tal como Pavese o registou no seu diário.

Dado como encerrado pelo autor cerca de uma semana antes da morte, e por ele próprio assinalado pelos limites cronológicos 1935–1950, constitui, assim, a evidência da trágica decisão consciente e antecipadamente tomada (…)» [Da Introdução]


O diário de Pavese foi encontrado depois da morte do autor numa pasta verde, na qual estava escrito a lápis vermelho e azul: «Il Mestiere | di Vivere | di | Cesare Pavese».


O Ofício de Viver, de Cesare Pavese (trad. Alfredo Margarido e Margarida Periquito, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-oficio-de-viver/

Sobre Gratidão, de Oliver Sacks

 



Durante os últimos meses de vida, Oliver Sacks escreveu um conjunto de ensaios em que explora, de forma comovente, os seus sentimentos sobre o momento de completar uma vida e aceitar a morte.

«É o destino de cada ser humano», escreveu Sacks, «ser um indivíduo único, descobrir o seu próprio caminho, viver a sua própria vida, morrer a sua própria morte.»

Estes quatro ensaios são uma ode à singularidade de cada ser humano e à gratidão pela vida que nos é concedida. 


«O meu sentimento predominante é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito, e dei alguma coisa. Acima de tudo fui um ser senciente, um animal pensante, neste belo planeta, e isso foi, por si só, um enorme privilégio e aventura.»


«Oliver Sacks foi um médico e escritor ímpar. Era atraído pela casa dos pacientes, pelas instituições dos mais frágeis e debilitados, pela companhia dos mais estranhos e “incomuns”. O que o movia era ver a humanidade em todas as suas variantes, e fazê-lo pelos seus próprios meios, quase sempre de forma anacrónica — frente a frente, fora de horas, longe da aparelhagem de computadores e algoritmos. E, através dos seus livros, mostrou-nos o que viu.» [Atul Gawande, autor de Ser Mortal]


Gratidão (trad. de Miguel Serras Pereira) e outras obras de Oliver Sacks estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/oliver-sacks/

Livros do Dia 30 de Agosto na Feira do Livro do Porto

 





Todos os Caminhos Estão Abertos, de Annemarie Schwarzenbach

História da Filosofia Ocidental, de Bertrand Russell

A Ilha da Infância, de Karl Ove Knausgård

Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, de Machado de Assis

Livros do Dia 30 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 





Os Sete Pilares da Sabedoria, de T. E. Lawrence

Todos os Caminhos Estão Abertos, de Annemarie Schwarzenbach

As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi

Sobre a Revolução, de Hannah Arendt

História da Filosofia Ocidental, de Bertrand Russell

Vale Abraão, de Agustina Bessa-Luís

A Ilha da Infância, de Karl Ove Knausgård

Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher, de Stefan Zweig

Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, de Machado de Assis

29.8.22

Sobre A Sinfonia Pastoral, de André Gide




«A Sinfonia Pastoral é, entre outras coisas, a história de um homem que levou para casa um pequeno ser que vivia no escuro e que o amou de tal forma que o fez descobrir os objectos, as cores, os livros, a música. O pequeno ser transformou-se numa bela mulher e durante algum tempo foram felizes. Mas, no dia em que ela finalmente viu a neve, viu os rostos dos que estavam à sua volta, a escuridão voltou.» [Do Prefácio de Ana Teresa Pereira]


A Sinfonia Pastoral, de André Gide (tradução de Carlos Correia Monteiro de Oliveira), com prefácio de Ana Teresa Pereira, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-sinfonia-pastoral-pre-publicacao/ 

Sobre A Era do Capitalismo da Vigilância, de Shoshana Zuboff

 



Nesta obra, a socióloga norte-americana Shoshana Zuboff mostra como está em vias de desaparecimento a possibilidade de construirmos um futuro diferente daquele que está a ser programado por nós.

Revela-nos aquilo a que chama «capitalismo da vigilância», um projeto global de modificação do comportamento que ameaça transformar a natureza humana no século XXI, do mesmo modo que o capitalismo industrial alterou o mundo natural do século xx.

Zuboff analisa as consequências do capitalismo da vigilância que se expandiu de Silicon Valley aos mais diferentes setores da economia atual. Mostra como este acumula uma imensa riqueza e poder nos chamados «mercados de futuros comportamentais».

A ameaça que paira sobre nós não é já a de um «Grande Irmão» totalitário, mas a de um arquiteto digital omnipresente que opera em função dos interesses do capitalismo da vigilância.

Zuboff pensa que a sociedade do século XXI corre o risco de se transformar numa colmeia totalmente interconectada e controlada, que nos seduz com a promessa de uma vida fácil e consumidora.

Em sua opinião, estamos numa conjuntura crítica do confronto entre o enorme poder das empresas de alta tecnologia, reforçado pela atual crise pandémica, e as sociedades e os governos democráticos. A questão reside em saber se controlaremos a informação e as máquinas ou se nos deixaremos dominar por elas.


«O livro mais importante deste século. O O Capital desta geração.» [Zadie Smith]


«Toda a gente deve ler este livro como um ato de autodefesa digital.» [Naomi Klein]


«Inovador, magistral, alarmante e imperdível.» [Financial Times]


Um dos 100 melhores livros do século XXI para o The Guardian


A Era do Capitalismo da Vigilância, de Shoshana Zuboff (trad. Luís Filipe Silva e Miguel Serras Pereira), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-era-do-capitalismo-da-vigilancia/

Sobre Poemas Escolhidos, de T. S. Eliot

 



Os 433 versos de The Waste Land, Ash-Wednesday (1930), Four Quartets (1935 a 1942) e algumas dezenas de breves composições épico-líricas formam o essencial da obra poética de Eliot, o que, em concisão, só tem, na Europa, paralelo em Gottfried Benn.

De resto, a originalidade de Eliot parece estar aí, em apenas ter escrito depois de uma profunda acumulação interior. Mas, ao contrário daqueles que, como Rilke, reduziram, em grande parte, a criação ao momento da contemplação, à elegia, Eliot recorre também à ironia e ao sarcasmo.

Como disse Eugenio Montale: «Eliot chega muitas vezes ao canto a partir do recitativo, ao tom elevado a partir do mais coloquial. É sobretudo um poeta-músico; e não é nunca ou quase nunca (como o era Valéry e o foi muitas vezes Rilke) um neoclássico. Esta é a sua maior modernidade.»


Poemas Escolhidos (tradução de João Almeida Flor, Gualter Cunha e Rui Knopfli)e Ensaios Escolhidos de T. S. Eliot estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/t-s-eliot/

Livros do Dia 29 de Agosto na Feira do Livro do Porto

 



As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

Musicofilia, de Oliver Sacks

Ulisses, de James Joyce

O Jogador, de Fiódor Dostoievski


Livros do Dia 29 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 



Pensamentos, de Oscar Wilde

Céu em Fogo, de Mário de Sá-Carneiro

As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

A Interpretação dos Sonhos, de Sigmund Freud

Musicofilia, de Oliver Sacks

Antologia Poética, de Fernando Pessoa

Dias Birmaneses, de George Orwell

Contos, vol. I, de Tchékhov

O Jogador, de Fiódor Dostoievski

28.8.22

Sobre A Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han

 



De acordo com Byung-Chul Han, uma das mais inovadoras vozes filosóficas surgidas na Alemanha, o Ocidente está a tornar-se uma sociedade do cansaço.

Segundo este autor germano-coreano, qualquer época tem as suas doenças características. Houve uma época bacteriana, que terminou com a descoberta dos antibióticos. A época viral foi ultrapassada através das técnicas imunológicas, apesar dos periódicos receios de uma pandemia gripal.

O início do século XXI, do ponto de vista patológico, seria sobretudo neuronal. A depressão, as perturbações de atenção devidas à hiperatividade e a síndroma do desgaste profissional definem o panorama atual.


A Sociedade do Cansaço (trad. Gilda Lopes Encarnação) e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

Livros do Dia 28 de Agosto na Feira do Livro do Porto

 



O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry

O Homem Que Confundiu a Mulher com Um Chapéu, de Oliver Sacks

História de Quem Vai e de Quem Fica, de Elena Ferrante

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

27.8.22

Sobre Todas as Crónicas, de Clarice Lispector

 


Todas as Crónicas reúne pela primeira vez num só volume toda a obra de Clarice Lispector como cronista, incluindo mais de uma centena de textos inéditos.


«Melhor do que Borges.» [Elizabeth Bishop]


«A maior escritora latino-americana de prosa.» [The New York Times]


«Um dos génios escondidos do século XX, na mesma liga de Flann O’Brien, Borges e Pessoa — original e brilhante, acutilante e perturbador.» [Colm Tóibín]


«Senti-me fisicamente abalada pelo seu génio.» [Katherine Boo, Financial Times]


«Clarice Lispector possuía uma inteligência dura como um diamante, um instinto visionário, e um sentido de humor que ia desde a admiração ingénua até à comédia mais perversa… Lispector tenta captar o que é pensar na nossa existência enquanto ainda estamos nela — no “maravilhoso escândalo” da vida, como a autora diz. Um trabalho espetacular, sem uma real continuidade dentro da literatura nem fora dela.» [Rachel Kushner, Bookforum]


Esta e outras obras de Clarice Lispector estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/clarice-lispector/

Livros do Dia 27 de Agosto na Feira do Livro do Porto

 



O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë

Ensaios — Antologia, de Montaigne

A Amiga Genial, de Elena Ferrante

Anna Karénina, de Lev Tolstoi


Livros do Dia 28 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 




O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald

A Mensagem, de Fernando Pessoa

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry

Amor Líquido, de Zygmunt Bauman

O Homem Que Confundiu a Mulher com Um Chapéu, de Oliver Sacks

Todas as Crónicas, de Clarice Lispector

História de Quem Vai e de Quem Fica, de Elena Ferrante

A Sonata de Kreutzer, de Lev Tolstói

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

Livros do Dia 27 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 



O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë

Hamlet, de William Shakespeare

O Regresso de Mary Poppins, de P. L. Travers

Obra Completa, de Arthur Rimbaud

Elogio da Sombra, de Junichiro Tanizaki

A Arte da Guerra, de Sun Tzu

A Sibila, de Agustina Bessa-Luís

A Amiga Genial, de Elena Ferrante

Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio

Anna Karénina, de Lev Tolstói


26.8.22

Sobre Casa, de Marilynne Robinson

 



Casa é a crónica da família Boughton, em particular do pai, o reverendo Boughton, e de Glory e Jack, dois dos seus filhos adultos.

Apesar de relacionado com Gilead (o anterior romance de Robinson), é um livro independente em que alguns acontecimentos são vistos sob uma nova perspetiva.

Casa venceu, em 2008, o Los Angeles Times Book Prize e o Orange Prize for Fiction em 2009, e foi finalista do National Book Award for Fiction. Foi também considerado um dos cem livros mais notáveis de 2008 pelo The New York Times e um dos melhores livros desse ano pelo The Washington Post e pelo San Francisco Chronicle.

Para o crítico James Wood, que sobre ele escreveu na The New Yorker, foi um dos dez livros favoritos no ano da sua publicação.


Casa (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Marilynne Robinson estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marilynne-robinson/

Sobre As Variedades da Experiência Religiosa, de William James

 



Em As Variedades da Experiência Religiosa, William James aplica o método científico aos fenómenos religiosos, abordando o misticismo e a religião através do pragmatismo e da psicologia experimental.

O livro, nascido das Conferências Gifford apresentadas na Universidade de Aberdeen a partir da primavera de 1901, coloca o acento no estudo das formas exteriores de religião e nos estados mentais a elas associados.

Para ilustrar as suas teorias, William James cita as suas próprias experiências, as dos seus próximos, e também pensadores como Voltaire, Whitman, Emerson, Lutero, Tolstoi, John Bunyan e Jonathan Edwards.

Este ensaio, de um psicólogo que se tornou filósofo, é de uma extrema atualidade num tempo marcado pela afirmação das religiões e pelos seus conflitos.


As Variedades da Experiência Religiosa, de William James (trad. de Helena Briga Nogueira e Margarida Periquito), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/as-variedades-da-experiencia-religiosa/

Livros do Dia 26 de Agosto na Feira do Livro de Lisboa

 


Canções, vols. 1 e 2, de Bob Dylan

Orlando, de Virginia Woolf

O Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum

Três Retratos: Salazar, Cunhal, Soares, de António Barreto

A Viagem do Beagle, de Charles Darwin

Canções Mexicanas, de Gonçalo M. Tavares

Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac

Madame Bovary, de Gustave Flaubert

Em busca do Tempo Perdido, vol. I, de Marcel Proust

Relógio D’Água na Feira do Livro do Porto 2022


A Relógio D’Água está presente na Feira do Livro do Porto, de 26 de Agosto a 11 de Setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, nos pavilhões 115, 116, 117, 118 e 119.



Hoje os Livros do Dia são:

O Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum

A Viagem do Beagle, de Charles Darwin

A Sibila, de Agustina Bessa-Luís

Em busca do Tempo Perdido, Vol. 1, de Marcel Proust


25.8.22

Sobre Humano, demasiado Humano, de Friedrich Nietzsche

 



«Para compreender melhor estas teses, devemos aperceber-nos de como a moral aparece sempre ligada à origem de uma comunidade e à incorporação das leis que esta instituiu para se preservar. A parte mais importante do “Humano, Demasiado Humano" dedica-se à análise deste lento processo comum a todas as culturas, aparentemente contraditório, mas apenas em aparência. Ninguém poderá ficar indiferente às descrições que o “Humano, Demasiado Humano” nos oferece desse processo, certamente de imenso valor sociológico e psicológico.» [Do prefácio de António Marques]


Humano, demasiado Humano (trad. Paulo Osório de Castro) e outras obras de Friedrich Nietzsche estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/friedrich-nietzsche/

Sobre Os Quatro Livros, de Yan Lianke

 



O cenário desta obra é a China dos anos 50 do século passado, um período em que as autoridades procederam ao confinamento de centenas de milhares de pessoas em campos de “reeducação” e à mobilização dos camponeses para a produção de ferro e aço. Este Grande Salto em Frente decidido pelo Partido Comunista Chinês levou a uma das maiores fomes da humanidade. Yan Lianke recorre a uma linguagem que alterna a prosa incisiva e as palavras de ordem maoistas com uma narrativa do tipo bíblico, da tradição confuciana e da mitologia grega. O primeiro dos quatro livros é a história de um adolescente ingénuo, encarregado de guardar um campo de reeducação de intelectuais, que acabará por se crucificar num tapete de flores vermelhas. As vidas abruptamente sacrificadas de milhões de mulheres e homens configuram um drama inspirado em factos reais. Foi por isso que nenhuma editora na China continental se atreveu a imprimir esta obra (saiu em Hong Kong e em Taiwan), apesar de Yan Lianke ter obtido prestigiados prémios na China, o Franz Kafka Prize em 2014, e ter sido finalista do Man Booker International Prize 2013 com Sonho da Aldeia Ding, já publicado nesta editora.


Os Quatro Livros (trad. Helena Briga Nogueira) e outras obras de Yan Lianke estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/yan-lianke/

Relógio D’Água na Feira do Livro de Lisboa 2022


A Relógio D’Água participa na Feira do Livro de Lisboa, de 25 de Agosto a 11 de Setembro, no topo do Parque Eduardo VII, nos pavilhões A62, A64, A66, A68, A70, A72, A121, A123, A125, A127, A129 e A131.

Haverá desconto de pelo menos 40 % sobre o PVP nos Livros do Dia e de 30 % no Preço Especial, além da participação na Hora H.



Os Livros do Dia de hoje são:





Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa

Vinte Mil Léguas Submarinas, de Jules Verne

As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain

A Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han

Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, de Walter Benjamin

Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia

Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante

O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa

Tempos Difíceis, de António Barreto

Sobre Emma, de Jane Austen

 



«O romance conta a jornada de uma jovem de vinte anos para o autoconhecimento e maturidade intelectual e sentimental, através de discussões instrutivas, da (circunscrita) variedade das relações pessoais e experiências vividas. No caso de Emma Woodhouse, estas acções de formação, em boa parte coincidentes com o programa do Bildungsroman, suprimem as deficiências da educação que a mãe cedo falecida não pôde assegurar, em que falharam o pai sem força de autoridade, deslumbrado pelas qualidades da filha, e a preceptora demasiado amiga e condescendente para exigir razoabilidade e o esforço da vontade indispensáveis à formação da discípula.» [Do Posfácio de Jorge Vaz de Carvalho]


Emma (trad. Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Jane Austen estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jane-austen/

24.8.22

Sobre «Bucareste‑Budapeste: Budapeste-Bucareste», de Gonçalo M. Tavares

 



«Tavares, sem dúvida, em grande forma», afirma-se no La Opinión de Málaga em crítica à edição espanhola de Bucareste‑Budapeste: Budapeste-Bucareste, recentemente publicado pela Nordica. [Lucas Martín, 31/7/2022: https://www.laopiniondemalaga.es/libros/2022/07/31/tavares-peso-modernidad-71999968.html]


«Bucareste‑Budapeste: Budapeste-Bucareste» e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/


O mais recente livro de Gonçalo M. Tavares é A Pedra e o Desenho (com Julião Sarmento).

Sobre A Gravidade e a Graça, de Simone Weil

 



«Não se trata aqui de filosofia, mas de vida», escreveu Gustave Thibon, em 1948, ao apresentar esta recolha de pensamentos retirados dos manuscritos que Simone Weil (1909–1943) lhe confiara.

Desde a sua aparição esta obra provocou um «efeito» que ainda hoje perdura. Para muitos dos seus leitores, faz parte dos encontros primordiais, é um dos raros livros que nos pode acompanhar ao longo da vida, na medida em que reflecte uma experiência interior de uma exigência e interioridade pouco comuns.


«Entre os grandes espíritos femininos de todo o mundo, o de Weil impressiona-nos por ser aquele que é mais evidentemente filosófico, aquele que está familiarizado com a “luz da montanha” (como diria Nietzsche) da abstracção especulativa.» [George Steiner em Simone Weil’s Philosophy of Culture, T. L. S., Junho de 1993.]


A Gravidade e a Graça (trad. Dóris Graça Dias) e O Enraizamento (trad. Júlia Ferreira e José Cláudio) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/simone-weil/

Sobre Bartleby, o Escrivão, de Herman Melville

 



Quando um advogado de Nova Iorque precisa de empregar um escrivão, é Bartleby quem responde ao anúncio. Apresenta-se «pálido e asseado, com um ar respeitável mas que inspirava compaixão, e claramente desamparado». Começando por se mostrar um empregado prestável, rapidamente começa a recusar trabalho, dizendo apenas: «Preferia não o fazer.» Assim começa a história de Bartleby — absurdamente passivo, paradoxalmente disruptivo —, uma história que rapidamente muda de registo de farsa para uma inexplicável tragédia.


«Bartleby é mais do que um artifício ou ócio da imaginação onírica; é fundamentalmente um livro que nos mostra essa inutilidade essencial, que é uma das quotidianas ironias do universo.» [J. L. Borges]


Bartleby (trad. José Miguel Silva) e outros livros de Herman Melville estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/herman-melville/