31.7.23

Sobre Tempestade e Motor, de Gonçalo M. Tavares

 



Eis o projecto, agora aqui começado neste Tempestade e Motor: escrever algo aproximado aos haikus, sim, próximo, apenas isso — nada mais do que isso, uma vizinhança —, vizinho por vezes bem afastado, outras vezes um pouco mais ali, ombro com ombro. Linhas de escrita, não direccionadas para a natureza como dita a tradição, mas viradas, sim, para a técnica e para a História, para o mal, para a guerra e para o gesto simples ou decisivo.

Nem dezassete sílabas, nem outras leis; longe das belas regras estritas, aqui apenas um ritmo a três compassos lentos.


bisonte parado

vê passar a bicicleta

— não entende a roda



Tempestade e Motor — 100 Haikus e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre A Tempestade, de William Shakespeare

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: A Tempestade, de William Shakespeare (tradução, introdução e notas de Fátima Vieira)


«Encontramos, sem dúvida, em A Tempestade algumas características do género literário utópico. A chegada à ilha dos novos habitantes é precedida por um naufrágio — artifício narrativo recorrente na literatura utópica — que evoca, a nível simbólico, o afundamento dos valores da sociedade real; a tempestade permite a ablução dos viajantes de uma vida regida por imagens falsas, sendo o processo de purificação completado pela acção do fogo que atinge a embarcação; e a ilha, a que é habitualmente associada a figura geométrica mais perfeita — o círculo, que não tem quaisquer arestas —, apresenta‑se como um local de encontro com o Outro, privilegiado porque desconhecido e isolado do resto do mundo. Importará, contudo, analisar criticamente estas circunstâncias que aproximam A Tempestade da literatura utópica, e ter em conta pelo menos três aspectos essenciais. O primeiro prende‑se com a comunidade (de três habitantes: Próspero, Miranda e Calibã) que vive na ilha e que se rege por valores iguais aos da sociedade real. Com efeito, mais do que a descoberta de formas alternativas — exequíveis ou não — de organização social — e que, como lembra Krishan Kumar, definem o «modo utópico» —, o que ressalta da peça shakespeariana é a vontade de exploração de percursos humanos de arrependimento e de regeneração moral.» [Da Introdução de Fátima Vieira]


A Tempestade e outras obras de William Shakespeare estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/william-shakespeare/

Expresso sugere «A Ucrânia e a Rússia» de Paul D’Anieri, para os dias de férias

 



«Partindo de 1989 e da implosão da União Soviética em 1991, a história contada por D’Anieri é aquela que muitos livros acerca da guerra na Ucrânia têm omitido, sendo este o principal valor acrescentado desta obra: o regresso à História e ao fim da Guerra Fria, à separação geopolítica das irmãs russa e ucraniana (duas antigas repúblicas soviéticas), assim como à construção da Ucrânia pós-soviética durante os anos 1990, a que sucede, mais de uma década depois, o turbulento período de Yuri Yanukovych.» [Daniela Nunes, E, Expresso, 28/7/2023]


A Ucrânia e a Rússia — Do Divórcio Civilizado à Guerra Incivil, de Paul D’Anieri (tradução de João Paulo Moreira), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-ucrania-e-a-russia-do-divorcio-civilizado-a-guerra-incivil-pre-venda/

Sobre Três Homens num Barco, de Jerome K. Jerome

 



«Lembro-me apenas de me sentir muito jovem e absurdamente contente comigo mesmo, por razões que só a mim dizem respeito. Era Verão, Londres é belíssima no Verão. Sob a janela eu tinha uma cidade de fadas coberta por um véu dourado de neblina, pois o local onde trabalhava era muito alto, acima das chaminés; à noite as luzes brilhavam ao fundo, e eu olhava lá para baixo como se estivesse a olhar para a caverna das jóias de Aladino. Foi nesses meses de Verão que escrevi este livro; pareceu-me ser a única coisa que podia fazer.» [Jerome K. Jerome]


Três Homens num Barco (trad. Luísa Feijó) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/tres-homens-num-barco-pre-venda/

Sobre De Quanta Terra Precisa o Homem e outros contos, de Lev Tolstói

 



«De Quanta Terra Precisa o Homem, de Tolstoi (que Joyce considerava como “a melhor literatura do mundo”), só podia ter sido escrita, no século dezanove, por um russo ou por um americano. É uma parábola da imensidade da terra; não teria feito sentido nem na paisagem de Kent de Dickens, nem na Normandia de Flaubert.» [George Steiner, Tolstoi ou Dostoievski]


De Quanta Terra Precisa o Homem e Outros Contos (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Lev Tolstói estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/lev-tolstoi/

Sobre Terra dos Homens, de Antoine de Saint-Exupéry

 



«É inexplicável como ainda estamos vivos. Com a lanterna eléctrica na mão, sigo os traços do avião no solo. A duzentos e cinquenta metros do ponto onde ficou imobilizado, encontramos já ferros torcidos e chapas de metal que, durante o percurso, se foram espalhando pela areia. Quando nascer o dia, ficaremos a saber que embatemos quase tangencialmente numa encosta suave, no cimo de um planalto deserto.»


Terra dos Homens foi publicado em 1939 em França. Saiu nesse mesmo ano nos Estados Unidos, com o título Wind, Sand and Stars, tendo recebido o National Book Award, que era então o mais prestigiado prémio literário norte-americano.


Terra dos Homens (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira) e outras obras de Antoine de Saint-Exupéry estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/antoine-de-saint-exupery/

30.7.23

Sobre Retrato do Artista quando Jovem, de James Joyce

 



Joyce acabou de escrever Retrato do Artista quando Jovem em 1914, ano de publicação de Dublinenses.

A novela descreve a infância em Dublin de Stephen Dedalus e a sua busca de identidade. As diferentes fases da vida do protagonista, da infância à vida universitária, refletem-se em mudanças no estilo narrativo. Os aspetos biográficos são tratados com irónico distanciamento, num trajeto que culmina com a rutura com a Igreja e a descoberta e uma vocação artística.

A obra é também um reconhecível autorretrato da juventude de James Joyce, assim como uma homenagem universal à imaginação dos artistas.


Retrato do Artista quando Jovem (trad. Paulo Faria) e outras obras de James Joyce estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/james-joyce/


Sobre O Dom, de Vladimir Nabokov

 



«Retrato, entre outras coisas, do artista enquanto jovem, o último romance que Vladimir Nabokov escreveu em russo (publicado em folhetim em 1938 e em inglês em 1963), O Dom é considerado por muitos um dos maiores romances russos — e anglo-saxónicos — do século XX. Tem, no centro do seu puzzle narrativo, a literatura russa (VN, Prefácio) do século XIX, Puchkin, Gogol, Tchekhov, a par da visualização nabokoviana do processo criativo e da afirmação do talento artístico, da peregrinação urbana e do monólogo joyceano, do maléfico jogo de espelhos borgeano da realidade e da ficção, da sedução de uma autenticamente moderna história de amor, do pessoano trauma dos mundos perdidos, etc... A primeira leitura transforma-se rapidamente em releitura, porque, como também disse VN, o leitor não é um carneiro e nem todas as penas o tentam.» [Carlos Leite]


O Dom (trad. de Carlos Leite) e outras obras de Vladimir Nabokov estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/vladimir-nabokov/

Sobre Os Nossos Corações Perdidos, de Celeste Ng

 



Bird Gardner tem doze anos e uma vida calma, que partilha com o pai, um ex-linguista que agora trabalha na biblioteca de uma universidade. Bird sabe que não deve fazer muitas perguntas ou destacar-se da multidão. Durante uma década, as suas vidas foram reguladas por leis escritas com o intuito de preservar a «cultura americana», após anos de instabilidade económica e violência. Para manter a paz e restaurar a prosperidade, as autoridades têm agora o poder de transferir os filhos de dissidentes, principalmente dos de origem asiática, e as bibliotecas foram obrigadas a remover livros que possam ser vistos como antipatrióticos. Neles se incluem as obras de Margaret, a mãe de Bird, uma poeta que abandonou a família quando ele tinha nove anos.

Bird cresceu preparado para repudiar a existência da mãe e da sua obra. Mas, quando recebe uma carta contendo apenas um desenho críptico, parte numa jornada para a encontrar.

Este é um livro sobre uma história antiga tornada nova, dos modos como as sociedades — mesmo as supostamente civilizadas — conseguem ignorar até a maior das injustiças. É uma história sobre poder — e as suas limitações —, o poder da arte como propulsor da mudança, das lições e legados que deixamos para os nossos filhos, e sobre como qualquer um de nós pode sobreviver a este mundo com o coração intacto.


«Uma escrita sóbria e bem-feita… Os Nossos Corações Perdidos é uma meditação sobre o poder, por vezes acidental, das palavras.» [Stephen King, The New York Times Book Review]


«O livro mais poderoso de Celeste Ng até à data.» [People Magazine]


Os Nossos Corações Perdidos (trad. Elsa T. S. Vieira) e Pequenos Fogos em Todo o Lado (trad. de Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/celeste-ng/

29.7.23

Sobre Políticas de Poder, de Margaret Atwood

 



Inicialmente publicado em 1971, Políticas de Poder, de Margaret Atwood, envolve os leitores numa dança vital entre a mulher e o homem. Os seus poemas mantêm-se hoje tão iconoclastas como há cinco décadas. Ocupam um lugar de intimidade no político e no mítico.


Políticas de Poder (tradução de Ana Luísa Amaral) de Margaret Atwood está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/margaret-atwood/

Sobre Eles, de Kay Dick

 


Obra-prima perdida da distopia, Eles é um romance passado numa Inglaterra onde os livros são confiscados e a National Gallery esvaziada. É por isso uma meditação sobre arte, memória e inconformidade.

Com um prefácio de Carmen Maria Machado, é agora recuperada esta distopia clássica e radical que ficou esquecida no tempo, mas que se revela hoje mais atual do que nunca.


“Um livro assustadoramente presciente.” [Margaret Atwood]


“Uma obra-prima.” [Emily St. John Mandel]


“Cristalina. A obra de uma encantadora.” [Edna O’Brien]


“Fiquei obcecada com esta obra-prima de 1977.” [Lauren Groff]


“Exuberante, hipnótico e compulsivo…” [Eimear McBride]


“Uma escrita belíssima.” [The Times]


Eles (tradução de Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/eles-pre-venda/

28.7.23

Sobre Um Cão Que Sonha, de Agustina Bessa-Luís

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Um Cão Que Sonha, de Agustina Bessa-Luís, com prefácio de Eduardo Lourenço


«É pura Agustina, é mesmo a essência de Agustina. Confessar que era um ser de excepção, isso não se confessa, com facilidade, em Um Cão Que Sonha. Agustina é uma memória mais rica que a verdadeira memória, uma memória que sonha um passado de sonho para no-lo tornar sensível, inesgotável, como um verdadeiro presente. Recordando no interior de um presente que é sempre um passado sem margens ou um futuro virtual, Agustina desenrola diante de nós a viagem sem começo nem fim que é a sua escrita. Ela é o lugar do seu autêntico nascimento, a perpétua revelação de um tempo já morto e supremamente vivo, o que dorme nos armários fechados, nos corredores cheirando a maçã, um tempo esfarelado, filho e pai de novas emoções que no fim sem fim da evocação se consolida e se torna vivo, como a eternidade.

Para se encontrar, Agustina fiará, como Penélope, dos dois lados morais opostos, o da sombra e o da luz, a tela do mundo.» [Do Prefácio de Eduardo Lourenço]


Esta e outras obras de Agustina Bessa-Luís estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

Sobre O Império da Dor, de Patrick Radden Keefe

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: «O Império da Dor — A História Secreta da Dinastia Sackler», de Patrick Radden Keefe (tradução de Maria Ponce de Leão)


O Império da Dor é a saga de três gerações da família Sackler, desde o início do século xx nas ruas de Brooklyn até à sua instalação em palácios de Greenwich, no Connecticut, em Cap d'Antibes e, finalmente, nos corredores do poder em Washington.

A sua fortuna foi feita com o Valium e permitiu-lhes construir uma reputação de filantropia, que passou por apoios a Harvard, ao Metropolitan Museum of Art, a Oxford e ao Museu do Louvre.

A queda deu-se com o OxyContin, que teve uma enorme expansão nos EUA e deixou um rasto de corrupção, dependência, destruição e morte.

O livro nasce de uma investigação aprofundada de Patrick Radden Keefe, que traça um retrato feroz da impunidade que impera na alta elite norte-americana e, em particular, do modo como foram erguidas algumas das suas mais importantes fortunas.


«Uma versão da vida real da série da HBO Succession, com uma picada letal na sua cauda... um trabalho magistral de reportagem narrativa.» [Slate]


«O Império da Dor parece um thriller da vida real Uma dissecação profundamente chocante de avareza e insensibilidade calculada. É produto de uma investigação destemida, que revela uma verdade que a lei não conseguiu atingir. O leitor quase se sente culpado por gostar tanto dele.» [The Times]


«Este livro vai fazer com que o sangue do leitor ferva» [The New York Times Book Review]


«Uma saga chocante. Um relato impressionante.» [The Financial Times]



O jornalista e escritor norte-americano Patrick Radden Keefe nasceu em 1976. Frequentou a Universidade de Columbia e estudou na Universidade de Cambridge e na London School of Economics.

Tornou-se conhecido com a publicação de textos na The New Yorker a partir de 2006.

Recebeu o National Magazine Award for Feature Writing em 2014.

O seu livro Say Nothing foi distinguido com o National Book Critics Circle Award for Nonfiction e com o Orwell Prize for Political Writing.

O Império da Dor recebeu o Baillie Gifford Prize for Nonfiction e foi finalista do FT/McKinsey Business Book of the Year Award.


Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/o-imperio-da-dor-pre-venda/

Sobre Toda a Ferida É Uma Beleza, de Djaimilia Pereira de Almeida e Isabel Baraúna

 



«Uma história, um conto, uma fábula: o livro é difícil de definir, porque o tema também o é. Djaimilia Pereira de Almeida está de regresso, com a publicação de um volume que procura delinear o contorno de uma menina, e “se há coisa que nunca ninguém descobriu, e que não pode descobrir-se, é o que é uma menina”. À dúvida da prosa juntam-se os desenhos de Isabel Baraona, num livro que se confunde com um álbum para todas as idades. A menina em causa chama-se Maria e vive subjugada pela madrinha, que quer que a afilhada seja o mais normal possível. Só que Maria gosta de escrever e de rir e de se divertir. Um confronto entre convenção e imaginação.» [Luís Ricardo Duarte, Visão, 14/7/2023: https://visao.pt/visaose7e/livros-e-discos/2023-07-14-paginas-frescas-41-sugestoes-de-bons-livros-para-levar-na-bagagem-das-ferias/ ]


Toda a Ferida É Uma Beleza, de Djaimilia Pereira de Almeida e Isabel Baraona, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/toda-a-ferida-e-uma-beleza-pre-venda/


Outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

Novas traduções de obras de Gonçalo M. Tavares

 



Novas traduções em curso de Gonçalo M. Tavares: África do Sul, Nigéria, Irão, Índia, Áustria, França, Roménia, Letónia e Peru


Gonçalo M. Tavares está já traduzido em cerca de 70 países. Estão em curso novas traduções, com o apoio da DGLAB: África do Sul (O Senhor Juarroz e o pensamento), Nigéria (Jerusalém), Irão (O Senhor Brecht e o sucesso), Índia (Os velhos também querem viver), Áustria (O Senhor Breton a entrevista), França (O osso do meio), Roménia (Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste), Letónia (Breves notas sobre música) e Peru (O Senhor Brecht e o sucesso).


Jerusalém e outras obras de Gonçalo M. Tavares editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Contos, de Beatrix Potter

 



Beatrix Potter amava o campo e passou grande parte da sua infância a desenhar e a estudar animais.

Nasceu em Londres em 1866. Teve uma infância solitária e na juventude estudou Arte e História Natural. Passava as férias nos campos da Escócia e mais tarde na Região dos Lagos. 

Iniciou-se como escritora e ilustradora para crianças quando tinha 35 anos. O conto Pedrito Coelho foi publicado em 1902. 

Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), era já uma escritora popular, publicando novos contos quase todos os anos. Quando se tornou economicamente independente, comprou uma quinta na Região dos Lagos e, depois de, em 1913, se casar com o seu advogado William Heelis, estabeleceu-se ali de modo permanente. 

Na última fase da sua vida, dedicou-se a gerir as suas terras e à conservação da natureza. 


Contos e O Conto do Pedrito Coelho (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/beatrix-potter/

27.7.23

Sobre Dezoito Discursos Edificantes, de Søren Kierkegaard

 



«Os dezoito discursos edificantes reunidos neste volume constituem a primeira tradução integral em língua portuguesa a partir do original dinamarquês homónimo, Atten opbyggelige Taler, saído em 1845. […]

O livro só será edificante para o leitor que o guarde dentro de si, para o leitor sábio que o receba com a mão certa, na mesma disposição do autor, nem que para tal accione poderes mágicos para se edificar a partir da base, para se erguer sobre novos alicerces — é essa a denotação dos componentes do termo dinamarquês “opbygge”, i.e., “edificar”, do qual provém “opbyggelig”, i.e., “edificante”.» [Da Introdução de Elisabete M. de Sousa]


Dezoito Discursos Edificantes (tradução, introdução e notas de Elisabete M. de Sousa) e outras obras de Søren Kierkegaard estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/soren-kierkegaard/

Mostra Bibliográfica e Documental Agustina Bessa-Luís, em Amarante

 



Vai realizar-se uma Mostra Bibliográfica e Documental Agustina Bessa-Luís, integrada nas comemorações do Centenário de Nascimento da escritora. A mostra vai centrar-se nas edições da Relógio D’Água, tendo início a 4 de Agosto e terminando a 11 de Outubro.

O objectivo será expor todos os livros de Agustina Bessa-Luís publicados pela Relógio D’Água até ao momento e que fazem parte do catálogo da Biblioteca Municipal Albano Sardoeira e do seu Pólo de Vila Meã, em Amarante, dando a conhecer aos leitores os títulos disponíveis.

Nesse mesmo espaço estarão excertos dos prefácios, para que os leitores possam ter contacto com outros olhares sobre a obra da escritora.

A organização é do Departamento de Cultura do Município de Amarante.


As obras de Agustina Bessa-Luís já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

Jokha Alharthi em entrevista

 



Jokha Alharthi em entrevista, a propósito da passagem por Portugal e da edição do romance Laranjeira-Amarga, que «confirma a escritora de Omã como uma das mais poderosas vozes literárias do mundo árabe»


«— Em Laranjeira-Amarga, vemos os dilemas da sua geração…


— Sim, é verdade. Esse dilema está em todo o lado, sobretudo nas mulheres da minha geração, que têm de encontrar um equilíbrio entre o que pode e não pode ser aceite. Daí que a narradora do meu romance, Zuhour, estudante omanense em Londres, esteja sempre a pensar na avó, que nunca teve a hipótese de escolher o rumo da sua vida.» [Jokha Altharto em entrevista a Luís ricardo Duarte, Visão, 6/6/2023: https://visao.pt/visaose7e/livros-e-discos/2023-06-06-jokha-alharthi-a-globalizacao-tem-aspetos-positivos-nao-se-pode-negar-mas-sera-que-nos-aproximou-uns-dos-outros/]


Laranjeira-Amarga (trad. Marta Mendonça) e Corpos Celestes (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jokha-alharthi/

Sobre A Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset

 



«O homem vulgar, antes dirigido, resolveu governar o mundo. Esta resolução de avançar para o primeiro plano social produziu‑se nele automaticamente assim que amadureceu o novo tipo de homem que ele representa. Se, atendendo aos efeitos de vida pública, se estuda a estrutura psicológica deste novo tipo de homem‑massa, encontra‑se o seguinte: primeiro, uma impressão nativa e radical de que a vida é fácil, farta, sem limitações trágicas; portanto, cada indivíduo médio encontra em si uma sensação de domínio e triunfo que, segundo, o convida a afirmar‑se a si mesmo tal qual é, a dar por bom e completo o seu haver moral e intelectual. Este contentamento consigo próprio leva‑o a fechar‑se a qualquer instância exterior, a não ouvir, a não pôr em causa as suas opiniões e a não contar com os outros. A sua sensação íntima de domínio incentiva‑o constantemente a exercer predomínio. Atuará, pois, como se no mundo só existissem ele e os seus congéneres; portanto, terceiro, intervirá em tudo impondo a sua opinião vulgar, sem consideração, contemplação, trâmites ou reservas, quer dizer, segundo um regime de “ação direta”.»

Uma questão que adquire renovada atualidade na sociedade das redes sociais.


A Rebelião das Massas (trad. Artur Guerra) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-rebeliao-das-massas/

Sobre O Super-Homem das Massas, de Umberto Eco

 



Em O Super-Homem das Massas, Umberto Eco analisa géneros literários como a banda desenhada e o romance popular. 

Eco mostra-nos como a figura do super-homem deixou de ter que ver com a que Nietzsche apresentara na segunda metade do século xix. Para isso acompanha a evolução deste tipo de herói desde Os Mistérios de Paris de Eugène Sue até aos livros de Ian Fleming sobre o elegante agente James Bond, passando pelo Conde de Monte Cristo, Rocambole, Arsène Lupin, Tarzan e os heróis dos romances de Pitigrilli.

Através dos ensaios reunidos neste livro, o semiólogo italiano recentemente desaparecido reflete sobre os diferentes géneros do «romance popular», que vão desde o policial ao histórico, e investiga as relações entre este tipo de paraliteratura e as personagens de super-homens que foram sendo criadas.


O Super-Homem das Massas (trad. Manuel Ferro) e outras obras de Umberto Eco estão disponíveis em  https://relogiodagua.pt/autor/umberto-eco/

26.7.23

Sobre Memórias, Sonhos, Reflexões, de C. G. Jung

 



“Apenas me consigo entender à luz de acontecimentos interiores, pois são estes que criam a singularidade da vida, e é deles que a minha autobiografia trata.” [C. G. Jung]”


Este livro é a biografia de um dos psiquiatras mais influentes dos tempos modernos, e foi realizada a partir dos seus discursos, conversas e escritos.

Na Primavera de 1957, quando tinha 81 anos, Carl Gustav Jung decidiu narrar a sua vida. Memórias, Sonhos, Reflexões é o resultado desse desejo, sendo composto por conversas com a sua colega e amiga Aniela Jaffé e por capítulos escritos pelo próprio Jung, entre outros materiais.

Jung escreveu as páginas finais do manuscrito dias antes de morrer, a 6 de Junho de 1961, o que torna este livro uma reflexão única sobre a vida e a obra do autor.



Memórias, Sonhos, Reflexões (trad. António Sousa Ribeiro) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/memorias-sonhos-reflexoes/

Sobre A Guarda Branca, de Mikhail Bulgákov

 



Estamos em 1918. A Revolução Russa terminou, mas a Ucrânia está em plena guerra civil e, em Kiev, os irmãos Turbin preparam-se para lutar pela Guarda Branca depois da morte da mãe. Nas ruas, há uma atmosfera de inebriante caos, bebe-se vodca, toca-se guitarra, as pessoas apaixonam-se. 

Mas o novo regime prepara-se para vencer e o seu triunfo será a destruição dos Turbin e do seu mundo.


A Guarda Branca e Margarita e o Mestre, de Mikhail Bulgákov (tradução de António Pescada), estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/mikhail-bulgakov/

Sobre Os Inquietos, de Linn Ullmann

 



«Memórias, reflexões sobre a memória, o amor, os pais e o projeto de um livro. São estas as linhas mestras de Os Inquietos, romance híbrido de Linn Ullmann - filha do realizador Ingmar Bergman e da atriz Liv Ullmann -, que acaba de sair em edição portuguesa. Uma maravilhosa proposta de leitura para este verão.» [Inês N. Lourenço, DN, 24/7/2023: https://www.dn.pt/cultura/a-inquietude-de-ter-um-pai-chamado-bergman--16740301.html?target=conteudo_fechado]


Os Inquietos, de Linn Ullmann (tradução do norueguês de João Reis), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-inquietos-pre-venda/

Sobre Neverness, de Ana Teresa Pereira

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Neverness, de Ana Teresa Pereira


«Como se o mundo existisse, eu diria, dos livros de Ana Teresa Pereira, que os lemos ou nos lêem nesse limiar da morte e da infância de um desejo desde sempre recém-nascente, que — em branco, à tona do vazio sem data que se abre entre dois dias — repassa todo o tempo que passa do infinito do tempo que não passa, e é o nunca-sempre deste Neverness sem fim.

Nunca-sempre do infinito do tempo, atravessando essa “eternidade da charneca”, cuja Neverland este Neverness transfigura, me aventuro agora a deixar que me leia assim:


Neverness


A morte viera adormecê-los mas despertava-os

Por isso agora no meio da urze e do nevoeiro

um ao outro abraçados perdem-se e vagueiam

na eternidade da charneca que clareia


até que já não possam morrer sem acordar»

[Miguel Serras Pereira]


Neverness e outras obras de Ana Teresa Pereira estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ana-teresa-pereira/

Sobre Impérios Islâmicos, de Justin Marozzi

 



“Este livro representa o melhor tipo de viagem. Leva-nos através de quinze cidades que são exemplos da civilização islâmica, mas também através de quinze séculos de história islâmica… a escrita bela e elegante de Marozzi proporciona ao leitor uma jornada fantástica.” [Spectator]


“Um livro complexo mas acessível, que consegue de forma elegante desmontar os preconceitos e equívocos do nosso mundo.” [The Times, em “Os Melhores Livros do Ano”]


“É agradável ler um livro sobre o islão escrito por alguém que combina erudição profunda com inteligência emocional e empatia.” [Financial Times]


“Justin Marozzi é uma rara preciosidade — um viajante sério que é também um grande escritor.” [William Dalrymple]


“Incrível. Marozzi é o mais brilhante da nova geração de escritores viajantes.” [Sunday Telegraph]


Impérios Islâmicos — Quinze Cidades Que Definem Uma Civilização, de Justin Marozzi (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/imperios-islamicos-pre-venda/

25.7.23

Sobre As Personagens, de Ana Teresa Pereira

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: As Personagens, de Ana Teresa Pereira


«Levantei os olhos e apercebi-­me com estranheza de que o silêncio era total. O comboio imobilizara­-se na noite, talvez há alguns segundos, talvez há muito tempo. Tive um calafrio ao pensar que me afundara mesmo naquele livro vertiginoso onde não é impossível perdermo­-nos para sempre.

Passei a mão na janela embaciada, tentando ler o nome da estação. Mas só divisei o nevoeiro, uma noite branca e opaca, não havia quaisquer indícios da presença de mais alguém no mundo.»


As Personagens e outras obras de Ana Teresa Pereira estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ana-teresa-pereira/

Estreia em Agosto série baseada em «O Império da Dor», de Patrick Radden Keefe

 




Estreia no próximo dia 10 de Agosto, na Netflix, a série «Painkiller», que aborda as causas e consequências da epidemia de opióides nos Estados Unidos da América.

A série, realizada por Peter Berg e Dan Skene, e com a participação de Matthew Broderick, Uzo Aduba ou West Duchovny, entre outros, baseia-se em «Pain Killer: An Empire of Deceit and the Origin of America's Opioid Epidemic», de Barry Meier, e no artigo «The Family That Built an Empire of Pain», de Patrick Radden Keefe, publicado na revista «The New Yorker».




O artigo de Patrick Radden Keefe deu origem ao livro «O Império da Dor — A História Secreta da Dinastia Sackler», que a Relógio D’Água publicará em breve, com tradução de Maria Ponce de Leão.

Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/o-imperio-da-dor-pre-venda/

Sobre Inteligência Artificial 2041 — Dez Visões para o Nosso Futuro, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan

 



«Podemos especular [como vamos viver daqui a umas décadas] e este livro dá pistas e convém estar consciente disso.

O autor é um empresário desta área, da inteligência artificial, que teve nos EUA várias empresas multinacionais e também na China. Ele tem um livro anterior de grande sucesso sobre a corrida à inteligência artificial entre os EUA e a China.

Neste novo volume, […] o segundo autor é um autor chinês de ficção científica. Então o livro é muito interessante, porque é alguém ligado à tecnologia da inteligência artificial que dialoga, comunica com um autor chinês de ficção científica e os cenários colocados em ficção científica, as especulações, são explicados de algum modo e desmontados pela pessoa que sabe de tecnologia.

Portanto, há aqui um diálogo entre ciência e literatura que é muito interessante. Nós estamos habituados a ver escritos de ficção científica, aqui vemos escritos de ficção científica, o que será o futuro, cenários de futuro, escritos por um escritor, mas com a ajuda de alguém que nos diz e lembra que muito em particular a inteligência artificial vai marcar o nosso futuro, já hoje, […] e vai marcar ainda mais , porque é um processo, enfim, que temos de regular a inteligência artificial; tem os seus perigos, etc., mas veio para ficar e temos vantagens, bastantes vantagens. Toda a questão está em escolher o melhor futuro possível, aproveitar o melhor destas novas tecnologias em nosso favor e não permitir que haja abusos e utilizações nefastas para nós. Tudo isso é um desafio colocado à humanidade e ler estes livros ajuda-nos a encarar este desafio.» [Carlos Fiolhais, Ciência Pop, Observador, 23/7/2023]


Inteligência Artificial 2041 — Dez Visões para o Nosso Futuro, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan (tradução de Maria do Carmo Figueira), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/inteligencia-artificial-2041/


As Superpotências da Inteligência Artificial, de Kai-Fu Lee (trad. Maria Eduarda Cardoso), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/as-superpotencias-da-inteligencia-artificial/

Sobre Citações de Albert Einstein

 



Esta é a edição definitiva da coletânea de citações de Einstein traduzida em mais de vinte e cinco línguas.

Inclui novas secções — “Sobre e para as Crianças” e “Sobre Raça e Preconceito” —, bem como uma cronologia da vida de Einstein, o esclarecedor prefácio de Freeman Dyson e comentários de Alice Calaprice.

Cada citação está devidamente documentada, e Calaprice selecionou cuidadosamente novas fotografias e caricaturas para apresentar cada secção.


“Todos nós que carecemos dos dons intelectuais e espirituais de Einstein temos uma dívida de gratidão com a Princeton University Press por tê-lo humanizado desta forma inovadora.” [Timothy Ferris, New York Times Book Review]


“Este livro fascinante revela Einstein como um ser humano completo, ao mesmo tempo com um lado sensível e outro mais sombrio e taciturno.” [Physics World]


Citações de Albert Einstein (tradução de Maria Eduarda Cardoso) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/citacoes-de-albert-einstein/

Sobre Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas

 



Para Umberto Eco, e muitos outros leitores e críticos, O Conde de Monte Cristo «é um dos mais apaixonantes romances alguma vez escritos».

O livro é a história de Edmond Dantès, jovem capitão da marinha mercante, que uma infame conjura lança nas masmorras do Castelo de If e a quem a descoberta de um tesouro permitirá alcançar a riqueza e fazer justiça.

É uma narrativa sobre o poder e o dinheiro que nos leva de Marselha à ilha de Monte Cristo, depois a Roma e a Paris, nos anos 1830, onde reinam os banqueiros e homens de negócios.

É também a história de uma vingança implacável, nascida das ruínas de um amor destruído, a vida de uma personagem generosa e irresistível, que conquista a atenção do público há mais de século e meio.


O Conde de Monte Cristo (trad. Alexandra Maria Matos de Amaral Maria Ribeiro, Rute Mota e Os Três Mosqueteiros (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira), de Alexandre Dumas, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/alexandre-dumas/

24.7.23

Sobre Per, o Afortunado, de Henrik Pontoppidan

 



Per, o Afortunado é o grande clássico da literatura dinamarquesa, tendo o seu autor recebido o Prémio Nobel da Literatura em 1917.

É um romance de formação, que acompanha a vida de Per Sidenius, filho de um pastor de uma pequena povoação dinamarquesa, na mudança do século XIX para o século XX.

Per revolta-se contra a rigidez familiar, procurando uma nova vida em Copenhaga, onde se torna engenheiro e persegue a sua realização pessoal.

A obra mergulha na crise cultural e social que agitou o continente europeu com a erupção da modernidade e as revoluções industrial e científica.

Na sua capacidade de compreender a crise de identidade dos europeus no início do século XX, a narrativa de Pontoppidan é comparável a Os Buddenbrook e A Montanha Mágica de Thomas Mann.


«Pontoppidan é um contador de histórias puro, e o escrutínio que realiza das nossas vidas e da sociedade põe-no no topo dos escritores europeus… Ele julga os tempos e, como um verdadeiro poeta, direciona-nos para um modo mais puro e honroso de sermos humanos.» [Thomas Mann]


«Henrik Pontoppidan governa a província das letras dinamarquesas com a mesma autoridade com que Lev Tolstói ou Henry James governaram as dos seus países. Per, o Afortunado é um dos maiores romances sobre a modernidade.» [The New York Review of Books]


Per, o Afortunado (trad. João Reis) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/per-o-afortunado/

Sobre O Hóspede de Job, de José Cardoso Pires

 



«Os temas desatualizam­‑se, as tendências literárias saem de moda, os interesses dos leitores mudam, o mundo em que José Cardoso Pires viveu e escreveu já não é o nosso. O brilho da sua prosa, esse, mantém­‑se intacto. Graças a esse brilho, as personagens inteiras que criou (ele que muito escreveu sobre amputados, físicos e espirituais) — veja­‑se João Portela e o tio Aníbal que, daqui a umas páginas, há de o leitor encontrar a calcorrearem os caminhos secos e amaldiçoados do Alentejo — continuam vivas e a iluminar­‑nos.» [Do Prefácio de Bruno Vieira Amaral]


O Hóspede de Job e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jose-cardoso-pires/

Sobre Job, de Joseph Roth

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Job, de Joseph Roth, com posfácio de Stefan Zweig (tradução de Gilda Lopes Encarnação)


Os Singers emigraram para a América para escapar à sua situação na Rússia, mas também não vão ter sorte no país que escolheram.

Baseado na história de Job do Antigo Testamento, a questão filosófica do significado do sofrimento e o desejo humano de redenção são trabalhados como uma lenda do século xx, naquele que é um dos principais romances de Joseph Roth.


«Não é possível fazer jus à sua subtileza poética, mas posso atestar os seus extraordinários méritos literários.» [Thomas Mann]


«Job é mais do que um romance e uma lenda, é uma obra poética pura e perfeita, destinada a durar mais do que tudo o que nós, seus contemporâneos, criámos e escrevemos. Na unidade de construção, na profundidade do sentimento, na pureza e na musicalidade da linguagem, dificilmente pode ser superado.» [Stefan Zweig]


«Um livro imensamente triste e estranhamente esperançoso.» [Harold Bloom]



Joseph Roth nasceu em 1894 na Ucrânia.

Foi oficial do Império Austro-Húngaro na Primeira Guerra Mundial e jornalista a partir de 1918, tornando-se depois romancista.

Em 1933, depois da ascensão de Hitler ao poder, teve de exilar-se da Alemanha, onde residia. Morreu em Paris em 1939.

Da sua obra fazem parte romances, contos, ensaios e reportagens.

É considerado, com Hermann Broch e Robert Musil, um dos maiores escritores centro-europeus do século xx.



Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/job-pre-venda/