«Há escritores assim, como Isaac Bábel (1894-1940), que por si só
valem toda uma literatura. Não formam escola, não podem alimentar discípulos:
criam eles próprios um estilo e um mundo singulares. Bábel, como Kafka, é um
exemplo extremo. Os dois opõem-se como autores, mas entre ambos há íntimas
semelhanças, conexões viscerais. São judeus, e isso conta. (…) Contos e Diários,
que a Relógio D’Água nos faz agora chegar em tradução portuguesa, é uma edição
exemplar. Agrupa o essencial de O Exército de Cavalaria, contos
diversos, textos de O Diário de Petersburgo e o Diário de 1920,
precedidos por uma excelente apresentação do escritor nascido em 1894 em Odessa,
cidade cosmopolita, multilíngue.» [Maria da Conceição Caleiro, Público, ípsilon,
17-10-2014]
21.10.14
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