«Há aqui uma
radical identificação entre a escrita e a palavra enquanto circunstância do
corpo, fenómeno físico — “uma palavra morre quando a boca se fecha” (p. 27) — e,
consequentemente, uma veemente recusa do artifício e da norma, da convenção e
do conformismo. Na conversa antes referida, Nunes afirma mesmo: “Aquilo que me
fascina na linguagem é a possibilidade que a há-de tornar física, é a
fisicalidade que é possível retirar da linguagem.”» [Hugo Pinto Santos, Colóquio/Letras,
n.º 186, Maio de 2014]
22.5.14
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