22.5.14

Sobre Armadilha, de Rui Nunes





«Há aqui uma radical identificação entre a escrita e a palavra enquanto circunstância do corpo, fenómeno físico — “uma palavra morre quando a boca se fecha” (p. 27) — e, consequentemente, uma veemente recusa do artifício e da norma, da convenção e do conformismo. Na conversa antes referida, Nunes afirma mesmo: “Aquilo que me fascina na linguagem é a possibilidade que a há-de tornar física, é a fisicalidade que é possível retirar da linguagem.”» [Hugo Pinto Santos, Colóquio/Letras, n.º 186, Maio de 2014]

 

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