«Quantas
vidas cabem em seis décadas de uma só existência? Para Ursula, a protagonista desta
espantosa narrativa, a quem a autora faz experimentar vários nascimentos e
mortes, “o tempo não é circular”, é mais “um palimpsesto”, e “às vezes as
recordações estão no futuro”; ou, pelo menos, num qualquer futuro possível
entre muitos, como se a vida bifurcasse a cada instante, abrindo novas e amplas
hipóteses de recomposição e recomeço. “O tempo é apenas uma ilusão da mente. Na
realidade, tudo flui, não existe passado nem presente, só o agora.”» [José
Guardado Moreira, Expresso, Atual, 28-4-14]
2.5.14
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