7.5.12

A Relógio D'Água na Ler de Maio de 2012



Na revista Ler de Maio de 2012, José Guardado Moreira escreve sobre O Doutor Glas, de Hjalmar Söderberg: «O registo da narrativa avança rompendo as convenções, trazendo às páginas do diário sonhos de significado evidente, algumas anotações banais do quotidiano, digressões mentais, num solilóquio contínuo, em busca de um sentido: “A verdade é como o Sol, na medida em que o seu valor para nós depende de nos encontrarmos ou não a uma distância conveniente.”»



No mesmo número da revista, José Riço Direitinho escreve sobre A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha, de Liudmila Petruchévskaia: «Composta por 19 contos publicados avulso (em revistas e jornais) ao longo de vários anos, esta colectânea está dividida em quatro partes e é um bom exemplo da arte narrativa de Petruchévskaia. Um retrato, em tons de negro e cinzento, de uma União Soviética com assuntos tabu, que até à glasnost não podiam aparecer nos livros (…).A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha é, sem dúvida, um dos melhores livros publicados este ano em Portugal.


Filipa Melo escreve sobre Clarice Lispector: «O Lustre, tal como Água Viva, de 1973, é uma das mais exigentes, mas mais compensadoras propostas da escritora brasileira. Ambas são agora editadas, pela primeira vez, em Portugal, pela Relógio D’Água.
Em Água Viva, carta-narrativa destinada pela personagem-narradora ao seu amante, ela explica: “Este não é um livro porque não é assim que se escreve. O que escrevo é só um clímax? Meus dias são um só clímax: vivo à beira.”»

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