31.1.23

Sobre O Vale dos Assassinos, de Freya Stark

 



Freya Stark viajou a pé, de burro, de camelo e automóvel para chegar à antiga fortaleza de Alamut, descrita por Marco Polo, situada no vale da sociedade secreta dos Assassinos.

Na ausência de mapas da região, Stark convenceu um guia local a conduzi-la através de montanhas e planícies até encontrar a fortaleza coberta de tulipas. Após a viagem, elaborou o primeiro mapa da área.

O Vale dos Assassinos é a viagem a um mundo que hoje só podemos visitar em livro.


O Vale dos Assassinos (trad. de Ana Maria Chaves) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-vale-dos-assassinos/

Sobre Todos os Nossos Ontens, de Natalia Ginzburg

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Todos os Nossos Ontens, de Natalia Ginzburg (tradução de Anna Alba Caruso), com Introdução de Sally Rooney


Às vezes basta o ingénuo olhar de uma rapariga para iniciar uma história que vai alterar a vida de duas famílias e de muito mais gente.

Anna vive numa povoação no norte de Itália, nos anos que antecedem a Segunda Guerra Mundial. Já adolescente, submete-se quase sem resistência à violência do sexo, casa-se com um homem trinta anos mais velho e vai viver com ele num local inóspito do sul de Itália.

Anna permanecerá silenciosa enquanto à sua volta todos falam e gesticulam e vivem as suas alegrias e dramas, até que a guerra obriga a que se tomem decisões importantes e pratiquem gestos definitivos.


«Para mim, Todos os Nossos Ontens é um romance perfeito, ou seja, é completamente o que tenta ser, e nada mais. […] Este feito torna-se possível devido à compreensão extraordinária da alma humana por parte da autora, ao seu brilhantismo enquanto estilista da prosa e, sobretudo, à sua incomparável lucidez moral. Todos os Nossos Ontens conta-se entre os grandes romances do século xx e Ginzburg entre os seus grandes romancistas. No que a mim diz respeito, enquanto leitora, escritora e ser humano, a sua obra tocou e transformou a minha vida. Espero que lhe deem a oportunidade de fazer o mesmo à vossa.» [Da Introdução de Sally Rooney]


«Podemos falar de Todos os Nossos Ontens como a versão romanceada de Léxico Familiar.» [Italo Calvino]


«Escritos de há mais de cinquenta anos soam como se tivessem sido — ou em certo misterioso sentido estivessem a ser ainda — acabados de compor.» [Rachel Cusk, TLS]


Todos os Nossos Ontens e outras obras de Natalia Ginzburg estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

Sobre O Retrato de Casamento, de Maggie O'Farrell

 



«No novo romance, Maggie O'Farrell pegou numa personagem história terciária e tornou-a memorável. "O Retrato de Casamento" é a história de uma mulher que se quis libertar da sua condição.» [Rita Cipriano, Observador, 28/1/2023: https://observador.pt/2023/01/28/a-triste-historia-de-lucrezia-deste-duquesa-de-ferrara/amp/]


O Retrato de Casamento (trad. Inês Dias) e Hamnet (trad. Margarida Periquito) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maggie-ofarrell/

Sobre O Buda dos Subúrbios, de Hanif Kureishi

 



O herói do primeiro romance de Hanif Kureishi é Karim, um adolescente desesperado por abandonar os subúrbios do Sul de Londres e experimentar os frutos proibidos que a década de 1970 tem para oferecer. Quando uma oportunidade improvável surge, Karim começa a ter a atenção por que lutou — apesar de os resultados serem ásperos e violentos. 


«Altamente irreverente, mas também genuinamente emocionante e verdadeiro. E muito, muito divertido.» [Salman Rushdie]


«Um romance maravilhoso. Duvido que vá ler um com mais humor, ou com mais coração, este ano, ou mesmo possivelmente nesta década.» [Angela Carter, Guardian]


«Um romance perversamente divertido.» [New York Times]


«Genialmente divertido. Um romance revigorante, anárquico e deliciosamente livre.» [Sunday Times]


«Uma voz distinta e talentosa — jovial, inteligente, viva e pungente.» [Hermione Lee, Independent]


O Buda dos Subúrbios (trad. José Vieira de Lima) e outras obras de Hanif Kureishi editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hanif-kureishi/

Sobre Gilead, de Marilynne Robinson

 



Gilead é uma povoação do Iowa com casas dispostas ao longo de algumas ruas, lojas, um depósito de água e uma estação de comboios. As gerações sucedem-se numa vida aparentemente tranquila, organizada em torno das comunidades religiosas.

Através de uma carta que o reverendo John Ames escreve ao seu filho de sete anos, para que este a leia depois da sua morte, Marilynne Robinson conta-nos a história desta comunidade, descobrindo as limitações, as grandezas e também as misérias que a povoam. Gilead é o retrato da América profunda, dominada pela religiosidade e a ignorância de tudo o que acontece para lá do seu limitado horizonte.


«Num momento da história cultural dominado pelo superficial e o imediato, Marilynne Robinson é uma anomalia milagrosa. Uma escritora que, de forma atenta, cuidadosa e tenaz, explora as questões mais profundas com que a humanidade depara.» [Los Angeles Times Book Review]


«Lírico e altamente contemplativo.» [Time]


Gilead (trad. António Pescada), Casa e Jack (trad. Alda Rodrigues) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marilynne-robinson/

Sobre A Casa no Largo Puff, de A. A. Milne

 



Num lugar encantado, no cimo da Floresta, um rapazinho e o seu Urso estarão sempre a brincar.


Junta-te ao Puff, ao Porquito e a todos os seus amigos do Bosque dos Cinquenta Hectares nestas histórias sobre o Urso mais famoso do mundo. Entre outras aventuras, o Trigue descobre o que os Trigues gostam de comer, o Porquito faz um Feito Grandioso, e o Puff inventa um jogo novo. 


A Casa no Largo Puff  (trad. de Manuel Grangeio Crespo) e Joanica-Puff (trad. Helena Briga Nogueira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/a-a-milne/

30.1.23

Sobre Dia da Libertação, de George Saunders

 



«O livro acabou de sair em inglês e é o último escrito pelo norte-americano que há dez anos ganhou o Booker Prize. E o “The New York times” qualificou os contos aqui compilados como “uma coleção pontiaguda, raramente fornecendo ao leitor muito no caminho da catarse”. São nove histórias curtas, publicadas sobretudo na “the New Yorker”, entre 2013 e 2022. Que contêm frases como esta, extraída (em tradução livre) de “Love Letter”, de um avô para um neto: “Neste mundo, falamos muito de coragem e não o suficiente, penso eu, de discrição e prudência. Sei o que isso te vai parecer. Que assim seja. Vivi todo este tempo e tenho o direito.”» [Luciana Leiderfarb, E, Expresso, 27/1/2023]


A Relógio D’Água publicará Dia da Libertação nos próximos meses, em tradução de José Mário Silva.

Lincoln no Bardo (trad. José Lima) e Nadar num Lago à Chuva (trad. José Mário Silva) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-saunders/

Sobre Sicília, de Bernardo Pinto de Almeida

 




Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Sicília, de Bernardo Pinto de Almeida


Os poemas deste livro falam de coisas, casas, acidentes, encontros e desencontros, gestos, muros, paisagens, rostos, tempos, palavras e memórias que, quais ecos, reverberam. 


Duas viagens à Sicília permitiram ao autor compreender que existem lugares em que o mito permanece vivo, activo.

Ali, o trabalho do tempo ajudado pelo vento foi moldando não só a configuração dos lugares e gentes como a própria geografia. Com ele, os homens aprenderam a fazer da ilha o lugar mágico onde o seu trabalho encontra o do tempo, produzindo admiráveis sínteses.


Sicília e outras obras de Bernardo Pinto de Almeida estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/bernardo-pinto-de-almeida/

Sobre Virginia Woolf

 



Sessão do podcast de Isabel Lucas, com leituras de Inês Bernardo, dedicado a Virginia Woolf: https://www.publico.pt/2023/01/15/culturaipsilon/noticia/leituras-longas-revolucao-chamada-virginia-woolf-2035109


As obras de Virginia Woolf editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Crónica de Um Vendedor de Sangue, de Yu Hua

 



Um dos livros mais influentes das últimas décadas na China, este romance, escrito por um dos mais importantes autores chineses contemporâneos, narra-nos como foi viver sob o governo do presidente Mao.


Xu Sanguan, um distribuidor de casulos de uma fábrica de seda, aumenta o seu magro salário através de visitas ao chefe do sangue. Enquanto luta para sustentar a esposa e os três filhos, as suas visitas tornam-se perigosamente frequentes. 

Quando descobre que o seu filho predileto nasceu de um caso entre a esposa e um vizinho, Xu Sanguan vê a sua vida desmoronar-se. Ao mesmo tempo, a sua esposa é publicamente acusada de prostituição. Perante tamanhas indignidades, Xu Sanguan encontra refúgio nos laços de sangue da sua família. Crónica de Um Vendedor de Sangue, romance escrito com rara intensidade emocional, tece os fios da vida humana através da narração dos dias de um homem comum.


«Comovente… estruturado com mestria e de uma escrita sublime. Um romance que absorve o leitor e constantemente o faz parar para pensar.» [The Boston Globe]


«Um acontecimento literário raro… Xu Sanguan é uma personagem que define não apenas uma geração mas a alma de um povo.» [The Seattle Times]


Crónica de Um Vendedor de Sangue e outras obras de Yu Hua (trad. Tiago Nabais) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/yu-hua/

Sobre Sangue e Ferro, de Katja Hoyer

 



Antes de 1871, a Alemanha não era uma nação, mas um ideal para alguns dos seus dirigentes políticos. A criação do Império Alemão foi uma realização de Otto von Bismarck, que conseguiu convencer pela astúcia, força e persuasão trinta e nove Estados a ficarem sob a direção de um único Kaiser.

A obra de Katja Hoyer mostra como a nação alemã conseguiu enfrentar os seus rivais da época, os impérios britânico e francês, e descreve a evolução do país até à derrota na Primeira Guerra Mundial.


«A melhor biografia do Segundo Reich surgida nos últimos anos […]. Vai inegavelmente tornar-se uma contribuição essencial para a compreensão desta parte vitalmente importante da História da Europa.» [Andrew Roberts]


«Sangue e Ferro», de Katja Hoyer (trad. Carlos Leite), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/sangue-e-ferro-ascensao-e-queda-do-imperio-alemao-1871-1918/

Sobre Impérios Islâmicos, de Justin Marozzi

 



“Este livro representa o melhor tipo de viagem. Leva-nos através de quinze cidades que são exemplos da civilização islâmica, mas também através de quinze séculos de história islâmica… a escrita bela e elegante de Marozzi proporciona ao leitor uma jornada fantástica.” [Spectator]


“Um livro complexo mas acessível, que consegue de forma elegante desmontar os preconceitos e equívocos do nosso mundo.” [The Times, em “Os Melhores Livros do Ano”]


“É agradável ler um livro sobre o islão escrito por alguém que combina erudição profunda com inteligência emocional e empatia.” [Financial Times]


“Justin Marozzi é uma rara preciosidade — um viajante sério que é também um grande escritor.” [William Dalrymple]


“Incrível. Marozzi é o mais brilhante da nova geração de escritores viajantes.” [Sunday Telegraph]


Impérios Islâmicos — Quinze Cidades Que Definem Uma Civilização, de Justin Marozzi (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/imperios-islamicos-pre-venda/

29.1.23

Sobre Eugénio Onéguin, de Aleksandr Púchkin

 



«Eugénio Onéguin apreende-se desde as primeiras estrofes como uma sátira, nunca violenta ou gratuita, mesclada de tristezas. A ironia (e a auto-ironia) da sua linguagem apelam à inteligência e ao espírito crítico do leitor.

A ligeireza da sua fala, que permite uma leitura fácil e sem tensão, combina-se com uma grande profundidade de ideias, exprimidas sempre como que a brincar, com uma enorme abrangência na descrição da realidade — pessoas, lugares, estações do ano, actividades, costumes, vida cultural, etc. Diz Andrei Siniávski, crítico literário russo, no seu livro Passeios com Púchkin: “Uma ligeireza — é a impressão que nos produzem as suas obras, a sensação geral e instantânea. (…) Mal ele apareceu na poesia, a crítica falou da ‘fluência e ligeireza extraordinárias dos seus versos’, de que ‘eles, aparentemente, não lhe custaram trabalho nenhum’.”» [Do Preâmbulo dos Tradutores]


Eugénio Onéguin (tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/eugenio-oneguin/

Sobre Estratégia, de B. H.Liddell Hart

 



Estratégia é considerado um dos mais importantes tratados militares, a par de A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e de Da Guerra, de Clausewitz.

Nesta obra, Liddell Hart, a quem chamaram «o capitão que ensina generais», recorre a numerosos exemplos de batalhas, desde as Guerras Púnicas à Blitzkrieg da Segunda Guerra Mundial, para ilustrar a sua concepção de estratégia de acção indirecta.

Analisando a acção dos grandes estrategos, desde 490 a. C. até à Guerra Fria, Liddell Hart concluiu que as vitórias dos grandes capitães e generais poucas vezes são atingidas através de confrontos directos, antes com recurso a movimentos inesperados que desequilibraram física e psicologicamente os inimigos.

Esta edição tem uma Introdução de Luís Barroso e Miguel Freire.


Estratégia, de B. H. Liddell Hart (tradução de Paula Almeida, introdução de Luís Barroso e Miguel Freire, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/estrategia/

28.1.23

Sobre a adaptação de A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante

 



«[A Vida Mentirosa dos Adultos,] uma série italiana na Netflix, já de 2023, baseada na obra de Elena Ferrante, e para vos dizer que não tenho a certeza de que estou a gostar bastante ou se estou a detestar bastante — e de facto é um desafio, esta questão de adaptar obras literárias à tela, seja a televisão seja o cinema, é mesmo um desafio… […] São 6 episódios […] naquele dialecto de Nápoles. […] A espaços gosto francamente e depois, noutras alturas, pergunto-me “o que é que estou aqui a fazer?”. E resolvi recomendar A Vida Mentirosa do Adultos.» [Pedro Boucherie Mendes, Pop Up, Observador, 26/1/2023: https://observador.pt/programas/pop-up/nomeados-aos-oscares-tudo-certo-ou-tudo-errado/]


A Vida Mentirosa dos Adultos (trad. Margarida Periquito) e as outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/

Sobre A Senhora do Cãozinho, de Anton Tchékhov

 



A Senhora do Cãozinho é, a par de O Beijo, um dos melhores e mais conhecidos contos de Tchékhov.


A Senhora do Cãozinho (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/anton-tcheckhov/


Outros livros da colecção Contos Singulares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/classicos-para-leitores-de-hoje/contos-singulares/

Sobre Marca de Água, de Joseph Brodsky

 



Em Marca de Água, Joseph Brodsky apresenta-nos um gracioso, inteligente e variado retrato de Veneza.

Observando os mais diversos aspetos da cidade, os canais, as ruas, a arquitetura, as pessoas e a gastronomia, Brodsky capta a magnificência, a fragilidade e a beleza da cidade.

Ao mesmo tempo, desfilam as próprias memórias que Brodsky tem de Veneza, que foi a sua morada de muitos invernos, dos seus amigos, inimigos e amantes. O livro reflete, com enorme força poética, sobre o modo como a passagem do tempo afeta Veneza, alterando a relação entre a água e a terra, a luz e a escuridão, a vida e a morte.


Marca de Água (trad. Ana Luísa Faria) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/marca-de-agua-sobre-veneza/

27.1.23

Sobre As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho, de Lewis Carroll

 



Charles Lutwidge Dodgson acreditava que as melhores narrativas têm crianças como personagens principais.

Alice no País das Maravilhas inspira-se numa criança real, Alice Liddell, e começou a ser escrito num dia de Verão em Oxford, em 1863, tendo a primeira edição em 1865.

As palavras de Lewis Carroll e as ilustrações de John Tenniel fizeram da história de Alice um clássico da literatura infanto-juvenil, traduzido em pelo menos 176 línguas.

De Lewis Carroll, a Relógio D’Água publicou As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho, Sylvie e Bruno, e o volume Obras Escolhidas, que reúne As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho, Sylvie e Bruno, A Caça ao Snark e Correspondência.


As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho (trad. Margarida Vale de Gato) e outras obras de Lewis Carroll estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/lewis-carroll/

Sobre O Tempo É Uma Mãe, de Ocean Vuong

 



Neste livro de poemas, Ocean Vuong procura o significado da vida por entre os destroços deixados pela morte da mãe, refletindo sobre o paradoxo de permanecermos sentados com mágoa ao mesmo tempo que procuramos a determinação necessária para a ultrapassar. Mergulhando em memórias, e em sintonia com os temas de Na Terra Somos brevemente Magníficos, Vuong debruça-se sobre a perda, o significado da família e o custo de ser um produto resultante de uma guerra na América.

O resultado é uma abordagem inovadora e corajosa, tanto em relação à linguagem como à forma, que ilumina os principais temas que hoje nos atormentam.


“Um livro terno e corajoso, que partilha os temas do seu romance Na Terra Somos brevemente Magníficos.” [TIME]


“Demora-te nestes poemas, e regressa a eles com frequência.” [The Washington Post]


O Tempo É Uma Mãe (trad. Frederico Pedreira) e Na Terra Somos brevemente Magníficos (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ocean-vuong/

Sobre Maternidade, de Sheila Heti

 



«Maternidade, da canadiana Sheila Heti: o livro saiu em 2018, salvo erro, mas chegou agora a Portugal pela Relógio D’Água. É interessante, ela tem um estilo muito provocador. Aliás, o livro na altura foi bastante polémico, porque ela fala sobre a decisão de ter ou de não ter filhos, e tem ali muito de autoficção.» [Maria Ramos Silva, Pop Up, Observador, 26/1/2023: https://observador.pt/programas/pop-up/nomeados-aos-oscares-tudo-certo-ou-tudo-errado/]


Maternidade, de Sheila Heti (tradução de Valério Romão), está disponível em Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/maternidade-pre-venda/

Sobre Fé, Esperança e Carnificina, de Nick Cave e Seán O'Hagan

 



«A contracapa diz “ isto não é um livro de memórias, isto é uma conversa”, mas na verdade  é memórias, é uma extraordinária conversa entre Cave e um jornalista, Seán O’Hagan, jornalista, que também é um amigo […], sente-se uma intimidade, empatia e parceria, quase, na construção deste livro.

[…] é uma reflexão profundíssima sobre aquilo que é a obra de Nick Cave a tragédia que tem sido a sua vida.» [João Miguel Tavares, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, 21/1/2023: https://tinyurl.com/yc86bz8r]


Fé, Esperança e Carnificina (trad. Frederico Pedreira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/fe-esperanca-e-carnificina-pre-publicacao/

Sobre Contos e Diários, de Isaac Bábel

 



Este livro inclui contos de O Exército de Cavalaria e outras narrativas dispersas por várias publicações e que se intitularam aqui «Contos Diversos». Inclui também O Diário de Petersburgo e O Diário de 1920.


«Como contista, Bábel rivaliza com Turguénev, Tchékhov, Maupassant, Gógol, Joyce, Hemingway, Lawrence e Borges. Tal como eles, é um génio da forma, mas pertence à família de Kafka na particular dicotomia do seu génio. Kafka escreve num alemão purificado que é praticamente idiossincrásico e Bábel é um mestre da literatura russa, mas ambos, misteriosamente, são escritores judeus, ambíguos perante a tradição e alheios a ela.» [Harold Bloom]


Contos e Diários (tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Isaac Bábel estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/isaac-babel/

Sobre À Espera no Centeio, de J. D. Salinger

 



À Espera no Centeio é a história de um jovem nova-iorquino, expulso da escola três dias antes das férias de Natal e que não tem coragem de regressar a casa e enfrentar os pais. Por isso passa esses dias deambulando pela cidade, fazendo descobertas decisivas, vivendo contradições, alegrias e temores.


À Espera no Centeio, de J. D. Salinger (tradução revista de José Lima), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-espera-no-centeio-pre-publicacao/

26.1.23

Sobre O Estranho Caso do Dr. Jekyll e de Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson

 



«E agora a minha intimação mais importante. Por favor, olvidem, deslembrem, suprimam, desaprendam e remetam ao esquecimento qualquer crença que possam ter alimentado quanto a ser O Estranho Caso do Dr. Jekyll e de Mr. Hyde um livro policial ou um filme. […] 

Como policial, a história de Stevenson — Deus abençoe a sua alma pura — não se tem de pé. Não a tomemos também como parábola ou alegoria, pois em qualquer destes casos se tornaria insípida. Porém, um encanto especial a anima se a encaramos como um fenómeno de estilo. Não se trata apenas de uma boa “história demoníaca”, como exclamou Stevenson ao acordar de um sonho em que a visualizara, suponho que pelo mesmo misterioso processo cerebral que já havia revelado a Coleridge a visão do mais famoso dos poemas inacabados. E, mais importante ainda, é também uma fábula “mais próxima da poesia que da prosa comum”, e por essa razão pertence à mesma categoria artística que, por exemplo, Madame Bovary ou Almas Mortas.» [Do Posfácio de Vladimir Nabokov]


O Estranho Caso do Dr. Jekyll e de Mr. Hyde e outras obras de de Robert Louis Stevenson estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/robert-louis-stevenson/

Sobre O Problema dos Três Corpos, de Liu Cixin

 



Por iniciativa dos produtores de A Guerra dos Tronos, David Benioff e D. B. Weiss, O Problema dos Três Corpos está a ser adaptado a série e deverá estrear este ano na Netflix.


Tendo como pano de fundo inicial a Revolução Cultural chinesa, uma cientista de uma base militar secreta envia sinais para o espaço, tentando estabelecer contacto com extraterrestres. Quando uma civilização alienígena, quase extinta, capta o sinal, começam os preparativos para invadir a Terra, onde, enquanto isso, diferentes grupos se começaram a formar. Porém, enquanto alguns pretendem dar as boas-vindas a uma civilização superior, ajudando-os a controlar um mundo que se tornou excessivamente corrupto, outros pretendem travar a invasão.

O resultado é O Problema dos Três Corpos, uma obra-prima da ficção científica, escrita por um dos mais considerados autores da China contemporânea.



O Problema dos Três Corpos (trad. Telma Carvalho) e A Floresta Sombria, segundo volume da trilogia O Passado do Planeta Terra (Trad. Eugénio Graf), estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/liu-cixin/

Sobre W.B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas, de Cristina Carvalho

 



«O que a interessou particularmente em Yeats?

Primeiramente, a geografia, os sítios, os lugares, toda aquela costa oeste e norte da Irlanda. Apesar de ter nascido em Dublin, a sua família materna era originária dessa região e aí passou grande parte da infância e juventude. É uma paisagem incrível. E quando lá estive, já no âmbito da escrita deste livro, tive a inexplicável sensação de já lá ter estado. Tenho sempre de ter uma ligação forte para poder escrever sobre determinada figura.» [Cristina Carvalho em entrevista a Luís Ricardo Duarte, JL, 25/1/2023: https://visao.sapo.pt/jornaldeletras/letras/2023-01-25-um-passeio-na-floresta-de-w-b-yeats/]


W. B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas, de Cristina Carvalho, é hoje apresentado por Frederico Pedreira na Livraria Linha de Sombra, na Cinemateca Portuguesa, às 18:00. André Gago lerá fragmentos da obra.


W. B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas e outras obras de Cristina Carvalho estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

Sobre Morte aos Feios, de Boris Vian

 



Acordar completamente nu, deitado num quarto desconhecido onde uma bela mulher quer à viva força fazer amor… A aventura é um tanto insólita. Sobretudo tratando-se de Rocky Bailey, que quer permanecer virgem até aos vinte anos e tem um físico de desportista. Enfim, o género de situações que não nos ensinam a resolver na universidade.

Além disso, o quarto é numa clínica e há um homem assassinado numa cabine telefónica, fotos de terríveis operações cirúrgicas, perseguições, lutas e, para desespero de Rocky, raparigas por todo o lado.

Tais são os ingredientes deste policial de Boris Vian, escrito sob o pseudónimo de Vernon Sullivan, angustiante e irónico como outros livros do autor de «A Espuma dos Dias». E o menos que pode dizer-se é que esta clínica, onde o Dr. Schutz selecciona reprodutores humanos e manipula embriões, adquire uma estranha actualidade nos dias que correm.


Morte aos Feios (trad. Pedro Tamen) e outras obras de Boris Vian estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/boris-vian/

Sobre A Morte do Pai, de Karl Ove Knausgård

 



Karl Ove Knausgård escreve sobre a vida com dolorosa honestidade. Escreve sobre a infância e os anos de adolescência, a paixão pelo rock, a relação com a sua afectuosa e algo distante mãe, e o seu pai, sempre imprevisível, cuja morte o desorientou. O álcool e a perda pairam como sombras sobre duas gerações da família.

Quando ele próprio se torna pai, Knausgård tem de encontrar um equilíbrio entre o amor pela família e a determinação em escrever. 

Knausgård criou uma história universal de lutas, grandes e pequenas, que todos enfrentamos na vida. Um trabalho profundo e hipnotizante, escrito como se a própria vida do autor estivesse em risco.

A Morte do Pai é o primeiro de seis romances que compõem a obra autobiográfica A Minha Luta.


«Inacreditável… Deixou-me sem palavras.» [Zadie Smith]


«Poderosamente vivo… Knausgård é intenso e profundamente honesto, sem medo de dar voz às ansiedades universais (…). Existe algo de incessantemente atraente neste livro.» [James Wood, The New Yorker]


«(…) É de cortar a respiração. Não conseguimos parar. Não queremos parar.» [New York Times Book Review]


«É talvez o mais significativo projecto literário do nosso tempo.» [The Guardian]


A Morte do Pai (trad. João Reis), os volumes de A Minha Luta e outras obras de Karl Ove Knausgård estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/karl-ove-knausgard/

25.1.23

Sobre Quando os Tontos Mandam, de Javier Marías

 



Este livro reúne noventa e cinco artigos de Javier Marías publicados no suplemento El País Semanal entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2017.


«Pode fazer-se alguma coisa num mundo em que contamos com gravações, com som e imagens, com máquinas calculadoras mais fiáveis do que nunca, e tudo isto é refutado com desfaçatez? Estaremos amodorrados, hipnotizados ou simplesmente idiotizados para acreditarmos mais em quem distorce a realidade do que nos nossos olhos e ouvidos, e até do que na aritmética?», pergunta o autor de Coração tão Branco e Berta Isla.


Vivemos num tempo em que as posições extremistas ganham terreno e os cidadãos tendem a ler, ver e ouvir apenas o que está de acordo com as suas opiniões.

Com sentido de humor, educação e distanciamento do politicamente correto, Javier Marías apresenta novas perspetivas para os acontecimentos que marcam o mundo atual.


«A sua mente é profunda, penetrante, por vezes perturbadora, outras hilariante, mas sempre inteligente.» [Edward St. Aubyn, The New York Times Book Review]


Quando os Tontos Mandam (trad. João Moita) e outras obras de Javier Marías estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/javier-marias/

De Diários, de Virginia Woolf

 



«1930

Domingo, 26 de Janeiro

Tenho 48 anos: estivemos em Rodmell — um dia de chuva e vento outra vez; mas no meu aniversário passeámos por entre as colinas, como as asas recolhidas de pássaros cinzentos; e vimos primeiro uma raposa, muito comprida, com a sua cauda estendida; depois uma segunda; saltou ligeira sobre uma cerca e meteu‑se no tojo — algo muito raro de ver. Quantas raposas haverá em Inglaterra? À noite leio a vida de Lord Chaplin. Ainda não posso escrever naturalmente no meu novo quarto, porque a mesa não tem a altura certa, e tenho de me inclinar para aquecer as mãos. Tudo tem absolutamente de ser como estou habituada.» [pp. 366-7]


Diários (selecção, tradução, prefácio e notas de Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Apresentação de W. B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas — Romance Biográfico, de Cristina Carvalho

 




O lançamento terá lugar amanhã, 26 de Janeiro, às 18h00, na Livraria Linha de Sombra, Cinemateca Portuguesa, Rua Barata Salgueiro, n.º 39, em Lisboa.

O livro será apresentado por Frederico Pedreira.

O actor André Gago lerá fragmentos da obra.


«Quero dar a conhecer alguém que dedicou toda a vida à poesia, ao teatro, à cultura mais enraizada no espírito celta da sua terra irlandesa: lendas, histórias muito antigas, canções, danças e crenças. Todo este folclore pertence a uma civilização muito especial, bela, ancestral. Depois do renascimento cultural irlandês, as motivações de um certo orgulho nacional que se julgava perdido vieram a ser acarinhadas por todo este povo. W. B. Yeats foi um dos mais notáveis impulsionadores desta identidade, das suas raízes e origens.»


W. B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas e outras obras de Cristina Carvalho estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

Sobre Infocracia, de Byung-Chul Han

 



A digitalização avança em quase todas as áreas sociais num fluxo ininterrupto. Influencia agora também a esfera política, levando a grandes alterações nos processos democráticos.

As campanhas eleitorais são travadas como guerras de informação com recursos a todas as redes e meios tecnológicos e psicológicos concebíveis. Os social bots — contas falsas automatizadas nas redes sociais —, as teorias da conspiração, as fake news, os discursos de ódio influenciam a formação de opiniões e os votos.

A psicometria digital e a psicopolítica são usadas para impor comportamentos que ignoram as decisões conscientes.

Este novo ensaio de Byung-Chul Han analisa a atual crise da democracia como resultado da mudança estrutural da esfera pública provocada pelo recurso aos meios digitais.


Infocracia (trad. Ana Falcão Bastos) e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/