4.1.25

Sobre Contos de Grimm

 Esta edição inclui os contos O Que Partiu à Procura do Medo, O Lobo e as Sete Cabrinhas, O Fiel João, Raponços, As Três Fiandeiras, Hansel e Gretel, O Pequeno Alfaiate, A Gata Borralheira, A Menina e os Sete Corvos, Os Músicos da Cidade de Bremen, Os Três Cabelos de Ouro do Diabo, Os Pequenos Génios Benfazejos, O Senhor Compadre, Os Seis Cisnes, A Bela Adormecida, A Branca de Neve, O Bate-Sorna, Rolando o Noivo Esquecido, O Pássaro de Ouro, Os Dois Irmãos, As Três Penas, A Guardadora de Patos, Os Três Irmãos, As Estrelas de Prata, Os Diferentes Filhos de Eva, O Conto do Fuso, da Lançadeira e da Agulha.


Contos de Grimm (trad. Ana de Castro Osório) está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/grimm/

3.1.25

Sobre Antígona, de Sófocles

 “Na verdade, com a representação do confronto entre Antígona e Creonte, a peça ia ao encontro das preocupações de uma democracia em construção e suscitava problemas prementes acerca da relação entre governantes e governados, acerca da relação entre a lei e a justiça e, portanto, acerca dos próprios fundamentos da pólis, isto é, da vida em sociedade.

[…]

No imaginário do Ocidente, Antígona ficou para sempre como narrativa fundadora do despertar para uma certa consciência cívica e para a afirmação do indivíduo insubmisso perante a ameaça do poder autoritário e absoluto. E, no entanto, uma leitura atenta da tragédia mostra que a complexidade do que nela se joga — e quiçá a sua intemporalidade — tem que ver, antes de mais, com o facto de a oposição entre as duas principais figuras dramáticas não ser redutível a um debate de ideias, não ser tão-pouco redutível à esfera da ética ou da política. A marca trágica desse confronto insuperável tem raízes no ethos das personagens, isto é, no seu carácter, e numa demónica radicalização das suas vontades. É desta situação particular, na qual qualquer coisa de essencial acerca do humano se manifesta, que resulta a universalidade do drama sofocliano.” [Da Introdução de Marta Várzeas]


Antígona, de Sófocles, com tradução e introdução de Marta Várzeas, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/antigona/

2.1.25

Sobre Prestidigitação, de Maria Stepánova (tradução do russo de António Pescada)

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Prestidigitação, de Maria Stepánova (tradução do russo de António Pescada)


Como escrever quando as palavras se desintegram na boca? O que fazer quando o nosso próprio país só representa morte e destruição?

A história decorre no Verão de 2023. A guerra da Rússia contra a Ucrânia decorre.

A escritora M., em exílio na Europa há meses, parte para o país vizinho, convidada para realizar leituras num festival. A viagem é repleta de contratempos: o comboio de ligação previsto não existe e o carregador do telemóvel perde-se. Na estação fronteiriça em F. não há ninguém à sua espera, e M. não consegue contactar os organizadores.

A situação enche-a de alívio. M. deambula pela cidade, onde encontra várias promessas de liberdade: um escape room, um circo itinerante e a tão esperada oportunidade de abandonar a sua identidade e desaparecer. Mas será isso possível?


Maria Stepánova nasceu em Junho de 1972 em Moscovo.

É poeta e romancista, tendo dirigido a revista online Openspace.ru, especializada em arte e cultura.

Em 2005, recebeu o prestigiado prémio de poesia Andrei Bely.

Memória da Memória obteve, em 2017, o prémio Big Book e, em 2021, integrou a shortlist do International Booker Prize.

A sua obra está traduzida em mais de uma dezena de línguas, incluindo inglês, francês, alemão, castelhano, italiano, hebraico e finlandês.

O The Guardian previu que ela seria o «próximo grande escritor da Rússia».


Prestidigitação (trad. António Pescada) e Memória da Memória (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/maria-stepanova/


1.1.25

Sete títulos da Relógio D’Água entre os 49 livros que os jornalistas do Observador mais gostaram de ler em 2024


Entre os livros de 2024 eleitos pelo Observador, contam-se sete títulos editados pela Relógio D’Água.

Intermezzo, de Sally Rooney, e Canção do Profeta, de Paul Lynch (traduções de Marta Mendonça), foram sugeridos por Andreia Costa.

António Moura dos Santos escolheu O Lago da Criação, de Rachel Kushner (tradução de Manuel Alberto Vieira).

Guilherme P. Henriques destaca Os Nossos Desconhecidos, de Lydia Davis (tradução de Inês Dias), e Sonata para Surdos, de Frederico Pedreira.

João Pedro Vala seleccionou Contos, Parábolas, Fragmentos, de Franz Kafka (tradução de António Sousa Ribeiro), e Maria Brás Ferreira escolheu Da Luz à Lucidez: Paulo Nozolino, de Rui Nunes e Paulo Nozolino.

Mais informação em https://observador.pt/especiais/a-procura-de-respostas-nas-perguntas-escritas-por-outros-estes-sao-os-49-livros-que-mais-gostamos-de-ler-em-2024/


Os livros da Relógio D’Água estão disponíveis nas livrarias e em https://www.relogiodagua.pt