Em março de 1926, verificou-se em Lisboa o assassínio da atriz Maria Alves, estrangulada num táxi com o número 9297 e lançada para a valeta. Investigando por conta própria e baseando-se em anteriores crimes semelhantes, o jornalista Reinaldo Ferreira, conhecido como Repórter X, sugere, nos jornais, que o culpado é o ex-empresário da vítima, Augusto Gomes. Posteriores investigações policiais confirmam a hipótese.
No ano seguinte, Reinaldo Ferreira aluga os estúdios Invicta Film, no Porto, para realizar o filme O Táxi N.º 9297, que tem como ponto de partida a morte de Maria Alves e vai obter os elogios da crítica e a adesão do público. Entre os atores, está a já então famosa Maria Emília Castelo Branco no papel de Raquel de Monteverde.
Aproveitando o êxito do filme, Reinaldo Ferreira adaptou o enredo ao teatro, escrevendo a peça que agora se reedita como novela policial. Trata-se de um dos primeiros «policiais» escritos por um autor português, que não evita alguns estereótipos, onde um enigma surge envolto num enredo de estranhas personagens e uma conspiração internacional que tem Lisboa como cenário.
O Táxi N.º 9297, de Reinaldo Ferreira (Repórter X), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-taxi-n-o-9297/
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