20.2.19

Sobre A Saga de Selma Lagerlöf, de Cristina Carvalho




«Interpelada em registo direto pela biografada, a autora revisita, nos dias de hoje, uma força que o passado não extinguiu. Um fio de luz que fez soltar a magia dos elfos e das fadas que habitam no lago da quinta ou na impenetrável floresta, e que a autora, emocionada, ainda encontra ressoando nas paredes de Mårbacka. Desses lugares de encanto, sobressai o sótão, não enquanto lugar esconso, mas como local pouco visitado pelos adultos, onde as criaturas fantásticas permanecem sem incómodos; de dia, as que pertencem à luz e de noite, as que pertencem às trevas. Há passos, há correrias, há um certo remexer, são os sobressaltos que se desprendem deste livro e não podia deixar de ser assim quando a biografada é Selma Lagerlöf, figura maior da literatura, primeira mulher a ganhar o Nobel, a primeira a ser aceite na academia do seu país e ativista dos direitos da mulher.» [António Ganhão no blogue Acrítico, 18/2/2019. Texto completo em https://tinyurl.com/y2w6g5x4 ]

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