Entre as obras a publicar pela Relógio D’Água estão Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia (o seu primeiro romance desde Adoecer), Suíte e Fuga, de Rui Nunes, o quarto volume inédito de História da Sexualidade de Foucault e uma edição ilustrada por Maria Helena Vieira da Silva de O Banquete, de Platão.
Continuando a edição das obras de Agustina Bessa-Luís vão sair As Estações da Vida, prefaciado por António Barreto, O Susto, com prefácio de António Feijó, e Vento, Areia e Amoras Bravas, com ilustrações de Mónica Baldaque.
Suíte e Fuga, de Rui Nunes, será publicado em Outubro.
Livro da Dança e a reedição de Atlas do Corpo e da Imaginação são os dois títulos a publicar de Gonçalo M. Tavares.
A Relógio D’Água vai lançar também o há muito esgotado Lisboa — Livro de Bordo, de José Cardoso Pires, com fotografias de José Carlos Nascimento.
De Cristina Carvalho teremos A Saga de Selma Lagerlöf, um romance biográfico sobre a escritora sueca.
Com organização de Maria Filomena Mónica, serão finalmente reunidas As Farpas de Eça de Queiroz em edição autónoma e integral.
De Portugal, da Europa e do Mundo — Reflexões de Economia e Política são artigos e conferências de Vítor Bento, que permitem uma visão actualizada da sociedade portuguesa e das dinâmicas da sua inserção na Europa e no mundo.
De Bernardo Pinto de Almeida será publicado em Novembro, em colaboração com Serralves, o ensaio Arte e Infinitude.
Da ficção traduzida recente, destacamos Assimetria, de Lisa Halliday, Mrs. Osmond, de John Banville, continuação da vida de Isabel Archer, a protagonista de Retrato de Uma Senhora, de Henry James. De Michael Ondaatje, recentemente vencedor do Golden Man Booker Prize com a obra O Doente Inglês, sairá, além deste romance, a sua mais recente obra, Warlight. De Deborah Levy, teremos Coisas Que não Quero Saber, e, de Jenny Erpenbeck, Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai.
A Relógio D’Água continua a publicar a obra de Yu Hua em tradução a partir do chinês por Tiago Nabais. O próximo título, um dos principais do autor, será Viver.
Particular destaque merece também a edição de três obras de Javier Marías, as desconcertantes biografias reunidas em Vidas Escritas e Juro não Dizer nunca a Verdade e Quando os Tontos Mandam (livros de crónicas).
O Banquete, de Platão, com tradução de Maria Teresa Schiappa de Azevedo, vai ser dado a conhecer com as 39 ilustrações que Maria Helena Vieira da Silva fez para a obra saída em França no início da década de 70. Destaque particular merecem também A História de Elsa Morante e o quarto volume inédito de História da Sexualidade, de Michel Foucault (As Confissões da Carne).
Entre os clássicos destacamos Os Últimos Escritos e Ressurreição, de Lev Tolstoi, ambos com tradução de António Pescada; O Mayor de Casterbridge, de Thomas Hardy, com tradução de José Miguel Silva; e Os Sonâmbulos de Hermann Broch, traduzido por António Sousa Ribeiro. De Tchékhov, sairá a biografia escrita por Ígor Sukhikh a partir das suas cartas e diários.
O Pangolim e Outros Poemas, de Marianne Moore, traduzido por Margarida Vale de Gato, será um dos títulos de poesia a publicar. Outro é A Chama, que reúne inéditos de Leonard Cohen, em tradução de Inês Dias.
Nos ensaios destacamos No Verão, de Karl Ove Knausgård, As Variedades da Experiência Religiosa, de William James, e Tens de Mudar de Vida, de Peter Sloterdijk.
Cordialmente,
Francisco Vale
Sem comentários:
Enviar um comentário