Nesta obra, Eco aborda a
música serial, Joyce, a literatura experimental, a pintura informal, as
estruturas temporais dos diretos televisivos, o novo romance, o cinema de
Antonioni a Godard e a aplicação da teoria da informação à estética.
A partir de uma série de
pontos de vista diversos, elabora uma nova visão da arte contemporânea e dos
modelos cognitivos que ela propõe, oferecendo uma espécie de metáfora
epistemológica, que de modo autónomo apresenta uma definição do mundo próxima
das novas metodologias científicas.
Surgida no início dos
anos 60, a obra alimentou sucessivas polémicas, ao propor uma abordagem
estética não tradicional.
Obra Aberta, entretanto prolongada em Os
Limites da Interpretação, permanece ainda hoje uma referência para as
discussões sobre a linguística, a interpretação literária e o papel das
vanguardas artísticas.
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