«Uma das afirmações mais repetidas para falar da obra do escritor
norueguês Karl Ove Knausgård (Oslo, 1968) é a de que representa um dos mais
originais e arriscados projectos literários. A Minha Luta, iniciada com a
publicação de A Morte do Pai (Relógio D’Água 2014), é uma memória
ficcionada em seis volumes – um total de 3500 páginas na versão original – que
desafia muitas regras – éticas, inclusive –, narrada num tom realista e onde o
seu autor se expõe, e aos que o rodeiam, sem qualquer espécie de complacência
(…) A Ilha da Infância, terceiro volume de A Minha Luta, conheceu
recentemente edição em Portugal, depois de A Morte do Pai, o primeiro, e
de Um Homem Apaixonado, o segundo, e está a acontecer por cá algo
semelhante ao que se passa um pouco por todos os países onde os livros estão a
ser traduzidos: os leitores dividem-se entre os que se deixam arrebatar e os
que sentem aversão. A meia medida, ou o gosto morno, não se ajusta a A Minha
Luta.» [Isabel Lucas, Público, ípsilon, 29-01-2016]
1.2.16
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