«Precisamente por isso, talvez a melhor maneira de
escrever uma recensão sobre Tudo
o Que Sobe Tem de Convergir (obra que a escritora disputou à
morte e que é agora re-editada, posfaciada e traduzida de forma excelente por
Rogério Casanova) não seja fazendo breves e necessariamente superficiais
comentários sobre cada um dos nove contos integrados no livro mas antes prestando
atenção a um só desses textos, procurando nele não apenas os aspectos centrais
e mais recorrentes na obra de Flannery O’Connor mas também os motivos para o
espanto e admiração que sentimos diante do que deixou escrito. Olhemos,
portanto, para “As Costas de Parker”, o penúltimo e mais extraordinário conto
de Tudo o Que Sobe Tem de
Convergir.» [João Pedro
Vala, Observador, 18-01-2016]
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