15.1.16

Sobre Carol ou O Preço do Sal, de Patricia Highsmith




«Carol é mais velha que Therese, sofisticada, misteriosa e aventureira. Therese tem um namorado, Richard, por quem não está apaixonada, como nos afiança repetidamente a autora, e tem consciência de que está cada vez mais deslumbrada por Carol, que a leva para sua casa e a seduz sem esforço. (…) Para fugirem da complexa teia cada vez mais apertada e insustentável das múltiplas relações — namorado, marido, filha, amigos e amigas, incluindo Abby, a anterior amante de Carol — decidem partir para uma viagem de carro pelos Estados Unidos, numa espécie de fuga ao modo de Thelma e Louise, mas sem o pathos do filme. Devoram quilómetros, bebem cocktails, fumam, vagueiam, fazem amor — uma epifania para Therese — e tentam escapar quando percebem que Harge, o marido de Carol, colocou um detective privado no seu encalço com o propósito de reunir provas do “crime” e, assim, ganhar o processo pela custódia da filha. Há episódios rocambolescos, fugas nocturnas, uma arma na bagagem, separações, drama e um estranho final aparentemente feliz.» [Isabel Vasconcelos, Público, ípsilon, 15/01/2016]

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