Solidão,
tensão sexual e a necessidade de afeto marcam estas quatro peças de Tennessee
Williams, em que as suas personagens combatem os demónios interiores e o mundo
contemporâneo.
Em Doce
Pássaro da Juventude, o desnorteado Chance Wayne regressa à sua cidade com
uma atriz de cinema envelhecida, em busca da rapariga por quem se apaixonara na
juventude.
Em A Noite
da Iguana, um grupo de pessoas, entre elas um perturbado ex-reverendo, são
obrigadas a conviver num
hotel mexicano isolado durante uma noite repleta de acontecimentos.
Em O Zoo
de Vidro, uma mulher amargurada pretende a todo o custo casar a filha,
Laura, que sofre de um defeito físico e se refugia na sua coleção de animais de
vidro.
Vieux
Carré é uma
peça sobre a educação do
artista, uma educação solitária e muitas vezes desesperante, entre a entrega ou
a recusa, mas sobretudo sobre aprender a ver, ouvir, sentir e descobrir que «os
escritores são espiões sem vergonha», que pagam caro pelo seu conhecimento e
são incapazes de esquecer.
«A novidade
revolucionária de O Zoo de Vidro está na sua ascensão poética, mas foi a
sua complexa estrutura dramática que permitiu que a peça se tornasse um cântico
poético.» [Arthur Miller]
«Em A
Noite da Iguana Williams escreve no auge da sua forma.» [The New York
Times]
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