18.9.14

Sobre Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante




«Três romances breves com ponto de união no feminino e uma protagonista que narra na primeira pessoa: Um Estranho Amor (1991), Os Dias do Abandono (2002), A Filha Obscura (2006). A autora, contrariamente às suas narradoras, mantém-se na sombra: sem rosto, nem voz. (…)Tudo está electrificado neste campo tensíssimo que é a escrita de Ferrante, de uma “clareza despojada” (p.13), segundo James Wood. O que é dito transporta consigo tal carga, que é impossível pisar sem sentir um estremecimento.» [Hugo Pinto Santos, «Time Out», 17/9/2014]

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