«Três romances breves com ponto de união no feminino e uma
protagonista que narra na primeira pessoa: Um
Estranho Amor (1991), Os Dias do
Abandono (2002), A Filha Obscura
(2006). A autora, contrariamente às suas narradoras, mantém-se na sombra: sem
rosto, nem voz. (…)Tudo está electrificado neste campo tensíssimo que é a
escrita de Ferrante, de uma “clareza despojada” (p.13), segundo James Wood. O
que é dito transporta consigo tal carga, que é impossível pisar sem sentir um
estremecimento.» [Hugo Pinto Santos, «Time Out», 17/9/2014]
Sem comentários:
Enviar um comentário