«As histórias clínicas modernas
aludem ao sujeito numa frase rápida (“uma fêmea albina trissómica de 21 anos”)
que tanto se pode aplicar a uma ratazana como a um ser humano. Para recolocar o
sujeito humano no centro — o ser humano que sofre, que se aflige, que luta — é
necessário aprofundar a história clínica até que ela se transforme numa
narrativa ou conto. Só então teremos, para além do “o quê”, um “quem”, um ser
real, um paciente que se relaciona com a doença — um paciente que se relaciona
com o médico.» [Do Prefácio]
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