A jornalista
Maria Leonor Nunes entrevistou o escritor no último número do Jornal de
Letras, a propósito da recente reedição na Relógio D’Água de A Loucura
Branca, primeiro romance da Trilogia do Mal, encerrado com A Rapariga
sem Carne.
«JL: A Loucura
Branca começa com a notícia de alguém que se suicida e deixa um bilhete
dizendo que não suporta aquilo em que os outros se tornaram. As suas
personagens são acossadas por um mundo que se tornou insuportável?
Jaime Rocha:
O termo insuportável é preciso. As personagens estão num momento da vida em que
não entendem bem o que se está a passar e entram numa espécie de torpor, de
doença. É como se acordassem um dia, olhassem o espelho e dissessem: “Estou
doente.” A questão é descobrir porquê.»
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