«Alguém já tinha
dito que o mundo existe para acabar num livro. Woolf prefere sugerir que existe
— pelo menos o mundo tal como o conhecemos — para podermos ler muitos livros. Tal
foi, sem dúvida, o seu exemplo pessoal. Como tantos escritores, ela era uma
grande leitora, e os seus pensamentos sobre literatura não são menos
interessantes do que os mais interessantes dos seus romances. Aqui há textos
sobre Austen, Sterne, Conrad, Defoe, Hardy e Turgueniev; sobre as formas de
ler, a ficção moderna (com o devido crédito aos russos), a literatura do
sobrenatural, o romance gótico, os clássicos gregos, as mulheres na ficção
(enquanto personagens e enquanto autoras), a aete da biografia; sobre a experiência
de estar doente, opções profissionais; o cinema (uma visão algo redutora); e,
por fim, sobre o próprio ensaio enquanto género.» [Luís M. Faria, Expresso,
Atual, 21-06-2014]
24.6.14
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