O único romance escrito pela vencedora do Nobel da Literatura
2013 — Vidas de Raparigas e Mulheres — é uma obra perspicaz, honesta, «formal,
mas não factualmente autobiográfica», que nos conta a vida de uma jovem numa
zona rural de Ontário durante os anos 40.
Del Jordan vive no fim da Flats Road, na quinta de criação de
raposas do seu pai, onde os seus companheiros são um excêntrico solteiro amigo
da família e o seu rude irmão mais novo. Quando Del começa a passar mais tempo
na cidade, vê-se rodeada por mulheres: a sua mãe agnóstica, uma mulher teimosa
que vende enciclopédias aos agricultores; a inquilina da sua mãe, Fern
Dogherty; e a sua melhor amiga, Naomi, com quem partilha as frustrações e as
desenfreadas alegrias características da adolescência.
É através destas influências improváveis, e das suas
experiências com o sexo, o nascimento, e a morte, que Del explora as
contradições do que é ser uma mulher. O resultado é uma demonstração poderosa,
comovente e repleta de humor da consciência incomparável de uma escritora sobre
a vida de raparigas e mulheres.
«Ela faz parte dum punhado de escritores, alguns vivos,
outros mortos, que tenho em mente quando digo que a ficção é a minha religião.»
[Jonathan Franzen]
«É a escritora mais selvagem que já li. É também a mais
delicada, honesta e compreensiva.»
[Jeffrey Eugenides]
«Alice Munro tem a capacidade de movimentar personagens no
tempo como nenhum outro escritor consegue.»
[Julian Barnes]
«Ela é uma escritora de contos que... reimaginou o que um
conto poderia ser.»
[Lorrie Moore]
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