Em Lisboa, no
cinema Nimas, até Abril, e no Teatro do Campo Alegre, no Porto, a partir de
Fevereiro, serão exibidos dezassete filmes do realizador sueco.
Em 2012, a
Relógio D’Água publicou a autobiografia de Ingmar Bergman, em que o próprio
lança, em 1987, um olhar sobre a sua vida marcada por uma educação rígida, uma
imaginação fecunda e uma vida amorosa acidentada.
Através da
sua leitura vemos como foi um homem do teatro e do cinema, tendo vivido com intensidade
os seus momentos de crise e de graça.
Bergman
avalia sem autocomplacência as suas relações familiares, de amizade e amorosas,
e fala com lucidez dos seus encontros com actores como Laurence Olivier, Greta
Garbo ou Ingrid Bergman. Revela ainda episódios desconhecidos das filmagens de Morangos Silvestres, Mónica e o Desejo e Sonata de Outono.
A obra
testemunha as suas feridas e crises, mas também os seus momentos de felicidade,
iluminados pelo persistente fulgor da infância.
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