No JL de 16
de Outubro Maria João Martins escreve sobre Alice Munro, a propósito da
atribuição do Prémio Nobel de Literatura:
«Mas nunca
ascendeu ao estrelato nem alimentou o grande circo literário mundial. Os livros
de Munro nunca foram objecto de estrondosas campanhas de marketing, antes se
mantiveram como bons segredos partilhados entre pessoas que se querem bem. No
meu caso pessoal, conheci-a ao saber, por uma entrevista, que é a escritora
preferida da realizadora Sofia Coppola.»
No mesmo
texto pode ler-se um comentário de Margaret Atwood: «Não vemos o seu nome nos
cartazes das livrarias. Chega-se a ela como por acaso ou destino, mergulha-se no
livro a pensar: De onde veio Alice Munro? Porque não me disseram antes? Como
tal excelência parece ter vindo do nada?»
Pode ainda
ler-se a reacção de A. S. Byatt: «Esta foi a melhor notícia que a Academia
Nobel alguma vez me deu. Munro fez mais pelas possibilidades e pelo conto que
algum outro escitor que eu conheça.»
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