No
ípsilon de 16 de Agosto, António
Guerreiro escreve sobre Tojo – Poemas Escolhidos,
de Miguel-Manso.
«Há
um poema breve neste volume de poemas escolhidos, proveniente do livro Quando
Escreve Descalça-se (Trama, 2008) que vale como um programa e um ensaio de
auto-interpretação. Chama-se agora Palco (foi originalmente Proscénio)
e diz apenas isto: “o poema é antes de tudo/ um palco para gestos simples/ eu
rego as flores de Junho”. Gestos simples postos em cena, coreografados,
representados, elevados a um estado de apoteose que prescinde, no entanto, de
gestos enfáticos ─ eis uma descrição verosímil da poesia “espectacular” de
Miguel-Manso.»
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