5.4.13

Sobre Fala, Memória, de Vladimir Nabokov




Na Visão de 4 de Abril de 2013, Sílvia Souto Cunha escreve sobre Fala, Memória, de Vladimir Nabokov: «A prodigiosa memória do autor de Lolita emula a sua literatura — um fraseado aberto à musicalidade, aos jogos, ao artifício, ao vocabulário que nunca dececiona. (…) O nascimento em São Petersburgo, a infância protegida como filho mais velho e algo déspota, os estudos em Cambridge e a busca da identidade (entre escritor russo e anglo-saxónico), a partida para os EUA, e um sem-fim de considerações e confissões, são descritos com o distanciamento de quem se autoanalisa como se estudasse um lepidóptero: terna mas implacavelmente.»

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