Na Visão de 4 de Abril de
2013, Sílvia Souto Cunha escreve sobre Fala, Memória, de Vladimir
Nabokov: «A prodigiosa memória do autor de Lolita emula a sua literatura
— um fraseado aberto à musicalidade, aos jogos, ao artifício, ao vocabulário
que nunca dececiona. (…) O nascimento em São Petersburgo, a infância protegida
como filho mais velho e algo déspota, os estudos em Cambridge e a busca da
identidade (entre escritor russo e anglo-saxónico), a partida para os EUA, e um
sem-fim de considerações e confissões, são descritos com o distanciamento de
quem se autoanalisa como se estudasse um lepidóptero: terna mas
implacavelmente.»
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