5.4.13

Sobre Clarice Lispector





Na Visão de 4 de Abril de 2013, Sílvia Souto Cunha escreve sobre Clarice Lispector: «Ela foi a esfinge brasileira. A exposição A Hora da Estrela, dedicada a Clarice Lispector, inaugura hoje, 5 de Abril, no Museu Calouste Gulbenkian. (…) “Tornar um livro atraente é um truque perfeitamente legítimo. Prefiro, no entanto, escrever com o mínimo de truques”, defendia Clarice Lispector. Nos documentos pessoais, há listas feitas para a vida e para a escrita: para si, havia recomendações como “viver melhor as 24 horas do dia”, comprar “café turco”, “dar paz ao rosto”; para os seus livros, “ler tirando as palavras ‘modernas’”, “fazer mais limpo, mais gideano”. Estas anotações são uma das descobertas da mostra, tal como o é a carta dirigida ao então Presidente Getúlio Vargas, onde uma jovem Clarice se afirma como “uma russa de 21 anos de idade que está no Brasil há 21 anos menos alguns meses”, solicitando a naturalização.»



Dá-se ainda conta da publicação de quatro obras inéditas em Portugal que a Relógio D'Água editou nos últimos meses: O Lustre, Água Viva, Um Sopro de Vida (Pulsações) e A Descoberta do Mundo.

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