É uma
história que parece mentira e que parece verdade. Mas só é verdade num mundo de
quem gosta de inventar, como Ulisses, o cachorro. Os animais falam à sua
maneira. Ulisses conta com latidos histórias para a sua dona e aproveita para
nos contar a viagem que fez ao quintal da senhora Oniria, onde havia muitos
galos que cantavam felizes e galinhas que cacarejavam felizes e punham ovos.
Nesse quintal, havia também uma enorme figueira que não dava figos e que por
isso tinha inveja da alegria das aves. Um dia resolveu pedir ajuda a uma nuvem
negra, que era bruxa, para atrapalhar a vida dos galos e das galinhas. O que
aconteceu depois da conversa da figueira com a nuvem é o que Ulisses nos vai
contar.
Os coelhos
não pensam como nós, mas podem ter ideias e descobrir coisas. Eles compreendem
o mundo com o nariz. Franzindo e desfranzindo o nariz, Joãozinho, o coelho
pensante, cheirava ideias. A primeira ideia que cheirou foi uma maneira de
fugir da gaiola de ferro. Fugia sempre que não tinha comida. Mas depois tomou o
gosto pela liberdade e fugia para passear, descobrir o mundo e visitar a
namorada e os filhos. Ninguém até hoje foi capaz de explicar como conseguia sair
da gaiola. Quem sabe se franzindo bem o nariz também nós consigamos «cheirar»
alguma ideia e descobrir esse mistério…
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