No suplemento ípsilon do Público de 20 de
Julho, Francisco Valente escreve sobre Lanterna Mágica, de Ingmar
Bergman:
«Lugares e personagens são então revisitados em capítulos que
não obedecem a uma cronologia, mas às sensações que se guardaram dos seus momentos,
revividos por um autor — um génio, ou como se queira chamar a Bergman — que se
reduz à confissão mais humana possível: o medo e o falhanço com que lidou com a
sua família, os seus casamentos e os seus filhos (tantos os filhos reais como
os filmes e as encenações), preso à insatisfação (ou à neurose) de viver uma
vida mortal, finita, logo sem propósito.»
Sem comentários:
Enviar um comentário