Na revista Os Meus Livros de Dezembro de 2011, David Copperfield, de Charles Dickens, é uma das sugestões para as prendas ideias, «para ler e acreditar»: «Mundialmente considerado como um dos grandes escritores, Charles Dickens integra aquela estirpe de criadores que deixa a sua marca e influencia muitos outros. Uma nova edição de um dos seus títulos emblemáticos, David Copperfield, pela mão da Relógio D’Água, convida-nos a regressar à história de um rapaz inesquecível.»
Na secção de críticas, Sara Figueiredo Costa escreve sobre Mais Um Número de Feira, de Tom Robbins: «… uma narrativa que atravessa os anos 60 em tom de documentário sem guião prévio, mas que é, sobretudo, uma reflexão sobre o modo como a sociedade e a religião interagem e sobre a facilidade com que se tomam os dogmas filosóficos como verdades absolutas», uma obra em que são destacados como prós «o ritmo, incansável e tão devedor da oralidade como dos estupefacientes; o mosaico de narrativas, essencial para a composição geral».
Na mesma secção, Ruben P. Ferreira escreve sobre Crítica da Razão Cínica, de Peter Sloterdijk, em que o autor «analisa o curso do movimento pós-fractura das Luzes, de como o Homem se abreviou num molde tão ou mais complexo, desencadeando a formação de um conjunto considerável de superestruturas internas, investimento numa energia vital que capacita os autores, os políticos, os sociólogos, o mortal comum em que crescendo estagna perante a oposição do real».
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