Na Visão de 15 de Dezembro Sílvia Souto Cunha apresenta três novas obras de Gonçalo M. Tavares, entre as quais Canções Mexicanas, da Relógio D’Água: «Este livro é um corrupio na megalópolis. Fragmento (alucinações?), alta quilometragem em curtas-metragens vividas por um “eu” indeterminado, que usa os óculos do autor. Ao leitor cabe inspirar e correr ao lado. (…) Sem tropeçar em Dom Casimiro, o matador que coleciona cruzes na casa de oito metros quadrados. Ou sem esquecer Maria, salva da mãe agressora pela lei de proteção dos animais (…).»
No Diário de Notícias de 16 de Dezembro, Joana Emídio Marques entrevista Gonçalo M. Tavares. Canções Mexicanas «é uma ficção fragmentária sobre um homem inquieto que mergulha numa cidade que [diz o autor] “não tem rios de água mas sim de gente. Gente que anda, que protesta, que reza, que cai, que morre. Onde o perigo é latente e obriga a uma hiperatenção a cada pormenor, sob pena de não se conseguir sobreviver-lhe”».
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