3.5.24

Sobre O Barão, de Branquinho da Fonseca

 


«Emblema? Símbolo? Mito? O Barão é tudo isso; mas antes de tudo isso, independentemente de todos esses valores que lhe são dados pelo meio, pela raça, pelo tempo (utilizemos, já agora, sem rebuço, a trípode do velho Taine!), é um ser concreto, que nos parece “de carne e osso” pelo modo como a estrutura da novela o apresenta, gradualmente o desoculta, incompletamente o ilumina; é um ser que nos perturba, e revolta, e comove, com os seus defeitos e as suas qualidades, as suas obsessões, os seus sonhos, a sua índole pessoal e intransmissível… Daí, a incomparável espessura que ele tem como criação romanesca.

E, todavia, O Barão não é apenas o Barão.» [Do Prefácio de David Mourão-Ferreira]


O Barão, de Branquinho da Fonseca, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-barao-pre-publicacao/

De Branquinho da Fonseca, a Relógio D’Água publicará em breve o volume de contos Rio Turvo.

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