3.4.24

Sobre Contos, Parábolas, Fragmentos, de Franz Kafka

 


«Trago esta semana, no ano do centenário da morte de Kafka, um livro que reúne pela primeira vez em edição portuguesa os textos mais curtos, ficam de fora novelas, romances. Os textos mais curtos de um autor central no cânone literário do século XX. […]

A maior parte desta prosa estava inédita quando Kafka morreu em 1924 e é sabido que o autor queria que isto fosse tudo destruído. Felizmente, Max Brod, a quem ele deu ordens para queimar a papelada, não obedeceu às últimas vontades do amigo, salvando, para a literatura, para todos nós,

uma obra literária essencial. Deste volume só cerca de um terço corresponde a textos publicados em vida por Kafka, tudo o resto é póstumo. […]

É sempre com espanto que se lê o que ele nos deixou, o que ele nos trouxe no que escreveu, aquilo que continua a revelar-nos em cada um destes textos é, parece-me, uma consciência aguda de que o mundo, apesar da nossa tentativa permanente de lhe dar sentido, é um lugar profundamente ininteligível.» [Carlos Vaz Marques, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, SIC Notícias, 30/3/2024: https://sicnoticias.pt/video/2024-03-30-Ministro-da-profunda-estupefaccao-ministro-das-dissolucoes-e-ministro-do-acordo-bd068a22]


Contos, Parábolas, Fragmentos (tradução de António Sousa Ribeiro) e outras obras de Franz Kafka estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/franz-kafka/

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