28.1.24

De Pippi Sobe a Bordo, de Astrid Lindgren


 

«Se um forasteiro viesse à cidadezinha sueca e um dia calhasse passar por um certo lugar dos arredores, veria a Casa Villekulla. A casa não tem muito que se veja: é mais uma casa velha, a cair, no meio dum jardim cheio de ervas daninhas, mas o forasteiro talvez pudesse parar e perguntar-se quem vivia ali e por que razão estava um cavalo no alpendre.

“Pergunto-me por que razão a mãe daquela menina a não mete na cama. As outras crianças, a estas horas, já dormem a sono solto.”

Se a menina viesse ao portão — e de certeza que viria, pois ela gosta de falar com as pessoas —, então teria a possibilidade de olhar bem para ela, e provavelmente pensaria:

“Nunca vi uma criança tão ruiva e com tantas sardas.”»


Pippi Sobe a Bordo (trad. de Carlos Leite) e outras obras de Astrid Lindgren estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/astrid-lindgren/

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