Os Inquietos é um livro sobre as conversas e recordações que a narradora preservou do seu pai, o realizador e encenador Ingmar Bergman.
Ela era a mais nova de nove filhos. Todos os verões, quando era ainda rapariga, visitava-o na sua casa de pedra rodeada de bosques e papoilas, na remota ilha de Fårö, no mar Báltico, onde ele procurara refúgio nos seus últimos anos de vida.
Quando se tornou adulta, ele era já um velho. Bergman considerou a hipótese de escrever um livro sobre os seus últimos anos, porque receava perder a memória e a lucidez. Tentaram escrevê-lo em conjunto. Ela fazia as perguntas e ele respondia, já com dificuldade.
Sete anos depois da morte de Bergman, Linn Ullmann encontrou coragem para escutar as gravações que fizera e preencher as lacunas com as suas memórias, recriando a história do seu pai, da sua mãe e de si própria.
Os Inquietos é uma elegia sobre a memória e a perda, a identidade e a arte, e também sobre a linguagem e as narrativas que compõem uma vida. E aceita que «não se pode saber muito sobre a vida das outras pessoas, em especial dos próprios pais».
«Uma história familiar tocante e maravilhosa.» [Lydia Davis]
«Há muito que admiro a ficção de Ullmann. Os Inquietos é a sua obra-prima.» [Claire Messud]
«Um livro belíssimo sobre a emoção e a arte da memória.» [Siri Hustvedt]
Os Inquietos, de Linn Ullmann (tradução do norueguês de João Reis), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-inquietos-pre-venda/
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