Prosa sonoramente pensada e partida para ser lida em voz semialta, como a define Gonçalo M. Tavares, eis o livro As Botas de Mussolini.
Livro que é o início de uma História Fragmentada do Mundo e que parte da análise de notícias do século XXI e da memória de personagens e factos históricos. Nas suas páginas aparece Robespierre, um dos expoentes da Revolução Francesa; Turing, génio do detalhe e dos números; a mão do jovem pintor Hitler e a biografia da sua sobrinha, Geli Raubal, por quem o ditador se terá apaixonado; o grande incêndio em 1923, em Tóquio, e a voz do imperador Hirohito do Japão, quando, pela rádio, decretou a rendição do seu país; a tragédia do arquiteto Frank Lloyd Wright e as loucuras do saltimbanco Joseph L. Greenstein, que vagueou pelas feiras americanas do século xx; a vida turbulenta de Malcolm X; o reator atómico de Enrico Fermi, ligado à bomba atómica; a veloz tragédia de Marilyn Monroe; e o imponente dedo de Tito, presidente da Jugoslávia; o dia em que o Muro de Berlim foi erguido e o sanatório de Nietzsche; o julgamento de um nazi, em 2020, já com 93 anos; e as altas botas de Mussolini, o ditador italiano.
São flashes, pequenos fragmentos, apontamentos.
As Botas de Mussolini e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/
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