Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Lapvona, de Ottessa Moshfegh, tradução de Marta Mendonça
Numa povoação medieval fustigada por desastres naturais, um pastor órfão de mãe torna-se o improvável centro de uma luta pelo poder que põe à prova todo o tipo de fé.
O pequeno Marek, o filho abusado e delirante do pastor da aldeia, nunca conheceu a mãe; o pai disse-lhe que ela morreu no parto. Um dos poucos consolos da vida de Marek é a sua relação com a parteira cega da aldeia, Ina, que o amamentou quando ele era bebé, como fazia com tantas outras crianças. Ina possui uma habilidade única para comunicar com o mundo natural. O seu dom muitas vezes concede-lhe conhecimentos sagrados em níveis que estão muito além dos alcançados por outros aldeãos, por mais religiosos que sejam. Para algumas pessoas, a casa de Ina na floresta fora da aldeia é um lugar a temer e evitar, um lugar sem Deus.
Entre eles está Barnabas, o padre da cidade e lacaio do senhor e governador Villiam, cuja mansão no topo de uma colina contém uma acumulação de riquezas. A necessidade desesperada das pessoas de acreditar que existem poderes capazes de generosidade é submetida a um teste cruel por Villiam e pelo padre, especialmente num ano de seca e fome extremas. Quando o destino põe Marek em violenta proximidade com a família do senhor, novas e ocultas forças perturbam a velha ordem. No final do ano, a fronteira que separa a cegueira e a visão, a vida e a morte, o mundo natural e o mundo espiritual provará ser muito ténue.
Esta obra e O Meu Ano de Repouso de Repouso e de Relaxamento (trad. Ana Falcão Bastos) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ottessa-moshfegh/
Sem comentários:
Enviar um comentário